BĂ­blia.  Recompense as escolas vencedoras

BĂ­blia. Recompense as escolas vencedoras

Roma (NEV), 7 de maio de 2019 – CerimĂ´nia de premiação do quinto concurso nacional para escolas italianas de todos os nĂ­veis “A terra produz brotos, ervas e árvores frutĂ­feras” (GĂŞnesis 1,11a), promovido pela associação leiga de cultura bĂ­blica BĂ­blia – Projeto “BĂ­blia e escola” (BeS) – no âmbito do memorando de entendimento entre a Biblia e o Miur; projeto no qual o Serviço de Educação e Educação (SIE) da Federação das Igrejas Protestantes da Itália (FCEI) colaborou durante as várias fases do concurso.

Para o ano letivo 2018/2019, as escolas participantes apresentaram 184 trabalhos dos quais foram selecionados os trabalhos vencedores e menções honrosas para cada nível de ensino.

O dia, apresentado e presidido pelo professor Marinella Perronivice-presidente da BĂ­blia e responsável pelo projeto “BĂ­blia e escola” (BeS), inaugurado com a leitura por um aluno de uma das escolas vencedoras de um trecho da carta escrita por Marco Campedelli, fundido em um livrinho criado para a ocasiĂŁo que reĂşne algumas seus textos escritos para os participantes do concurso 2018/2019. Seguiram-se as saudações iniciais do professor Brunetto Salvarani, membro da coordenação do projeto “BĂ­blia e Escola” (BeS), que agradeceu Ă s escolas participantes o trabalho realizado e antecipou o tema do concurso do prĂłximo ano letivo: o sonho na BĂ­blia. Na sequĂŞncia da intervenção de Marco Campedelli, teĂłlogo e contador de histĂłrias, que destacou a importância de voltar a ler a BĂ­blia, especialmente em determinados momentos histĂłricos. Ele se concentrou em trĂŞs conceitos, destacando sua relevância dentro da BĂ­blia: ações, narrativas, relacionamentos. Sua contribuição foi concluĂ­da com uma performance sobre a histĂłria do encontro entre AdĂŁo e Eva narrada com a arte de marionetes.

O momento central foi a entrega dos prémios às onze escolas vencedoras do concurso (este ano, duas ex aequo para os segundos e terceiros classificados do ensino secundário). Enquanto fragmentos de seus trabalhos rolavam na tela grande, as turmas descreviam brevemente sua trajetória ao longo do ano e recebiam prêmios (vouchers para compra de material didático) e um pergaminho comemorativo. Para os alunos e alunas das escolas, a participação no concurso foi uma oportunidade de trabalhar em conjunto, conhecer novos temas e viver novas experiências.

Para as turmas vencedoras, o dia terminou com uma visita guiada ao “Jardim dos Simples”.

Para ver a lista de vencedores e nomeados:

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Páscoa sem jantar e sem Eucaristia?  As pessoas não são um acessório

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Foto James Coleman - Unsplash Roma (NEV), 9 de abril de 2020 – As mĂŁos vazias dos presos na Páscoa, em uma prisĂŁo uruguaia, durante a ditadura militar de meados dos anos 1970. Desta histĂłria, dos presos que celebram a Páscoa tranquilamente com a partilha de um pĂŁo invisĂ­vel e um copo de vinho, fica a reflexĂŁo “Jantar de mĂŁos vazias” da pastora maria bonafede no boletim de abril da “Hospitalidade EucarĂ­stica”, que oferece várias ideias sobre a Páscoa (e a Santa Ceia) em tempo de coronavĂ­rus. É uma histĂłria que o pastor Bonafede, ex-moderador da Mesa Valdense, ouviu há cerca de quarenta anos durante uma aula na Faculdade Valdense de Teologia em Roma pelo pastor Paulo rico e que de alguma forma está ligada Ă  prĂłxima Páscoa, que os cristĂŁos de todas as confissões provavelmente experimentarĂŁo na ausĂŞncia: "Hoje tudo Ă© diferente, mas nĂŁo consigo tirar da cabeça aquele fato distante e impressionante da presença de Cristo nas mĂŁos vazias dos prisioneiros. Na situação que vivemos, devido Ă  pandemia do COVID-19, celebraremos uma Páscoa em que nĂŁo nos faltará os elementos, o pĂŁo e o vinho, mas nos faltará outro elemento indispensável, a comunhĂŁo dos crentes, estar juntos Ă  ceia ". Essa nĂŁo Ă© a Ăşnica percepção captada por Margarida Ricciuti (valdense) e Pedro Urciuoli (catĂłlico), editores da folha que abre com uma matĂ©ria intitulada "Estar junto: um conceito a revisitar?" e continua com o artigo publicado no Reino das Mulheres Sem presbĂ­tero, nĂŁo, sem povo, sim? do teĂłlogo catĂłlico Simona SĂ©goloni Ruta. "A proximidade espacial garante o controle social e a proximidade fĂ­sica, mas nĂŁo a proximidade mental e espiritual", escrevem Ricciuti e Urciuoli na introdução. Segoloni Ruta esboça o significado da Eucaristia e sublinha: “nĂŁo Ă© possĂ­vel celebrá-la se o povo nĂŁo estiver reunido”. O risco Ă© que o povo seja declarado "acessĂłrio" para a liturgia, com consequente retorno ao "empresas desiguais centrado na prática sacramental: sem sacerdĂłcio batismal, sem sinodalidade". A edição de abril da “Hospitalidade EucarĂ­stica” procura tambĂ©m encontrar os aspectos positivos da situação de emergĂŞncia: o aumento da comunicação, ainda que virtual, e a redescoberta de alguns valores e princĂ­pios da fĂ© cristĂŁ. A ficha tambĂ©m menciona Alberto Melloni, que falou sobre os ritos pascais na TV do La Repubblica no dia 5 de abril. O historiador do cristianismo se pergunta se, na atual situação de jejum eucarĂ­stico forçado, nĂŁo poderia acontecer que algum “nĂŁo sacerdote” parta o pĂŁo em casa para poder viver espiritualmente a Eucaristia. Depois de uma reflexĂŁo do pároco catĂłlico de algumas comunidades da Alta Val Camonica JosĂ© Magnolini"Hospitalidade EucarĂ­stica" conclui com um trecho do sermĂŁo do pároco valdense Rosário Confessor por ocasiĂŁo da Semana de Oração pela Unidade dos CristĂŁos (SPUC) 2020, na qual, parafraseando o versĂ­culo "Eles nos trataram com bondade", questiona se nĂŁo Ă© o caso de ir alĂ©m da mera "bondade ecumĂŞnica" promovendo tambĂ©m na nĂ­vel institucional, a Hospitalidade EucarĂ­stica. A Folha “Hospitalidade EucarĂ­stica” nasceu dentro do grupo ecumĂŞnico “Partir o PĂŁo” nascido em 2011 em Turim, que inclui crentes individuais protestantes e catĂłlicos. O grupo envolve tambĂ©m igrejas, mosteiros e parĂłquias e está aberto a todos os interessados ​​em praticar a recepção recĂ­proca da “Santa Ceia Protestante” e da “Eucaristia CatĂłlica” nas igrejas; em 2017 tambĂ©m propĂ´s um questionário sobre o tema. “O termo 'hĂłspede' indica tanto aquele que oferece hospitalidade como aquele que a recebe, pois ambos os sujeitos, embora com papĂ©is diferentes, estĂŁo unidos por um valor superior: a hospitalidade – lĂŞ-se no subtĂ­tulo da folha -. Assim, a 'hospitalidade eucarĂ­stica' Ă© uma forma de dizer que somos todos hĂłspedes do Ăşnico Senhor que nos acolhe e acolhe com todas as nossas diferenças. A Ceia pertence ao Senhor, nĂŁo Ă s Igrejas”. Para informações ou para receber "Hospitalidade EucarĂ­stica" vocĂŞ pode escrever para os seguintes e-mails: Margherita Ricciuti, Igreja Valdense. E-mail: [email protected] Pietro Urciuoli, Igreja CatĂłlica. E-mail: [email protected] ...

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Imagem retirada de fridaysforfutureitalia.it Roma (NEV), 13 de abril de 2022 – A Assembleia Nacional Italiana do Sextas-feiras para o Futuro (FFF)movimento estudantil mundial que desde 2018 se organiza pela defesa do meio ambiente, ao lado de figuras como a jovem ativista Greta Thunberg. A igreja batista da via dei Bastioni, em Civitavecchia, desempenhou um papel importante na organização e apoio da assembléia, que reuniu cerca de 100 jovens de toda a Itália. Juntamente com os batistas, Arch e a Igreja dos Salesianos também os acolheram. Na via dei Bastioni, o Batista nos diz Maria Elena Lacquaniti, 20 meninos e meninas foram acolhidos. Com mochilas, sacos-cama e esteiras, estes jovens animaram as salas habitualmente dedicadas à catequese e outras atividades da igreja. “Esses meninos são uma alegria, lindos não só porque são jovens, mas porque são simples, com uma beleza natural – diz Lacquaniti -. E com sentido de responsabilidade e consciência que hipoteca um futuro certamente melhor nas suas mãos”. A Assembleia da FFF desenvolveu-se em torno de mesas temáticas sobre ambiente e trabalho, energia, política, alterações climáticas. Civitavecchia, explica novamente Lacquaniti, “foi escolhida porque era um território atormentado pela servidão industrial e turística, com os grandes navios de cruzeiro que insistem na costa. Em 60 anos, a mortalidade por poluição cresceu exponencialmente. Além disso, um projeto ambicioso e viável que prevê um avanço industrial com emissões zero está atualmente pendente no Ministério da Indústria”. Parques eólicos offshore (ou seja, usinas construídas offshore que exploram a energia eólica) seriam capazes de absorver a produção da usina a carvão de Torrevaldaliga Nord (TVN). Sua transformação, diz Lacquaniti, daria trabalho e sobretudo ajudaria a reter os jovens na região. “Trata-se de 'ambientalizar' o porto, com uma nova concepção de logística. Tudo isso, nos ensinam os jovens da FFF, levaria a sair da precariedade e do câncer”. A Assembleia reafirma essencialmente que “o futuro do planeta é protegido pela combinação entre meio ambiente e trabalho. E pela primeira vez a Civitavecchia está totalmente envolvida, através dos trabalhadores dos setores mais exigentes”, relata novamente Lacquaniti. Ele também participou das obras Stephanie Barça, professor do Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra (Portugal), online. “A chantagem ocupacional por 40 anos bloqueou tanto os movimentos operários quanto os ecologistas – disse o estudioso -. Enquanto a transição energética, com o envolvimento de todas as partes, conduz à saída do isolamento”. Renato Di Nicola, da Campanha "Pelo clima, fora do fóssil!" em vez disso, falou de modalidades e de novos objetivos comuns. Dentre elas, o envolvimento dos trabalhadores em todos os movimentos ambientalistas. Cooperação entre os movimentos. A transição energética, que se entende como “uma revolução”, e a mudança, que “deve ser programada diariamente e individualmente. O sistema não muda o sistema”, disse Di Nicola. E, novamente, a responsabilidade individual e um empurrão de baixo são necessários para sair do fóssil. Entre as propostas, também uma coleta de assinaturas para contestar o aumento das concessionárias de aquecimento e eletricidade. E a dissolução em massa de contratos com gerentes de fósseis. A este respeito, alerta o ativista, “estamos à espera que um gestor sério intervenha nesta matéria, caso contrário só corremos o risco de haver sempre o fóssil por trás do gestor verde”. Por fim, é preciso "começar a pensar seriamente que todo condomínio, escritório, atividade comercial, agrícola - e também toda igreja, todo templo, todo local de culto, acrescenta Lacquaniti juntando-se à voz de Di Nicola - pode ser produtor de energia". Foto MEL / Igreja Batista de Civitavecchia Os três dias terminaram com uma assembleia plenária, a que se seguiu a procissão da cidade que desde o parque da Resistência chegou ao centro da cidade. “Entre cantos, palavras de ordem, música, danças, também nós da igreja batista marchamos com uma bandeira levada pelos adultos e outra pelas crianças da escola dominical. Parece-me que esses jovens representaram bem o futuro que Renato Di Nicola pede para visualizar para realizá-lo em suas vidas, escolhas e esperanças”, conclui Maria Elena Lacquaniti. O documento final será divulgado no site da FFF nos próximos dias. ...

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Escuta, diagnĂłstico e tratamento

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Imagem retirada do flyer do curso "Escuta, diagnĂłstico e tratamento" com o pároco valdense Sergio Manna, organizado e promovido em colaboração com o Conselho das Igrejas EvangĂ©licas do territĂłrio romano - maio de 2023 Roma (NEV), 18 de maio de 2023 – Acaba de terminar em Roma o curso “Escuta, diagnĂłstico e tratamento” com o pastor valdense SĂ©rgio Maná. Especialista em "Educação pastoral clĂ­nica" (CPE), Manna Ă© capelĂŁo clĂ­nico e supervisor certificado no Faculdade de SupervisĂŁo Pastoral e Psicoterapia. O curso, que decorreu nas instalações da igreja valdense na via IV novembro - a mais antiga da capital, fundada apĂłs o rompimento da Porta Pia - foi organizado e promovido em colaboração com o Conselho das Igrejas EvangĂ©licas do territĂłrio romano. “É um mĂłdulo de trĂŞs dias que venho propondo há vários anos – explica Sergio Manna -. Existem cursos no hospital, obrigatĂłrios para os nossos alunos de teologia (os pertencentes ao CPE), mas há algum tempo surgiu a necessidade de organizar cursos dirigidos aos leigos das comunidades, a pessoas que tenham a intenção de realizar um trabalho voluntário serviço, aos chamados visitantes locais, aos diáconos... Pensemos, por exemplo, nos ConsistĂłrios. Outrora, na visĂŁo reformada, o ConsistĂłrio era imaginado mais do que um ĂłrgĂŁo administrativo como um colĂ©gio de anciĂŁos e anciĂŁs com a função de cuidar da comunidade. Um papel que ainda hoje pode e deve ser valorizado”. O curso decorre cerca das 9h Ă s 17h, com intervalo para almoço, durante trĂŞs dias. Isso Ă© treinamento básico. Primeiro dia: o que Ă© ouvir? O primeiro dia Ă© inteiramente dedicado ao tema da escuta. “O que Ă© a escuta empática? Como as palavras e emoções nos ajudam a entender e reconhecer o que a pessoa está vivenciando? O primeiro passo Ă© simplesmente ouvir. Depois, a gente se aprofunda no assunto para entender como aprender a arte de curar”, diz o pastor. Por exemplo, trabalhamos em verbatim. Uma espĂ©cie de transcrição anĂ´nima, em forma de linguagem direta e com total respeito Ă  privacidade das pessoas envolvidas, de uma visita pastoral efetivamente realizada. A situação Ă© relida, reproduzida, analisada. “Proponho 7 casos – diz Sergio Manna -. Em cada um deles, há uma pessoa dizendo uma determinada frase. Portanto, convido vocĂŞ a discutir o que essa pessoa está dizendo e sentindo, trabalhamos cada palavra, tentando parafrasear e devolver o conteĂşdo emocional. A segunda parte do exercĂ­cio consiste em escolher, com base na sua prĂłpria interpretação, o que pode dizer Ă  pessoa em questĂŁo. Proponho respostas possĂ­veis, que sĂŁo muitas. Se nenhuma das frases for convincente, peço que outras sejam propostas”. Pontualmente, Manna nos conta novamente, “acontece que quem participa do curso se identifica com a situação em questĂŁo e responde com base no que sente, ao invĂ©s de reconhecer as emoções e palavras da pessoa cujas necessidades estamos analisando” . Um caso clássico Ă© o de uma pessoa que fica zangada porque os filhos nĂŁo a visitam. Quando perguntado: "Como essa pessoa se sente?" alguns respondem: “ele se sente culpado”. NĂŁo, diz Manna, “essa pessoa está com raiva. É uma emoção mais difĂ­cil de administrar e reconhecer, mas na verdade Ă© raiva. Devemos entender que a raiva Ă© uma das emoções básicas dos seres humanos e devemos tentar descobrir o que fazer com ela. Tenha raiva e nĂŁo peque, diz o apĂłstolo Paulo, como que para nos lembrar que essa emoção nĂŁo deve ser reprimida, mas controlada”. Segundo dia: diagnĂłstico pastoral e espiritual O segundo dia de formação centra-se no tema do diagnĂłstico: “Todo mundo fala de pastoral e de cuidado espiritual, mas quase ninguĂ©m fala de diagnĂłstico, pastoral ou espiritual. Eu trabalho neste conceito porque Ă© uma coisa muito importante. Tudo bem se um mĂ©dico nos desse uma cura sem fazer um diagnĂłstico? NĂŁo. A mesma coisa vale no cuidado das almas”, afirma o pároco. SĂŁo referidos dois modelos, um dos quais desenvolvido pela psicĂłloga Paul Willem Pruyser em meados dos anos 70. Pruyser, autor entre outras coisas do livro “O ministro como diagnosticador”, fala de pastores e sacerdotes em um “novo cativeiro babilĂ´nico”, retomando a linguagem de Lutero. “O risco Ă© de imitar as lĂ­nguas. Algumas variáveis ​​tĂŞm como conotação termos que derivam da espiritualidade, com origem bem mais antiga que o nascimento da psicanálise e da psiquiatria – argumenta Manna -. Alguns psiquiatras tratam a questĂŁo da fĂ© como se pertencesse a uma patologia. Em um registro mĂ©dico de um paciente que pode ter revelado sua fĂ©, observou-se que este paciente tinha 'a estranha fantasia' de que Jesus era seu 'salvador pessoal'. Os psiquiatras subestimam a contribuição positiva da fĂ© no processo de cura, assim como os capelĂŁes Ă s vezes nĂŁo levam suficientemente a sĂ©rio os aspectos psicolĂłgicos". Outro elemento importante do curso Ă© representado pela análise das ferramentas de cuidado. Ferramentas de cuidado que sĂŁo “nossas e dos pacientes – especifica o pároco -. Recursos espirituais, orações, leituras, escrituras. E muitos outros, que talvez pertençam a um universo religioso que nĂŁo Ă© necessariamente o meu, por exemplo os Ă­cones para um crente ortodoxo, mas que devem ser valorizados”. Terceiro dia: cuidado espiritual dos moribundos A terceira parte enfoca o cuidado espiritual dos moribundos, seus familiares e queridos doadores. TambĂ©m esta seção do curso consiste em uma parte teĂłrica e depois de um trabalho sobre textualmente ligado a experiĂŞncias concretas. Uma experiĂŞncia a repetir O curso contou com a participação de 25 pessoas das diversas comunidades pertencentes Ă  Consulta que, recordamos, congrega valdenses, metodistas, batistas, adventistas, luteranas e a comunidade evangĂ©lica francĂłfona de Roma. Entre eles, visitantes, alguns simpatizantes das igrejas e tambĂ©m dois psicĂłlogos. “Temos recebido um feedback muito positivo”, comentou o pastor Winfrid Pfannkuche que, juntamente com sua esposa Nadia Delli Castellicuidou da logĂ­stica e hospitalidade da igreja valdense na via IV novembro. “Acho que Ă© uma experiĂŞncia a ser repetida, e talvez repetida ciclicamente – continuou Pfannkuche – especialmente em uma cidade como Roma. A ideia era nos encontrarmos, no pĂłs-covid, para sair do egocentrismo, dos entrincheiramentos. Reabrir aos outros, fazĂŞ-lo juntos tambĂ©m em chave ecumĂŞnica, pelo menos entre os protestantes, e recuperar a atenção para o que está ao nosso redor, no territĂłrio, na cidade. Há muito a ser feito para refazer os laços comunitários. As visitas tĂŞm prioridade, mas tem se tornado difĂ­cil realizá-las, Ă s vezes atĂ© atrapalhadas. Dez, vinte anos atrás, as pessoas esperavam a visita do pastor, ela era considerada fundamental. Agora algo mudou, na confiança, na confidĂŞncia, nos hábitos. Encontros como este, podemos realmente dizer, sĂŁo… maná no deserto”. O interesse por este curso demonstra a capacidade e o desejo de ser comunidade, de querer ser e (re)construir-se como povo protestante em Roma. “Roma Ă© a cidade mais protestante da Itália – repetiu o pastor Pfannkuche, parafraseando Paulo rico -. Roma, porĂ©m, vive uma fase de forte desintegração e abandono. Vemos tambĂ©m um forte reflexo do que acontece a nĂ­vel social nas igrejas, cujo potencial nem sempre Ă© bem aproveitado. Da transformação da mentalidade em relação Ă  evangelização, Ă  fuga da cidade; do turismo de massas ao desamor por um centro histĂłrico agora pano de fundo de tudo menos do passado. Ir Ă  igreja longe de casa tornou-se cansativo. Por isso, como equipe pastoral valdense e metodista, estamos trabalhando para criar relacionamentos, mesmo na diáspora, mesmo no esforço 'elitista' de ser uma minoria. Dar vida a uma formação transversal que une as realidades de diferentes igrejas em Roma Ă© algo excepcional. Temos que caminhar nessa direção”. Este curso Ă© gratuito para as comunidades e está disponĂ­vel para todas as igrejas da Itália. Já foram realizadas edições, por exemplo, na Puglia, Roma, BĂ©rgamo e MilĂŁo. Ao final do treinamento Ă© emitido um certificado. O flyer do curso: brochura CPE VISITORS Roma2023def Para informações: [email protected] ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.