Experimente a Ceia do Senhor juntos

Experimente a Ceia do Senhor juntos

Roma (NEV), 24 de setembro de 2018 – A apresentação do volume “Viver juntos a Ceia do Senhor” será realizada no sábado, 29 de setembro, editada pela Coordenação Milanesa 9 de março e pelo pároco batista Ângelo Reginato.

“Este é o sentido do nosso profundo desejo de partir não só a Palavra, mas também o Pão: oferecer a um mundo que constrói muros e teme o testemunho de um convite gratuito dirigido a todos, sem autorização de residência e sem comissões ministeriais, para participar e partilhar o dom do seu amor», lê-se na primeira página do livrinho publicado pela o relógio de sol no colar páginas outras.

O livro reúne reflexões, documentos e esperanças de crentes no Evangelho, de diversas confissões, que desejam celebrar juntos a memória da ceia do Senhor. Eles participam da apresentação, que tentará responder à pergunta se é possível trilhar um caminho comum Mira Bozzinio presidente da Fundação Arché José Bettoniresponsável pela Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE) de Milão Elza Ferrario e O próprio Angelo Reginato, pároco da Igreja de Lugano. Encontro às 9h30 em Milão no Corso Garibaldi 116, na sala da biblioteca paroquial, seguido de debate.

Existem várias iniciativas ecumênicas sobre hospitalidade eucarística, como por exemplo a do grupo “Spezzare il pane”, que promove a hospitalidade eucarística desde 2011, para criar uma rede de intercâmbio de informações e experiências.

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Roma (NEV/fondazionevaldese.org), 17 de maio de 2023 – A XXXV edição da Feira Internacional do Livro de Turim será aberta no dia 18 e encerrada no dia 22 de maio, que este ano tem o título "Através do espelho". A Fundação Centro Cultural Valdense (CCV) estará mais uma vez presente este ano com espaço próprio no estande do PAD 2 (Estande L31) juntamente com Claudiana Editrice, edições Morcelliana, Sociedade de Estudos Valdenses e Rádio Evangélica Beckwith. Um encontro importante em que a Fundação CCV apresentará não só a sua atividade editorial mas também os seus vários setores de atuação: da investigação e narração sobre o património à hospitalidade museológica, da biblioteca à atividade no âmbito dos roteiros culturais europeus, da Escola de democracia à organização de encontros culturais no Piemonte e na Itália. Uma oportunidade de “Fazer cultura”, como dizem os organizadores da Mostra numa das suas comunicações, que a Fundação CCV aproveita com muito gosto. Dizer cultura é importante, mas também "passar pelo espelho" para mostrar o fazer da cultura, o seu desenvolvimento e transformação, o seu trabalho para e com o património e as pessoas. Garantindo que todos sejam enriquecidos por ela e possam fazer parte da narrativa de amanhã. Por isso, entre outras coisas, a Fundação CCV apresentará no Salone não só a sua atividade editorial, mas também os locais de investigação e desenvolvimento de narrativas que desempenham um papel importante na atividade da Fundação CCV. Enfim, estar ali não para mostrar o seu negócio, mas para dialogar com quem quer ou quer se envolver no desenvolvimento da cultura. Indo além do espelho para entrar nele... David Rosso Diretor da Fundação do Centro Cultural Valdense Para mais informações: veja a seleção de compromissos Riforma.it ...

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Foto por DESIGNECOLOGIST - Unsplash Roma (NEV), 13 de abril de 2021 – As mulheres vivem “à margem das religiões, mas têm grande sabedoria”. A pastora diz isso Letizia Tomassoneapresentando o encontro organizado e promovido pela associação "Il Granello di Senape" de Pistoia. O encontro, intitulado "A sabedoria subversiva das mulheres", contou com a participação de Antonieta Poderosa, Marisa Iannucci E França Coen. O pastor Tomassone, na introdução, quis trazer uma lembrança do filósofo Elena Pulcinique desapareceu no dia 9 de abril devido à covid, aos 71 anos. Elena Pulcini “Ela lidava com o ambiente e os relacionamentos – diz Tomassone -. Ele nos deu muito sobre a ética do cuidado, sobre como cuidar também do nosso planeta. Sem o qual qualquer discurso sobre justiça não pode ter espaço. Lamentamos que Elena não esteja mais entre nós - continua o pároco -, mas também somos muito gratos pelo que ela nos deixou. E pensamos que seu pensamento pode render frutos na elaboração de uma saída para esse impasse em que nos encontramos hoje”. Nestes tempos de violação de todos os direitos, e em particular dos direitos das mulheres, o encontro sobre a Sabedoria da Mulher quer partilhar reflexões que atravessam a sociedade e as religiões. Os direitos das mulheres, reiteram as organizadoras, “são direitos humanos”. No final desta página publicamos o link para a gravação completa da consulta. No vídeo você pode ouvir as palavras sobre o "caminho da alegria" de Antonieta Poderosa. O teólogo fala sobre a responsabilidade da mulher. E da “paixão feminina”, aquela que deseja “um banquete para todos, um espaço para todos. A paixão por descobrir o mistério, por sair dessa mentalidade monolítica que fez estragos a nível político, na geografia mundial e a nível religioso”. Marisa Iannucci, especialista em direito, economia política e feminismos muçulmanos, trata do tema do imamato feminino. “A palavra feminina precisa ser pública, para explorar o que há de ambíguo e abusado nas fontes – afirma a estudiosa -. Precisamos subverter a ideia de que os homens lideram e as mulheres seguem. Um passo à frente foi dado com cursos para ministros de culto muçulmanos, mas são iniciativas de ministérios e universidades. Ainda há muito o que fazer nas comunidades, apesar do fato de que a história islâmica está repleta de biografias de mulheres estudiosas e juristas. Estamos diante de uma regressão perigosa”. No entanto, lembra Iannucci, "a autoridade da sabedoria no Islã não é hierárquica". França Coen, co-presidente da Federação Italiana de Judaísmo Progressista, menciona as rabinas, a situação italiana e os Acordos, "que do ponto de vista político criam diferenças profundas". E fala, por isso, de tectos de cristal (ou pergaminho), de protesto e subversão, nestes termos: “às mulheres é pedido não só que estudem e aprendam, mas também que actuem. Para criar nossos próprios modelos através dos quais podemos fazer com que nossas interpretações originais sejam compreendidas". O encontro também contou com a colaboração do grupo "Diálogo Judaico-Cristão Islâmico (DECI)" de Florença. O DECI é um grupo de diálogo inter-religioso formado por membros da comunidade judaica, das igrejas protestante, católica e ortodoxa e da comunidade islâmica de Florença. ...

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Roma (NEV), 13 de março de 2023 – Novas luzes para o templo valdense na capital. O Grupo Acea renovou de fato a iluminação da Igreja Valdense na Piazza Cavour - Roma. A inauguração aconteceu na última sexta-feira, na presença de instituições e representantes da comunidade protestante.A inauguração contou com a presença, entre outros, Daniele Garronepresidente da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália e Moderador da Mesa Valdense, Alessandra Trotta. “O que há por trás desta igreja que domina a Piazza Cavour, um dos símbolos da Itália liberal, e que agora é realçada pela monumental iluminação disponibilizada pela ACEA? Vou tentar destacar brevemente o "atrás" da história que viu na construção da igreja um local de pouso fundamental e os "envolventes" do complexo, do complexo protestante em uma das áreas em desenvolvimento da capital Roma. Por detrás desta fachada que exprime também a consciência de fazer parte de uma nova e tão esperada era – que não por acaso também se referia ao “Iluminismo” – o orgulho de pertencer a ela e a vontade de serem os seus protagonistas, estão antes de mais os séculos de clandestinidade e dissimulação forçada para os valdenses. A fé vivia à noite, no escuro: esse era o destino dos "pobres" na Idade Média. As coisas mais importantes para a identidade de alguém viviam nas sombras, reuniões clandestinas organizadas no abrigo da noite. A visibilidade, que hoje é um dos critérios de comunicação e um dos indicadores de sucesso, significava então incorrer em repressão. Só se podia ser você mesmo nas sombras. Lembro-me não para ter pena dos nossos antepassados, nem para nos alegrar com o sofrimento dos outros, mas porque esta ainda é a dura realidade em muitas partes do mundo. Com a adesão à Reforma no século XVI, a postura dos descendentes e herdeiros dos pobres mudou: a Reforma convenceu-os de que deviam ser vistos, deviam vir à tona, a Palavra que testemunhavam – lux lucet in tenebris – teve que ser trazido à luz do Sol. Foi assim que os valdenses da Calábria se revelaram. No entanto, aplicava-se também a eles a palavra do filósofo do Antigo Testamento, "nada de novo debaixo do sol"... Uma vez nascidos, recaiu sobre eles uma cruel repressão, feita de matanças, prisões e escravizações como remadores no Mediterrâneo. Talvez não seja por acaso que hoje nos interessamos pelos barcos de pessoas desesperadas que atravessam o Mediterrâneo. Seu pastor, Giovan Luigi Pascale, foi julgado em Roma. A luz que se acendeu foi a das chamas da sua estaca (1560), após o estrangulamento. Este foi o fim que ele compartilhou com dezenas e dezenas de outros, antes e depois dele, incluindo o cardeal Pietro Carnesecchi (1567), que, no entanto, foi decapitado primeiro. Também aqui me lembro dessas páginas trágicas para não despertar simpatia. Ainda hoje o saindo, a livre expressão das próprias ideias, a livre implementação das próprias escolhas podem ser pagas com a própria vida, está tudo diante de nossos olhos, Irã Afeganistão etc. e ainda hoje o obscurantismo também tem defensores e argumentos religiosos... A iluminação capaz de derrotar essa escuridão ainda não chegou a todos os lugares e em muitos lugares a escuridão parece inviolável. É somente após o rompimento da Porta Pia que os valdenses, os judeus finalmente libertados do gueto, os outros evangélicos que chegam imediatamente àquela que já é a capital do Reino Unido pela qual muitos deles lutaram, podem finalmente contar com uma visibilidade desobstruída. Não apenas ileso, mas orgulhoso e engenhoso. O primeiro templo valdense foi inaugurado na via IV de novembro de 1883; em 1895, um enorme complexo episcopal metodista foi inaugurado na via XX Settembre. Em frente à ilha do Tibre, depois da demolição do antigo gueto, foi construída em 1904 uma enorme sinagoga que, olhando mais de perto, tem a mesma postura urbana da nossa igreja: estamos aqui, podemos ser vistos e vocês devem nos ver. .. é o início de um caminho que levará Roma a se tornar a encruzilhada das religiões que é hoje. Vamos voltar para nós. Estamos numa praça, com duas torres que não escapam ao olhar. Não é apenas um local urbano feliz; ainda em 1883 a igreja da via IV de Novembro teve de ser disfarçada com feições de palácio burguês. É uma metáfora; é o lugar de quem quer fazer parte do discurso que se dá na ágora. Poucos, mas presentes e vocais, como diriam na América, extrovertidos. A vontade de ser voz no debate público foi fortalecida com a República, ou seja, desde que a ágora foi palco de uma democracia parlamentar constitucional, onde cresce uma democracia discursiva. Aqui queremos fazer um discurso que não é só de ideias, mas também de compromisso social. Uma vez construído o edifício, começaram de imediato as actividades sociais, por exemplo a favor dos militares dos numerosos quartéis próximos, com serviços médicos e oferecendo espaços de utilização das saídas gratuitas também para leitura e formação... Hoje as formas dessa acção são mudando, mas a vocação de fazer a nossa parte junto com os outros não falha. Ao redor da igreja, os demais elementos do complexo. No outono de 1922 - a coincidência com a marcha sobre Roma é puramente acidental e pedimos desculpas aos ouvintes - foi inaugurada a sede da Faculdade de Teologia (fundada em Torre Pellice em 1855, transferida para Florença como capital em 1861 e depois daqui para Roma onde ainda está), que hoje forma pastores e pastoras em particular das igrejas metodistas, valdenses e batistas, mas não só, e que desenvolve uma atividade ecumênica de formação teológica cultural com ensino a distância. Abriga uma biblioteca cada vez maior, agora com mais de 110.000 volumes, que é um centro de excelência para a pesquisa acadêmica do protestantismo. A biblioteca, que durante décadas não foi apenas um meio de acesso à cultura protestante, mas – em torno da Prof. Subilia, um círculo de interlocução intelectual. Os cidadãos romanos conhecem sobretudo as duas grandes salas – a Aula Magna da Faculdade e a sala da via Marianna Dionigi 59 – como locais de concertos, debates – até mesmo sobre questões polêmicas, como divórcio, aborto, “fim da vida” etc. – de convenções e conferências. Mas também de funerais seculares… Tudo não só à luz do sol, mas agora iluminado mesmo quando está escuro. Obrigado a quem forneceu a iluminação monumental. Ao concluir estas breves reflexões relacionadas com a luz, não posso deixar de partilhar uma imagem, aliás, uma realidade completamente oposta. Recentemente visitei o albergue social para trabalhadores que nossa Federação de Igrejas Evangélicas da Itália abriu em San Ferdinando, na planície de Gioia Tauro. Depois do pôr-do-sol, contornamos os chamados campos – favelas e cidades-tendas – construídos com dinheiro público, onde vivem em condições precárias quem recolhe as laranjas que vão para grandes varejistas e que compramos em supermercados. As ruas que levam até ela são repletas de postes de iluminação modernos, mas sempre apagados, pois a iluminação dificulta o tráfico do crime organizado. Essas estradas que estão sempre no escuro são atravessadas por trabalhadores negros. Também nisso são os "invisíveis" de hoje. De vez em quando alguém é atropelado. Também estamos lá para fornecer a eles coletes refletivos e refletores para destacar suas bicicletas. Mas isso não elimina a deficiência mais grave, a da iluminação pública que, olhando mais de perto, é a luz da República. Nós gostamos disso aqui. E você o intensificou. Mas a República não termina na Piazza Cavour, continua até Marsala e Lampedusa. Sentimos que devemos dizê-lo também na Piazza Cavour, ou seja, na ágora da República”. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.