Crescendo no amor contra toda auto-suficiência

Crescendo no amor contra toda auto-suficiência

Um amor que, inspirando-se no Evangelho de João 15, 1-17: “Permanecei no meu amor: dareis muito fruto”, foi o tema da Semana de Oração e que Trotta também define como “paixão de partilhar a Palavra de Deus; o reconhecimento, para além de qualquer ilusão de autossuficiência, da plena valorização da diversidade dos carismas através dos quais se manifesta a abundância e a variedade dos frutos do amor que os discípulos de Jesus Cristo são chamados a trazer ao mundo”.

Um compromisso que o moderador espera que possa ser vivido concretamente “fortalecendo e multiplicando as frentes de colaboração a partir dos lugares onde reinam o sofrimento, a desigualdade, as divisões e as competições. Lugares que, devido à bolha em que a pandemia nos empurra a fechar, correm o risco de se tornarem cada vez mais invisíveis mas não menos reais por isso, no nosso país como fora dele”.

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“Eles me venderam como escravo.”  As histórias de quem já esteve na Líbia

“Eles me venderam como escravo.” As histórias de quem já esteve na Líbia

Roma (NEV), 23 de junho de 2023 – “Bandidos me venderam como escravo na Líbia. Já estive preso, já vi todo tipo de violência, sei que não estou em paz... A certa altura pegamos um barco. Alguns pularam no mar e sobreviveram. Mas eles nos levaram de volta para a Líbia novamente, ainda na prisão. Violência, fome, sede. Você tem que imaginar as piores coisas." Fale muito e rápido Yaqob Idres, nascido em 1998, quando fala dos anos que passou na Líbia. Nasceu no Sudão, um dos hóspedes da Casa delle Culture de Scicli, na província de Ragusa, uma das iniciativas nascidas no âmbito do Mediterranean Hope, o programa de migrantes e refugiados da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália, financiado em grande parte por o Otto por mil valdenses. Yaqob Idres “Éramos 35 pessoas numa garagem que nem era garagem, no chão, só barris, não tinha comida nem bebida. Se você não ligar para sua família e conseguir algum dinheiro, no dia seguinte eles pedem mais dinheiro, queimam seu corpo… "Nós vamos te vender", ouvimos todos os dias. Eles gritam isso para nós. Eles jogam água em você para acordá-lo. É impossível viver na Líbia, eu estava prestes a enlouquecer. Eu vi a morte, se você não se salvar ninguém vai te salvar”, continua. “Conseguimos fugir, de novo, com um grupo, mas eles nos pegaram de novo. Nesse ínterim, tive problemas nas costas, eles quebraram para mim. Fiz uma operação, fui com a cadeira à frente de um gabinete (de uma instituição supranacional, ed) e fizeram-me a operação, depois de 3 meses voltei a andar”. Ele mora na Sicília há um ano, estuda italiano e, como os outros beneficiários dos corredores humanitários, obteve proteção internacional, o status de refugiado. “Aqui tudo é diferente, você pode sonhar em trabalhar, pode estudar, pode construir um futuro pequeno, um pouco de independência, seguir em frente”. E o futuro? “Me vejo com um projeto pequeno, com uma família, com filhos, e gostaria de ajudar quem precisa. Para mim, o importante é a paz”. Projetos futuros são difíceis de imaginar, a migração, aliás a Líbia, parece cancelá-los, se é que algum dia existiram. Acontece que o único sonho é sobreviver. Ou escapar daquele inferno, ou ambos. E memórias, mesmo essas, são difíceis de verbalizar. Ta'ah Ali Mohammed tem 21 anos, nasceu no Sudão, e do seu país natal diz “não houve nada, só problemas. Fui para a Líbia com 14 anos, sozinho, fui de um inferno a outro. Eu estive na Líbia por 4 anos, a "mínima coisa" que pode acontecer com você lá é a prisão. A Líbia é pior que a máfia”, diz ele. Ele tem sérios problemas de saúde, enfrenta uma longa jornada de atendimento médico, com terapias complexas e alguns problemas insolúveis, essencialmente. Como você está agora?, pergunto a ele. “Um ano é como um mês, aqui o tempo voa”, responde, rindo. “Tenho certeza que vou melhorar, desde que haja vontade, é difícil sonhar mas se você acreditar você chega lá... Com certeza meu futuro, minha vida, melhora. Sou uma pessoa que adora estar com os outros, adoro tudo no Scicli, vai correr tudo bem”. ele sorri muito Metwakel Brima, O jovem de 27 anos, natural do Sudão do Sul, diz que procura fazer sorrir também os outros companheiros desta aventura, os miúdos com quem partilha o espaço e a vida na Casa delle Culture. “Sinto-me bem, em um ano e meio nunca vi racismo… Não, não tenho amigos italianos. Faço biscates, estudei italiano”, conta. No próximo ano, ele fará o exame da oitava série. Qual é o seu dia típico? “Tomo café, se tem trabalho vou trabalhar, vejo vídeos no youtube, pra praticar italiano também dessa forma. À tarde vou ao parque com os amigos, preparo o jantar, depois vou para a cama, nas horas vagas estudo mais do que qualquer outra coisa”. Sua melhor lembrança é “quando eu era criança”, sua maior paixão “a história do Sudão”. Metwakel Brima A memória do Sudão e da infância é a primeira coisa que se revela nas palavras de Ahmer Hussain, nascido em 1998, agricultor: “Eu ajudava minha mãe no Sudão no campo, todos os dias, depois da escola, tínhamos uma vida normal. Aqui na Sicília cultivamos tomates, favas, cebolas, beringelas, no Sudão leguminosas e cenouras. Eu gostaria de ter minha própria terra." Em 2011, a guerra, a decisão de fugir para a capital sudanesa, Cartum: “Mas também houve problemas lá, eles nos chutaram... Não sei onde estão meus pais. Minha irmã ainda mora em Cartum, conversamos de vez em quando”. E então a Líbia. “Economizei dinheiro para ir para a Líbia. Fiz uma viagem de quase dois meses pelo deserto de carro via Chad em 2017. De vez em quando o carro quebrava e tínhamos que parar. Paguei 35 mil libras sudanesas pela viagem (equivalente a cerca de 50 euros, ed), valor de um carro pequeno, que fique claro”. O que significa ficar na Líbia, como é? “A Líbia é o lugar mais feio que já vi na África na minha vida. Eles podem queimá-lo, atirar em você, prendê-lo, matá-lo para roubar seu fone de ouvido. Não há lei, não há tribunais, se não te pagam pelo teu trabalho”. O que você quer fazer agora? "Eu só quero me sentir bem". Um abraço entre Ahmer Hussain e o mediador Redouane El Khadiri Para saber mais: As duas guias a seguir alteram o conteúdo abaixo. ...

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Otto per mille, as novas diretrizes da chamada 2021 estão disponíveis

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Roma (NEV), 13 de novembro de 2020 – As diretrizes para a próxima convocação para o Otto per mille Waldensian (OPM) foram publicadas (com antecedência). A notícia foi dada pelo site chiesavaldese.org e pelo portal OPM. “A Igreja Evangélica Valdense (União das Igrejas Metodista e Valdense) contribui, como outras confissões religiosas, para a distribuição dos fundos Otto per Mille IRPEF – lê-se em nota – e optou por destinar todas as contribuições que lhe são devidas exclusivamente para apoio social , bem-estar, intervenções humanitárias e culturais, tanto na Itália como no exterior. Para o efeito, todos os anos, é oferecida aos órgãos associativos a oportunidade de apresentarem propostas de projetos de forma a obterem um contributo económico”. Hoje, portanto, “as diretrizes para a chamada 2021 que será aberta de 4 a 25 de janeiro de 2021. Para facilitar a correta participação na licitação, foram inseridos detalhes explicativos e adicionados alguns documentos obrigatórios, além de possibilitar o acréscimo de documentação opcional. Por fim, existe a possibilidade de envio de perguntas para esclarecimentos, cujas respostas serão publicadas na forma de FAQs”. Todas as informações e materiais estão disponíveis no site www.ottopermillevaldese.org. “Nunca como neste momento – declarou Manuela Vinay, chefe do Gabinete Otto per mille de Tavola Valdese – estamos conscientes da importância do apoio que podemos oferecer ao nosso e aos outros países. Por isso decidimos não mudar a abordagem ampla que sempre caracterizou o anúncio da chamada, tentando agregar ferramentas que possam facilitar a participação”. “As Diretrizes da chamada para financiamento 8xmille da Igreja Valdense, União das Igrejas Valdenses e Metodistas – explica Vinay -, são o documento oficial que descreve as características para participação em nossa chamada. Publicamos as orientações do edital 2021 em novembro, mesmo que as candidaturas possam ser submetidas em nossa plataforma de 4 a 25 de janeiro de 2021, para permitir que as instituições estudem bem o documento e tenham tempo para formular sua proposta.Em comparação com o concurso do ano passado, não há alterações substanciais mas introduzimos algumas alterações importantes com o objetivo de facilitar que as instituições não caiam em erro, de modo a não ficarem bloqueadas por meras razões formais na fase de investigação preliminar. No ano passado cerca de 25% das candidaturas não passaram pela fase formal, aquela que verifica se o pedido tem todos os requisitos previstos no edital, desde a habilitação da instituição à presença dos documentos obrigatórios. Posso assim dizer que a alteração mais importante diz respeito a uma maior descrição, de forma a clarificar, de alguns requisitos relacionados com a documentação obrigatória. Também disponibilizamos uma janela de tempo para nos enviar perguntas sobre a chamada e, em seguida, fazer uma posterior publicação no site das respostas na forma de FAQs.Em comparação com a plataforma Juno, melhoramos e descrevemos melhor, expandimos com capturas de tela e adicionamos conteúdo a quase todas as instruções de preenchimento dos aplicativos.As orientações – conclui o gestor do OPM – são o nosso documento de referência mais importante porque descrevem as nossas áreas de intervenção e definem os requisitos de participação no concurso para fundos 8×1000. A Tavola Valdese questionou a introdução de algumas linhas particulares de financiamento, dada a situação excecional que vivemos, mas decidiu confirmar a abordagem ampla e generalista que sempre caracterizou o nosso concurso para poder apoiar o terceiro setor, que sempre sido o suporte e a seiva vital de nossa sociedade". Recorde-se que em termos de emergência Covid, o Conselho Valdense alocou um fundo extraordinário de 8 milhões já parcialmente alocados. ...

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batistas europeus.  Juntos, de Portugal à Rússia

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EBF Photos, Council 2022 - Riga (Letônia) Roma (NEV), 29 de setembro de 2022 – O Conselho da Federação Batista Europeia (EBF) concluiu em 24 de setembro em Riga (Letônia). O corpo reúne cerca de 800.000 membros de 59 sindicatos de 52 países da Europa, Ásia Central e Oriente Médio. Da Itália, John Archdeacon, presidente da União Cristã Evangélica Batista da Itália (UCEBI). E o pastor evangelista Ivano De Gasperis, secretário do Departamento de Evangelismo. Cerca de 140 delegados estiveram presentes. A EBF reúne a família Baptista de Portugal à Rússia, passando pelo Báltico, pelo Médio Oriente, até à Eurásia. A partir da esquerda: Ivano De Gasperis, Elijah Brown e Giovanni Arcidiacono Falou-se de guerra e paz, missões, compromisso humanitário, fé, amor, amizade, colaboração, partilha. O pastor De Gasperis relata: “Diversas abordagens se encontraram em Riga. Existe o anglo-saxão, direto e sintético. Depois, há a marca do Oriente Médio das igrejas libanesas. E novamente, nossa modalidade, sistemática e historicista. Cada um destacou suas próprias qualidades. A presença dos jovens é muito grande”. A contribuição da presença italiana foi expressa, entre outras coisas, em questões de solidariedade. Além disso, continua o pastor De Gasperis, “foi lançado um grito de alarme a respeito dos nacionalismos”. Outro elemento importante é o da "necessidade de colaboração entre as Igrejas. Somos uma União pequena e marginal e precisamos de trabalhar em rede com grandes e pequenas comunidades europeias”. “A Europa – continua De Gasperis – não é uma ilha, mas uma parte importante de uma família global”. A delegação italiana também destacou a importância de projetos como o Medical Hope, o projeto de saúde financiado principalmente pelas igrejas batistas italianas. É realizado dentro do programa de refugiados e migrantes da Federação das Igrejas Protestantes na Itália (FCEI), Mediterranean Hope (MH). “O trabalho a ser feito na migração é enorme – diz De Gasperis -. O tema é crucial, deve ser reiterado. Este é o horizonte internacional que enfrentamos e que nos vê envolvidos como batistas na linha de frente, junto com as Federações”. Dois novos presidentes Em um de seus relatórios "sociais", o pastor De Gasperis também destacou as novas nomeações. Dois novos líderes foram eleitos para presidir duas Comissões diferentes. Einike Pilli (Estônia) e Juliet Kilpin (Grã Bretanha). Comissão de Teologia e Educação Einike Pilli foi eleita presidente da Comissão de Teologia e Educação. Ela é diretora deSeminário Teológico da Igreja Livre da Estônia, diaconisa, pregadora e vice-presidente do Conselho de Administração da Igreja Batista Tartu Salem. Além disso, é membro da Comissão de Nomeação da EBF, sócio ativo do CEBTS e do IBTS. Ela é uma das criadoras do 'Transform', o programa de treinamento EBF para jovens líderes de geração. comissão de migração Em vez disso, Juliet Kilpin foi eleita para a Comissão de Migração. Juliet é uma ministra batista na União Batista da Grã-Bretanha (BUGB) e membro do grupo de trabalho EBF Migration desde a sua formação em 2016. Ela está profundamente envolvida com o movimento de assistência a refugiados no Reino Unido e no norte da França. Kilpin está envolvido em trabalhos relacionados ao serviço de migrantes em toda a Europa. “Estamos muito satisfeitos por ter Juliet e Einike como novos presidentes de suas respectivas comissões da EBF e estamos entusiasmados por trabalhar junto com eles”, comenta De Gasperis. 230 novas igrejas Entre as novidades, a fundação de 230 novas igrejas. De Gasperis escreve: “Através da parceria missionária, 230 foram fundadas nos últimos 20 anos na Europa, Ásia Central e Oriente Médio. Mais de 80% dessas igrejas ainda servem a congregação hoje e 16% das igrejas plantadas se multiplicaram iniciando 38 novas igrejas. Saiba mais em: ebf.org/mp Ucrânia Um espaço significativo foi finalmente dedicado à Ucrânia. Igor Bandura, vice-presidente da União Ucraniana de Associações de Cristãos Evangélicos-Baptistas, compartilhou algumas notícias sobre a situação. Bandura expressou, entre outras coisas, grande gratidão pelo apoio da família EBF e da Baptist World Alliance (ABM-BWA). Além disso, agradeceu às comunidades europeias pela forma como acolheram os refugiados da Ucrânia. “Como podemos imaginar, o desafio ainda é enorme. Sete meses se passaram desde o início da guerra na Ucrânia. Muitos perderam suas casas, famílias e vidas. Quase 200 igrejas não podem continuar os cultos de domingo e 46 prédios de igrejas foram destruídos. 250 pastores tiveram que deixar suas igrejas por vários motivos relacionados à guerra”, destaca o pastor De Gasperis. 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Otimizado por Lucas Ferraz.