A primeira reuniĆ£o do novo Conselho da FCEI

A primeira reuniĆ£o do novo Conselho da FCEI

Roma (NEV), 14 de novembro de 2021 ā€“ Ontem, sĆ”bado, 13 de novembro, reuniu-se pela primeira vez o novo Conselho da FederaĆ§Ć£o das Igrejas EvangĆ©licas da ItĆ”lia, eleito pela XX Assembleia da FCEI em 30 de outubro passado. Durante a sessĆ£o foi atribuĆ­do a Sara ComparattiBattista, o cargo de vice-presidente da FederaĆ§Ć£o.

Anteriormente, esta posiĆ§Ć£o era ocupada por Christiane GroebenLuterana.

O encontro aconteceu presencialmente, em Roma, na sede da via Firenze, com a participaĆ§Ć£o de todos os membros. Na verdade, o Conselho Ć© formado nĆ£o sĆ³ pelo presidente Daniele Garronede Richard Kofi Ampofo(Metodista), Maria Antonieta Caggiano(luterana), Pedro Ciaccio (Metodista), Free Ciuffreda (valdense), Sara Comparetti (batista), Luca Longo (ExĆ©rcito da SalvaĆ§Ć£o).

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FĆ³rum EcumĆŖnico Ɓfrica-Europa sobre MigraĆ§Ć£o

FĆ³rum EcumĆŖnico Ɓfrica-Europa sobre MigraĆ§Ć£o

Roma (NEV), 21 de marƧo de 2023 - De 15 a 19 de marƧo deste ano, representantes da ConferĆŖncia das Igrejas de toda a Ɓfrica (AACC), da ComissĆ£o de Igrejas para Migrantes na Europa (CCME), de instituiƧƵes e igrejas alemĆ£s e do Conselho Mundial de Igrejas (WCC/CEC) reuniram-se durante quatro dias em Hamburgo para trocar experiĆŖncias e ideias sobre migraĆ§Ć£o e para discutir "teologia da migraĆ§Ć£o". Organizado pela Missionsakademie, em vĆ”rias sessƵes e workshops, os cerca de 50 participantes conheceram vĆ”rias organizaƧƵes que trabalham com migrantes em Hamburgo. ā€œA relaĆ§Ć£o entre as igrejas africanas e europeias tem uma longa histĆ³ria ā€“ explicam os promotores do encontro -. Se nos Ćŗltimos tempos nos sentimos irmĆ£os e irmĆ£s em Cristo, inseridos no mundo ecumĆŖnico, reconhecemos tambĆ©m a escravidĆ£o, o racismo e o passado colonial. No presente e no futuro, nos concentraremos em encontrar as mesmas bases do mesmo Evangelho: hĆ” mais coisas que nos unem do que aquelas que nos dividemā€. "O debate e as discussƵes destes dias foram caracterizados pela honestidade e respeito", disse ele Fiona Kendall, vice-moderador do CCME, que representou no fĆ³rum a FederaĆ§Ć£o das Igrejas Protestantes da ItĆ”lia (FCEI). ā€œAs igrejas, em ligaĆ§Ć£o com as bases e os polĆ­ticos, estĆ£o em uma posiĆ§Ć£o Ćŗnica para serem defensoras e agentes de mudanƧa. Podemos ser muito mais eficazes se compartilharmos nosso conhecimento e experiĆŖncia." ā€œA migraĆ§Ć£o sempre fez parte da experiĆŖncia humana ā€“ lĆŖ-se no texto das conclusƵes da conferĆŖncia -, continuarĆ” a sĆŖ-lo e Ć© parte integrante da histĆ³ria bĆ­blica. Igrejas e governos, dentro de suas respectivas possibilidades, tĆŖm a responsabilidade de garantir que as pessoas migrem com dignidade e que, quando os migrantes chegam aos paĆ­ses de acolhimento, sejam acolhidos com compaixĆ£o e empatia. [ā€¦] Racismo Ć© pecado. Todos os comportamentos e respostas racistas Ć  migraĆ§Ć£o nunca devem ser tolerados. Opomo-nos ao redirecionamento e transporte forƧado de requerentes de asilo, incluindo os de ascendĆŖncia africana, para a Ɓfrica, como o acordo Reino Unido-Ruanda. Os migrantes fazem parte da humanidade e a criminalizaĆ§Ć£o da migraĆ§Ć£o Ć© contrĆ”ria ao Evangelho. Incentivamos as igrejas em todo o mundo a se oporem a polĆ­ticas que vĆ£o nessa direĆ§Ć£o. Nosso trabalho Ć© desencorajar a migraĆ§Ć£o irregular e combater o trĆ”fico de pessoas, prĆ”ticas que impedem muitas pessoas de experimentar o amor e a bondade de Deus.Precisamos nos concentrar mais em enfrentar os fatores que levam as pessoas a migrar tambĆ©m de maneiras que colocam suas vidas em risco. Isso inclui pobreza, conflitos e guerras, a crise climĆ”tica e todas as suas consequĆŖncias e a inacessibilidade dos caminhos legais. Os legados da escravidĆ£o africana, do colonialismo e das missƵes coloniais tĆŖm implicaƧƵes significativas para os migrantes africanos Ć  medida que se movem em busca de melhores oportunidades ou fogem do perigo na Europa. NĆ³s, representantes das Igrejas na Ɓfrica e na Europa, devemos trabalhar juntos e promover a descolonizaĆ§Ć£o do sistema econĆ“mico, teolĆ³gico e educacional e o fim do neocolonialismo. As igrejas africanas e as comunidades da diĆ”spora migrante enfrentam racismo, discriminaĆ§Ć£o e divisƵes intra-africanas. As igrejas devem pedir a seus governos que respeitem a proteĆ§Ć£o dos direitos humanos ao lidar com questƵes relacionadas Ć  migraĆ§Ć£oā€. ...

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Emilia Romagna, chame as coisas pelo nome

Emilia Romagna, chame as coisas pelo nome

Markus Spiske, unsplash Roma (NEV), 18 de maio de 2023 - ā€œTalvez tenhamos desclassificado o reparo da CriaĆ§Ć£o como uma moda passageira, em vez de pensar constante e ativamente sobre o que podemos fazer como crentes, devemos ser responsĆ”veis ā€‹ā€‹como parte de um mundo interconectado. Um rio transbordante nĆ£o deveria ser uma calamidade, sempre existiram, atĆ© a BĆ­blia fala disso (IsaĆ­as - 66, 12) e ao contrĆ”rio se torna um problema porque os assentamentos humanos foram alĆ©m da CriaĆ§Ć£oā€. A pastora valdense diz isso de Bolonha Giuseppina Bagnatopoucas horas depois dos acontecimentos que atingiram a Emilia Romagna. Entre a noite e a manhĆ£, na provĆ­ncia de Ravenna, Lugo e Cervia foram inundados. Ainda dezenas de estradas fechadas ou danificadas por deslizamentos de terra ou inundaƧƵes. Milhares de pessoas evacuadas. Mais inundaƧƵes na zona de Ravenna, um metro de Ć”gua no centro histĆ³rico de Lugo. Ā«Devemos centrar a atenĆ§Ć£o na relaĆ§Ć£o a que somos chamados como crentes - continua o pĆ”roco da comunidade metodista e valdense que conta com cerca de 100 pessoas, entre Bolonha e a provĆ­ncia de Modena -, com todos os sĆŗbditos, leigos, crentes e nĆ£o -crentes, para construir projetos que possam melhorar os territĆ³rios e as cidades em que vivemos. Somos chamados a fazĆŖ-lo, como Igrejas, desde baixo, porque a Igreja deve ser profĆ©tica e por isso Ć© necessĆ”rio agir pessoalmente, esperando uma mudanƧa ainda mais ampla, ā€œacimaā€, naqueles que fazem escolhas polĆ­ticasā€. Na capital da EmĆ­lia, a situaĆ§Ć£o parece estar sob controle, ā€œos maiores problemas nĆ£o estĆ£o apenas na Romagna, mas tambĆ©m nas provĆ­ncias, nas aldeias das colinasā€. O pastor valdense Alexandre Esposito, em Rimini hĆ” pouco menos de dois anos, fala de uma situaĆ§Ć£o pouco grave na cidade, mas "estamos nos organizando com outras entidades para ajudar os feridos e as pessoas que vivem nos centros mais afetados. Aproveito para agradecer a todos os socorristas e a todos os que estĆ£o a fazer o seu melhor para apoiar a populaĆ§Ć£o. Como igrejas, estamos Ć  disposiĆ§Ć£o de todos os necessitados". Mesmo para ele, porĆ©m, Ć© preciso entender e refletir sobre ā€œnossa falta de atenĆ§Ć£oā€, como cidadĆ£os, para com a emergĆŖncia climĆ”tica. Na zona mais afectada pelas chuvas, a de Cesena, "a situaĆ§Ć£o Ć© caĆ³tica e muito difĆ­cil, estamos a tentar ajudar as famĆ­lias em dificuldade, a dar a mĆ£o como podemos", afirma Nicodemos Fabiano, pĆ”roco da Igreja EvangĆ©lica Batista de Cesena e Rimini. ā€œEm ForlƬ, as instalaƧƵes da igreja evangĆ©lica sĆ£o invadidas por um metro de Ć”gua. AtĆ© na minha casa a chuva causou estragos. Agora Ć© preciso rezar pela cidade, pelas vĆ­timas destes diasā€. O nĆŗmero de mortos subiu para nove nas Ćŗltimas horas. 10 mil deslocados, segundo estimativa do governador da regiĆ£o da Emilia Romagna Stefano Bonaccini. E os prejuĆ­zos ā€“ dirĆ­amos de alguns bilhƵes ā€“ ainda nĆ£o foram contabilizados. Hoje em Ferrara o sol brilha, mas "as pessoas estĆ£o com medo, devemos responder tambĆ©m a esta necessidade: o medo das pessoas", explica o pĆ”roco batista Emmanuel Casalino da cidade Este. Para isso, talvez, precisemos de uma maior consciĆŖncia ou, pelo menos, da vontade de ā€œchamar as coisas pelo nomeā€. ā€œĆ‰ inĆŗtil falar de chuva ā€“ conclui o pĆ”roco, que tambĆ©m segue a comunidade de Livorno -: o que aconteceu diz respeito Ć s mudanƧas climĆ”ticas, ao consumo do solo, Ć s construƧƵes excessivas. Deve nos fazer pensar: agora Ć© a hora de agir, devemos almejar a transiĆ§Ć£o ecolĆ³gica, imediatamenteā€. As duas guias a seguir alteram o conteĆŗdo abaixo. ...

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Trazendo a mensagem do reino celestial de Deus para a Terra

Trazendo a mensagem do reino celestial de Deus para a Terra

Antes do SĆ­nodo, foi realizada a consulta ecumĆŖnica organizada pelo Departamento EcumĆŖnico da EKvW. Entre seus convidados, a pastora Rita Famos, presidente da Igreja EvangĆ©lica Reformada na SuƭƧa e membro do Conselho da ComunhĆ£o das Igrejas Protestantes na Europa (CPCE), ZoltĆ”n Balog, bispo da Igreja Reformada na Hungria, abaixo assinado como coordenador da Mediterranean Hope , o programa para refugiados e migrantes da FederaĆ§Ć£o das Igrejas Protestantes da ItĆ”lia, e Christoph Picker, diretor da Academia EvangĆ©lica da RenĆ¢nia-Palatinado. A conferĆŖncia intitulada ā€œComo funciona a paz? Perspectivas da Igreja sobre a democracia e a paz na Europaā€ abriu com algumas reflexƵes de Picker que deram impulso aos trabalhos do dia. As igrejas protestantes podem ajudar a fortalecer as democracias europeias, continuando a promover uma cultura de paz e tolerĆ¢ncia, garantindo a pluralidade, a atenĆ§Ć£o Ć s diferenƧas e Ć s minorias. QuestƵes crĆ­ticas tambĆ©m foram expressas, como o risco de certas reflexƵes permanecerem nas academias, em um nĆ­vel ideal, sem encontrar a prĆ”tica e ativar uma participaĆ§Ć£o mais ampla no processo democrĆ”tico que deveria envolver membros da igreja e da polĆ­tica. Nos dias seguintes, durante o SĆ­nodo, parece-me que tambĆ©m emergiram outros temas que se tornaram centrais no debate: a guerra na UcrĆ¢nia e a busca de uma "paz justa"; mudanƧa climĆ”tica e a tentativa de se tornarem igrejas de ā€œimpacto zeroā€; o envolvimento com os migrantes em termos de acolhimento, proteĆ§Ć£o de direitos e preocupaĆ§Ć£o com a tendĆŖncia para polĆ­ticas nacionais e europeias de encerramento, expulsĆ£o e criminalizaĆ§Ć£o; a "saĆŗde" das igrejas com relaĆ§Ć£o a graves declĆ­nios no nĆŗmero de membros, frequĆŖncia e finanƧas; relaƧƵes ecumĆŖnicas com outras comunidades de fĆ© e compromisso com a missĆ£o dentro e fora da igreja. Independentemente de sermos igrejas majoritĆ”rias ou minoritĆ”rias, fazemos as mesmas perguntas que os crentes evangĆ©licos e os evangĆ©licos? Temos consciĆŖncia do impacto que temos na sociedade e na polĆ­tica e, sobretudo, dos instrumentos de que dispomos? Ao visitar alguns prĆ©dios histĆ³ricos das igrejas da regiĆ£o da VestfĆ”lia, sua beleza sĆ³bria e orgulhosa me impressiona e percebo o pesar daqueles que me acompanham e me falam das dificuldades em mantĆŖ-los, em manter as comunidades unidas, em continuar o precioso trabalho de testemunho evangĆ©lico na cidade. As palavras da presidente da EKvW (e da EKD) Annette Kurschus no primeiro dia de trabalho do SĆ­nodo me impressionam: ā€œNĆ£o devemos lidar apenas com os problemas internos da igreja, mas tambĆ©m com os importantes em nossa sociedade . Devemos manter a terra aberta para o cĆ©u e vice-versa: levar a mensagem do reino celestial de Deus de forma tangĆ­vel Ć  terraā€. Por isso Ć© tĆ£o importante que a Igreja ainda se faƧa ouvir sobre questƵes que dizem respeito a todos, como as abordadas pelo SĆ­nodo da EKvW. TambĆ©m sinto que nĆ£o falta uma atenĆ§Ć£o particular aos que fugiram ou ainda fogem das guerras e perseguiƧƵes, seja da UcrĆ¢nia ou do outro lado do MediterrĆ¢neo. Da ItĆ”lia aproximo um pouco mais o MediterrĆ¢neo da Alemanha, contando o que estĆ” acontecendo nas ā€œnossasā€ fronteiras e o empenho das Igrejas. Mas a sensaĆ§Ć£o Ć© que jĆ” estĆ” perto: estĆ” presente nas palavras para lembrar os que perdem a vida na travessia marĆ­tima, no reconhecimento da importĆ¢ncia de nĆ£o esquecer nomes, de nĆ£o baixar a atenĆ§Ć£o aos direitos, de trabalhar incansavelmente junto Ć s instituiƧƵes e sociedade civil para garantir prĆ”ticas de acolhimento e solidariedade, acompanhamento em percursos educativos, proteĆ§Ć£o no mercado de trabalho. Trago a voz de uma igreja pequena, mas que sempre soube que isso nĆ£o significa ser uma igreja sozinha ou sem possibilidade de fazer a sua parte. E Ć© certamente tambĆ©m nas alianƧas ecumĆŖnicas e nas relaƧƵes com as igrejas em nĆ­vel internacional que esse potencial se concretiza. Desafios difĆ­ceis, em tempos difĆ­ceis mas se os partilharmos, talvez possamos continuar a estar onde mais se necessita - aqui e agora - cuidando da terra para que se abra ao cĆ©u. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.