Par ou ímpar?  Uma questão de gênero.  19 de agosto com a Diaconia

Par ou ímpar? Uma questão de gênero. 19 de agosto com a Diaconia

Roma (NEV), 10 de agosto de 2023 – Está tudo pronto para a 15ª edição do “Frontiere Diaconali”, evento organizado anualmente pela Comissão Sinodal para a Diaconia (CSD-Waldensian Diaconia) na véspera da abertura do Sínodo dos Metodistas e igrejas valdenses.

O título do evento deste ano é “Par ou Ímpar? Uma questão de gênero”. O tema foi escolhido, escrevem os organizadores, “à luz da recente aquisição de Certificação UNI/PdR 125”, a certificação sobre igualdade de gênero. Este importante reconhecimento diz respeito ao compromisso com a inclusão e o empoderamento feminino no ambiente de trabalho. Esta é a norma nacional dedicada à igualdade de género, em cumprimento das indicações da União Europeia.

Para a diaconia valdense, a igualdade de gênero é um tema “muito atual, com particular atenção à sua decadência no mundo do trabalho”.

Encontro, portanto, para sábado, 19 de agosto, às 17h15, no templo valdense de Torre Pellice, na província de Turim.


Plano

Saudações introdutórias do Presidente da Diaconia Valdense, pároco Francisco Sciotto

Mensagem da Presidente da Federação das Mulheres Evangélicas da Itália (FDEI), pároca Mirella Manocchio

Seguindo, Mônica Fabbrimoderador do encontro e membro do CSD e do Comitê de Igualdade da Diaconia Valdense, dialogará com Alexandre Rizzopesquisador do Instituto Nacional de Análise de Políticas Públicas.

Fabbri e Rizzo se juntarão Marzia Disarò E Miriam Mourgliamembros do Comitê de Igualdade da Diaconia, para falar sobre o compromisso do CDS neste setor e pensar em estímulos e perspectivas futuras.

“O evento também será uma oportunidade para ilustrar o novo documento da Diaconia Valdense sobre o meio ambiente ‘Meio ambiente, desejos e consumo. Em busca do bem ecossustentável da cidade’, – releia em site –: com uma breve entrevista com Stephen Bertuzzi E Silvia Davidintegrantes do grupo de trabalho sobre meio ambiente.

O encontro será concluído com a apresentação de dois novos números da série “I Quaderni della Diaconia”: “Par ou ímpar? Uma questão de gênero” e “Ambiente, desejos e consumo”. Segue-se o lanche oferecido pela Diaconia Valdense.

Faça o download do poster com o programa completo.

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Roma (NEV), 27 de março de 2020 - Um protocolo que mantém "juntos os motivos de saúde e os dos entes queridos" e permite que muitas pessoas que vão sozinhas aos hospitais, sem o conforto de seus entes queridos, morram com dignidade. É o que pede um grupo de reflexão de teólogos evangélicos e católicos numa “Carta sobre a dignidade de morrer em tempo de coronavírus” dirigida “aos cidadãos, com particular referência às autoridades competentes”. Segundo os signatários, “ninguém merece morrer sozinho, nem mesmo numa situação como a atual, sob a chantagem do sacrifício pelo bem de seus entes queridos”. Por isso “tal como os profissionais de saúde, com a devida prudência, podem abordar os moribundos”, assim deveria ser possível elaborar um protocolo que preveja “a presença de um familiar”. Abaixo, a íntegra da carta aberta: “A morte entrou em nossas casas. Todos os dias recebemos com consternação os números de mortes pelo vírus. Assistir ao telefone, ler e ouvir as notícias tornou-se um boletim de guerra. Números desproporcionais. Por trás do anonimato dos números existem rostos, nomes, histórias, pessoas que cruzaram nossas vidas: nossos pais, parentes, amigos, colegas e conhecidos. Muitos deles viveram a tragédia de morrer sozinhos, sem o amor de seus entes queridos. Pode acontecer conosco também. O vírus ataca indistintamente. Também pode acontecer de nos encontrarmos no hospital, sozinhos, sem a presença de um familiar. A gente pensa na própria morte com medo, mas agora a ideia de ter que enfrentá-la na solidão, sem a possibilidade de se despedir dos entes queridos, parece ainda mais terrível. Sabemos que a unidade de terapia intensiva sempre foi um local proibido para visitas; e que em tempos de epidemia, os cuidados tornam-se ainda mais rigorosos. No entanto, no debate democrático que não deve falhar mesmo nesses momentos de emergência, gostaríamos de chamar a atenção para a perda do caráter humanizador do morrer, sem o qual o moribundo fica na solidão afetiva. Quem morre sozinho não tem a possibilidade de fazer ouvir a sua voz, os seus últimos desejos. No máximo, ele pode entregá-los ao pessoal médico. Uma medida de humanidade em uma sociedade civil é dada protegendo os mais fracos, dando voz aos que não têm voz. Acreditamos que também este tem o caráter emergencial que move as decisões dos dias de hoje. Pedimos, portanto, que este aspecto seja seriamente questionado e que se tente formular um protocolo que combine as razões de saúde com as de sofrimento. Será mesmo impensável pensar que um ente querido, no pleno cumprimento das normas sanitárias, possa estar presente para acompanhar um familiar no delicado momento da transição da vida para a morte? Pode-se, com dificuldade, aceitar a solidão do enterro: passada a emergência, pode haver gestos públicos de luto. Mas para aqueles que morrem, os tempos não podem ser adiados: há apenas um momento. Ninguém merece morrer sozinho, nem mesmo numa situação como a atual, sob a chantagem do sacrifício pelo bem de seus entes queridos. Assim como o pessoal de saúde, com a devida cautela, pode abordar o moribundo, também, a nosso ver, é preciso pensar em prever a presença de um familiar. Apelamos, portanto, à inteligência alerta e criativa daqueles que se preocupam em promover a dignidade de viver e morrer para todos. Na emergência, junto com a excelência sanitária e a governança política da situação, destacamos também uma clara atenção ao perfil humano das vítimas da epidemia“. Os signatários: Lídia Maggi; Paolo Squizzato; André Grillo; Fábio Corazzina; Cristina Arquidiácona; Abril Máximo; Paulo Curtaz; Carlo Molari; Gianni Marmorini; Silvia Giacomoni; Marco Campedelli; Ângelo Reginato. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.