Mensagem das igrejas ao G20 sobre ética e economia

Mensagem das igrejas ao G20 sobre ética e economia

Mara Luz, Christian Aid; Carlos Rauda, ​​ACT; Humberto Shikiya, CREAS; Thomas Kang, foto do CEC Leonardo Godoy/Christian Aid retirada do site do CEC

Roma (NEV), 24 de maio de 2018 – Nos dias 17 e 18 de maio, em São Paulo, Brasil, foi realizado o terceiro “Diálogo sobre ética e economia” entre representantes de várias confissões religiosas, teólogos, economistas e especialistas em desenvolvimento e ecumênicos. O objetivo do encontro é a elaboração de um documento para os líderes do G20 que se reunirão na Argentina no final deste ano.

O economista Thomas Kang, membro do Comitê Central do Conselho Mundial de Igrejas (CEC), que moderou uma das sessões, disse: “Igrejas e organizações religiosas podem contribuir para o diálogo sobre essas questões, pois se é verdade que a expertise técnica de os economistas, também é verdade que não basta discutir quais políticas melhoram a vida das pessoas. O conhecimento da realidade local e a reflexão teológica podem desempenhar um papel importante no debate público sobre o desenvolvimento, levando em consideração outras dimensões além da renda e da riqueza”.

O terceiro Diálogo sobre Ética e Economia segue-se a dois encontros anteriores, convocados pelo escritório latino-americano da Christian Aid juntamente com o Centro Ecumênico Regional de Aconselhamento e Serviço (CREAS), Caritas, Globethics, Universidade de Buenos Aires – Programa Internacional de Democracia, Sociedade e novas economias e outras organizações ecumênicas comprometidas com as questões de direitos, justiça e solidariedade.

Entre os temas abordados, as desigualdades estruturais e a justiça de gênero, oextrativismo e desenvolvimento humano inclusivo, sistemas de proteção social, automação e proteção do trabalho, finanças internacionais.

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Foto do Centro de Estudos e Pesquisa IDOS Roma (NEV), 18 de outubro de 2022 – Está de volta o encontro com a apresentação do Dossiê Estatístico de Imigração 2022. O evento será realizado no dia 27 de outubro, às 10h30, no Nuovo Teatro Orione, em Roma, e será aberto com a introdução do moderador da Mesa Valdense, Alessandra Trotta, cuja fala será seguida da projeção de um vídeo. O conteúdo do Dossiê será então ilustrado por Luca Di Sciullopresidente do Centro de Estudos e Pesquisas IDOS. Entre as prévias do Dossiê Estatístico de Imigração 2022 publicadas nos comunicados de imprensa do IDOS, lemos trechos de um relatório sobre o que deu errado no acolhimento de ucranianos e sobre a situação dos trabalhadores imigrantes na Itália. “Se eles pudessem não apenas trabalhar mais horas regularmente – declara em comunicado de Sciullo – dado que o subemprego muitas vezes esconde um black job contextual, mas também o acesso a profissões mais qualificadas, com contratos mais estáveis ​​e proteção efetiva, seria valorizado um potencial ainda hoje mortificado, embora extremamente precioso nesta fase de crise global. Um potencial que beneficiaria, além dos imigrantes, todo o sistema do país, pois diminuiria a economia subterrânea e a evasão, aumentaria ainda mais a arrecadação em impostos e contribuições, tornaria a economia italiana mais transnacional e competitiva”. Estão programados discursos aprofundados de vários convidados. Entre eles, o jornalista Eleanor Camillio professor de sociologia das migrações Maurizio Ambrosini, Paulo de Nardis, presidente do Instituto de Estudos Políticos “S. Pio V” que encerrará o evento e Cláudio Paravatidiretor do Centro de Estudos e da revista Confronti e apresentador do Protestantismo, para coordenar a apresentação. O Dossiê será apresentado, assim como em Roma, simultaneamente em todas as regiões e províncias autônomas, a entrada é gratuita e um exemplar do volume será distribuído gratuitamente a cada participante. A programação completa da iniciativa está disponível neste link. ...

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