Mesa Inter-religiosa de Roma.  Concurso para um “quarto de silĂȘncio” no hospital

Mesa Inter-religiosa de Roma. Concurso para um “quarto de silĂȘncio” no hospital

Roma (NEV), 13 de julho de 2017 – AtĂ© 10 de outubro de 2018, hĂĄ tempo para enviar solicitaçÔes para a criação de espaços de meditação, silĂȘncio e oração abertos a todas as religiĂ”es nos hospitais San Filippo Neri e Santo Spirito de Roma.

O concurso, em parceria com a Mesa Inter-religiosa de Roma, que hå vinte anos se empenha em difundir uma abordagem multicultural e inter-religiosa, conta com a colaboração da Ordem dos Arquitetos de Roma e da Província.

“A iniciativa surge no seguimento da particular atenção que a ASL Roma 1 dedica Ă  humanização dos cuidados hospitalares, e Ă  participação das associaçÔes de voluntariado e confissĂ”es religiosas na melhoria do acolhimento e respeito pelos direitos das pessoas”, lĂȘ-se no comunicado ontem divulgado.

A participação no concurso estå reservada a arquitetos e engenheiros da União Europeia, incluindo juniores, devidamente inscritos nos respetivos registos profissionais.

A Mesa Inter-religiosa de Roma foi estabelecida em 2001 com um memorando de entendimento entre a Coordenação das Igrejas Valdenses, Metodistas, Batistas, Luteranas e Sanitårias de Roma juntamente com a Prefeitura de Roma, a comunidade judaica de Roma, o Centro Cultural Islùmico da Itålia , Fundação Maitreya da União Budista Italiana, da União Hindu Italiana e da comunidade Ortodoxa Romena.

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Alemanha.  A igreja Ă© o futuro.  “VĂĄ e veja!”

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Roma (NEV), 2 de outubro de 2020 - A Alemanha se prepara para o 3Âș Kirchentag ecumĂȘnico, programado para 12 a 16 de maio de 2021 em Frankfurt. Este evento, entre os mais significativos do gĂȘnero, reuniu centenas de milhares de pessoas de diferentes tradiçÔes religiosas e convidados internacionais nas Ășltimas ediçÔes. Enquanto isso, a Igreja EvangĂ©lica na Alemanha (EKD) estĂĄ lançando uma campanha sobre o futuro da igreja na qual convida os participantes a participar, propor e comentar alguns dos grandes temas que acompanham a sociedade e as igrejas. O grande encontro ecumĂȘnico na Alemanha tem como tĂ­tulo “Ide e vede!”, inspirado no versĂ­culo bĂ­blico do Evangelho de Marcos (6:38), e acontecerĂĄ de forma reduzida devido Ă  pandemia de covid-19. Os organizadores protestantes e catĂłlicos esperam a presença de cerca de 30.000 pessoas em Frankfurt, com um programa presencial e virtual e em streaming. “O Terceiro Kirchentag EcumĂȘnico Ă© necessĂĄrio, especialmente agora – declarou o protestante presidente do evento, Bettina Limperg -. DiĂĄlogo, amizade, discussĂŁo e conflito tambĂ©m precisam de espaço na arena pĂșblica”. O presidente catĂłlico do evento, Thomas Sternberg, falando da mudança que a pandemia estĂĄ trazendo para o mundo, antecipou que em breve serĂĄ apresentado um plano de saĂșde e segurança: “Podemos organizar o Kirchentag ecumĂȘnico com responsabilidade, cuidado e de uma maneira nova; ao mesmo tempo serĂĄ um Kirchentag autĂȘntico e intenso”. Enquanto isso, a EKD, com a campanha “A igreja Ă© o futuro”, tenta dar um novo impulso Ă s reflexĂ”es sobre a fĂ© “numa sociedade em evolução caracterizada pela digitalização, pluralização e individualização”. Viver e transmitir a fĂ© neste contexto Ă© possĂ­vel “sĂł se a Igreja mudar tambĂ©m”, de forma aberta, flexĂ­vel e contemporĂąnea. A discussĂŁo Ă© aberta e gira em torno de diferentes ĂĄreas, desde a fĂ© atĂ© o papel das igrejas no espaço pĂșblico. A impressĂŁo Ă© que o debate na Alemanha Ă© vivo e vital, em um paĂ­s onde a uniĂŁo entre Estado e religiĂŁo Ă© fortemente sentida. “HĂĄ um paradoxo – diz Ă  AgĂȘncia NEV Cynthia Sciuto, jornalista e ensaĂ­sta radicado em Frankfurt –; se por um lado aqui na Alemanha parece que a distinção entre Estado e Igreja estĂĄ consolidada, com uma polĂ­tica 'autĂŽnoma', ao mesmo tempo hĂĄ uma forte relação no tecido social com a religiĂŁo como fato pĂșblico, ao invĂ©s de privado. AlĂ©m disso, o debate envolvendo as igrejas ocorre de forma menos 'clerical' do que na ItĂĄlia, mas aqui Ă© mais difĂ­cil falar de 'laicidade'”. Alemanha de Martinho Lutero parece querer estar em primeiro plano em vĂĄrios nĂ­veis: por exemplo, hoje em dia estĂĄ muito viva a discussĂŁo sobre a hospitalidade eucarĂ­stica, ou seja, a possibilidade de celebrarmos juntos a "santa ceia" (protestante) e a eucaristia (catĂłlica). A Congregação Romana para a Doutrina da FĂ© enviou um retumbante "nĂŁo" ao documento do Grupo de Trabalho EcumĂȘnico CatĂłlico-Protestante (ÖAK), que afirma que a participação mĂștua na Eucaristia Ă© teologicamente justificada. O documento estava em discussĂŁo na assemblĂ©ia plenĂĄria da conferĂȘncia episcopal alemĂŁ. No 3Âș Kirchentag EcumĂȘnico, catĂłlicos e protestantes poderĂŁo "estar juntos Ă  mesa do Senhor"? Algumas igrejas jĂĄ o fazem, inclusive na ItĂĄlia. Para saber o que vai acontecer em Frankfurt em maio de 2021, sĂł falta "ir e ver". Cinzia Sciuto Ă© jornalista e ensaĂ­sta, editora da "MicroMega". Autor de “NĂŁo hĂĄ fĂ© que resista. Manifesto secular contra o multiculturalismo” (Feltrinelli, 2018; nova edição revisada em 2020), recĂ©m-lançado em alemĂŁo para Rotpunktverlag. Ela lida principalmente com direitos civis, secularismo e feminismo. ...

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A ConcĂłrdia de Leuenberg nas palavras de Mario Fischer

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O SecretĂĄrio Geral da ComunhĂŁo das Igrejas Protestantes na Europa (CCPE-GEKE), Mario Fischer. foto CELI Roma (NEV), 3 de maio de 2023 – O SecretĂĄrio Geral da ComunhĂŁo das Igrejas Protestantes na Europa (CCPE-GEKE), MĂĄrio Fisherfalou em 28 de abril passado durante o SĂ­nodo da Igreja EvangĂ©lica Luterana na ItĂĄlia (CELI), em Catania. Fischer dedicou um extenso discurso ao 50Âș aniversĂĄrio do "Acordo de Leuenberg", assinado em 16 de março de 1973. Assim chamado pelo nome da cidade suíça perto de Basel onde este ato foi assinado, o Acordo representa o reconhecimento mĂștuo e a superação de conflitos histĂłricos divisĂ”es entre luteranos e reformados, um passo importante em um processo que levou Ă  formação, em 2003, do prĂłprio CCPE. Partindo de alguns dados histĂłricos, Fischer falou da estrutura e das atividades da ComunhĂŁo e dos desafios atuais. O CCPE reĂșne diferentes igrejas evangĂ©licas: Luterana, Reformada, Igrejas Unidas. 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Se dissermos que temos a mesma base, o mesmo entendimento do evangelho, a mesma doutrina da justificação, se dissermos isso tambĂ©m podemos dizer que pertencemos Ă  mesma igreja que Jesus Cristo. E que os sacramentos sĂŁo o batismo e a Santa Ceia. Portanto, hoje nĂŁo estamos mais presos Ă s condenaçÔes doutrinĂĄrias do sĂ©culo XVI”. SĂŁo aqueles que querem permanecer divididos que devem explicar por que querem permanecer divididos. Quem quiser estar em comunhĂŁo eclesial, disse Fischer, nĂŁo precisaria dar explicaçÔes. Este Ă© o ambiente em que nasceu ConcĂłrdia, que certamente nĂŁo nega questĂ”es em aberto ou explicaçÔes sobre como alcançar a comunhĂŁo eclesial. A ideia nĂŁo Ă© formar uma “superigreja”, mas sim reunir igrejas mantendo-se independentes: “nĂŁo queremos a mesma liturgia, mas apesar disso somos uma igreja unida”. Como uma comunidade ecumĂȘnica inteira, ele disse novamente, todas as igrejas cristĂŁs devem ser independentes, mas em comunhĂŁo. Entre os pontos-chave da Concord, segundo Fischer, estĂŁo o testemunho e o serviço ao mundo. Precisamos de "trabalho teolĂłgico contĂ­nuo, mesmo em controvĂ©rsias"; vocĂȘ precisa de uma organização; precisa de diĂĄlogo. “NĂŁo estou falando de um diĂĄlogo ecumĂȘnico – disse o secretĂĄrio -. Nos diĂĄlogos hĂĄ muitos documentos, uma espĂ©cie de mausolĂ©u do ecumenismo. No Concordia era importante começar com um ato performativo. O documento era apenas uma espĂ©cie de 'contrato de casamento'. Uma vez inscritos, precisĂĄvamos de tempo para nos conhecermos e crescermos juntos. 50 anos Ă© pouco tempo para as igrejas. NĂŁo importa se nĂŁo concordamos em tudo, nĂŁo importa se temos uma toga preta ou branca, isso sĂŁo assuntos secundĂĄrios. A identidade Ă© importante, mas nĂŁo afeta o fato de ser cristĂŁo”. A ConcĂłrdia de Leuenberg, portanto, diz que a consagração Ă© mutuamente reconhecida. Assim como a comunhĂŁo no culto e a vontade de assumir posiçÔes evangĂ©licas e atuar conjuntamente, na Europa e localmente, nas questĂ”es Ă©ticas. ConcĂłrdia representa um lugar de reflexĂŁo teolĂłgica comum, um nĂ­vel avançado de conversação, inclusive doutrinĂĄria, que depois Ă© relatada e discutida nas assemblĂ©ias gerais e depois trazida de volta para as igrejas. A comunhĂŁo eclesial Ă© o instrumento atravĂ©s do qual se pode discutir, orientar e consultar sobre qual Ă© a compreensĂŁo da igreja a nĂ­vel global, sobre o que as igrejas evangĂ©licas e protestantes podem trazer para o diĂĄlogo ecumĂ©nico. O site Concordia coleta, por exemplo, materiais em vĂĄrios idiomas. Entre eles, hinos em cerca de 20 idiomas europeus e manuais sobre como celebrar um batismo em outro idioma. “As traduçÔes exigem os termos certos – explicou Fischer -. Como vocĂȘ responde em inglĂȘs quando se casa? 'Sim, eu vou' ou 'Sim, eu faço'? Podem parecer coisas pequenas, mas sĂŁo importantes." A ConcĂłrdia de Leuenberg trata tambĂ©m da promoção da unidade dos cristĂŁos, do diĂĄlogo com o DicastĂ©rio pontifĂ­cio, promove diĂĄlogos com as Igrejas ortodoxas e anglicanas, com as Igrejas da migração, como a Igreja Presbiteriana da Coreia, a do Gana, com a Igreja protestante malgaxe, muito relevante na França, e com as igrejas evangĂ©licas da NigĂ©ria, que tem muitos membros na Holanda e Holanda. SĂŁo muitos os projectos realizados, pelos ĂłrfĂŁos, pelos direitos humanos, para levar a voz evangĂ©lica Ă  Europa a nĂ­vel institucional, para informar as igrejas nos contextos locais, sobre os mais diversos temas, desde o fim da vida, Ă  sexualidade, Ă  casamentos, Ă s famĂ­lias. E, ainda, seminĂĄrios teolĂłgicos, com envolvimento dos jovens, trabalhos a nĂ­vel internacional, publicaçÔes
 Fischer tambĂ©m falou de "teologia da diĂĄspora", perguntando-se "o que podemos aprender? O que Ă© a igreja? As minorias resistem se tiverem relaçÔes e colaboraçÔes internacionais”. O CCPE tem 95 igrejas membros, representando 40 milhĂ”es de pessoas na Europa, incluindo 20 milhĂ”es na Alemanha. O convite de Fischer Ă© “Melhor fazer menos”, ou seja, “concentre-se em poucas coisas, dividindo as tarefas, para unir os poucos recursos e, assim, ter grande margem de ação”. Como serviço das igrejas e para as igrejas, Fischer tambĂ©m pediu que continuemos nos informando e divulgando o que as igrejas jĂĄ estĂŁo fazendo: do pluralismo Ă  aceitação, sĂŁo muitos os temas em que nossas igrejas tĂȘm feito muito. Entre eles, “a migração, mesmo dentro da Europa, e as diferentes lĂ­nguas. Nossas estruturas eclesiĂĄsticas terĂŁo que lidar com isso, com forças de trabalho e identidades que se misturam. Temos que dar uma 'pĂĄtria' para as pessoas, nas igrejas. Depois, hĂĄ a questĂŁo dos jovens e como a Igreja Ă© vivida em diferentes paĂ­ses. Na RomĂ©nia. Na Hungria. Na EscandinĂĄvia
 Finalmente, a secularização. Grande tema de nosso tempo e das geraçÔes futuras, que como igrejas devemos ter em mente”. ...

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O Conselho da FCEI visita a Casa das Culturas de Scicli

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Roma (NEV), 23 de junho de 2023 – A partir de hoje, o Conselho da Federação das Igrejas EvangĂ©licas da ItĂĄlia visita Scicli, na Casa das Culturas, um dos projetos do programa de refugiados e migrantes da mesma federação de protestantes. Nos prĂłximos dias, os vereadores se encontrarĂŁo com os operadores, voluntĂĄrios e associaçÔes que gravitam em torno da estrutura nascida na cidade da provĂ­ncia de Ragusa em 2014. O centro acolhe atualmente trinta pessoas que chegaram Ă  ItĂĄlia pelos corredores humanitĂĄrios, um dos as iniciativas das igrejas evangĂ©licas, com Tavola Valdese, Diaconia Waldens e graças Ă  contribuição do Otto per mille Waldensian, um dos principais financiadores. No passado mĂȘs de janeiro, todo o corpo executivo da FCEI visitou as instalaçÔes de Rosarno e nos prĂłximos meses vai tambĂ©m conhecer os outros polos da Mediterranean Hope “no terreno”. O Conselho da FCEI Ă© o ĂłrgĂŁo executivo da Federação. ReĂșne-se pelo menos 6 vezes por ano e Ă© responsĂĄvel pela condução dos negĂłcios e administração do dia-a-dia. O Conselho Ă© responsĂĄvel pela execução das resoluçÔes da Assembleia para a prossecução dos fins da Federação; gere a relação laboral com os colaboradores, o funcionamento dos gabinetes e serviços; administra o patrimĂłnio da FCEI, elabora os balanços a submeter Ă  aprovação anual da Assembleia, recebe e prepara os pedidos de admissĂŁo Ă  FCEI a submeter Ă  aprovação da Assembleia. Eleito a cada trĂȘs anos por maioria de votos da Assembleia, o Conselho Ă© composto pelo Presidente e seis conselheiros. Os membros do Conselho em exercĂ­cio, eleitos pela XX Assembleia, sĂŁo: Richard Kofi Ampofo (Metodista), Maria Antonieta Caggiano (luterana), Pedro Ciaccio (Metodista), Free Ciuffreda(valdense), Sara Comparatti (batista), Luca Longo (ExĂ©rcito da Salvação). o presidente Ă© Daniele Garrone (valdense). Aqui um serviço do protestantismo na Casa das Culturas de Scicli. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.