Teologia.  O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico

Teologia. O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico

Roma (NEV), 2 de julho de 2018 – O 52Âș SeminĂĄrio EcumĂȘnico Internacional organizado pelo Instituto de Pesquisa EcumĂȘnica das Igrejas Luteranas começa hoje em Estrasburgo, França. O tĂ­tulo desta edição, que se encerra em 9 de julho, Ă© “O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico” e contarĂĄ com a participação de teĂłlogos de vĂĄrias igrejas e nacionalidades.

SerĂĄ abordado o tema do fundamentalismo na Ortodoxia, Catolicismo e Protestantismo. “A Ășnica coisa que todos os fundamentalismos tĂȘm em comum Ă© a pretensĂŁo de interpretar autenticamente as Sagradas Escrituras”, lĂȘ-se na apresentação do encontro, que pretende ser um momento de reflexĂŁo e discussĂŁo a partir de algumas questĂ”es em aberto. O que Ă© uma abordagem fundamentalista da escrita, distinta de outras abordagens exegĂ©ticas? O que torna essa abordagem tĂŁo atraente para aqueles que a defendem e quais sĂŁo suas limitaçÔes? E novamente: em que contextos esse termo Ă© usado? Pode ser descrito como um fenĂŽmeno sociolĂłgico? Ou Ă© um rĂłtulo polĂȘmico aplicado ao ponto de vista de um oponente? Quem sĂŁo os lĂ­deres fundamentalistas?

Parte do trabalho se concentrarĂĄ no fundamentalismo cristĂŁo nos contextos geogrĂĄficos americano, africano, asiĂĄtico e europeu.

O Instituto EcumĂȘnico de Pesquisa Ă© afiliado Ă  Federação Luterana Mundial e reĂșne teĂłlogos e professores de todo o mundo.

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Roma (NEV), 9 de março de 2023 – Por ocasiĂŁo do dia do patrimĂŽnio cultural metodista e valdense, Ă© possĂ­vel visitar em Roma, na igreja da via XX Settembre, atĂ© sĂĄbado, 11 de março, a exposição sobre a BĂ­blia "Os escritos Palavra", em colaboração com a Sociedade BĂ­blica Italiana. “A ideia da exposição nasceu hĂĄ alguns anos para lançar as atividades da empresa na ItĂĄlia”, conta Lorenzo Sgro, secretĂĄrio da Sociedade BĂ­blica e voluntĂĄrio do serviço pĂșblico no Mediterranean Hope, o programa de migrantes e refugiados da Federação de Igrejas EvangĂ©licas na ItĂĄlia. A exposição “compĂ”e-se de 13 painĂ©is expositivos que exibem imagens de manuscritos de vĂĄrias Ă©pocas, dos primeiros maquinĂĄrios de aparelhos modernos usados ​​para imprimir ediçÔes da BĂ­blia. Os textos exibidos nos painĂ©is narram as atividades das sociedades bĂ­blicas no mundo e na ItĂĄlia e tambĂ©m Ă© possĂ­vel consultar vĂĄrios volumes de traduçÔes da BĂ­blia em lĂ­nguas europĂ©ias, asiĂĄticas, africanas, antigas e modernas”. A iniciativa, explicam os promotores, “visa dar a conhecer as atividades nas igrejas que apoiam financeiramente o trabalho de investigação da Sociedade BĂ­blica e, ao mesmo tempo, envolver nas atividades tanto as novas igrejas como as parĂłquias catĂłlicas”. É de facto possĂ­vel, aos interessados, registar-se como membro, participar com apoio financeiro em actividades de investigação, tradução e divulgação. ...

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Roma (NEV), 3 de maio de 2019 – AObservatĂłrio inter-religioso sobre a violĂȘncia contra a mulher manifesta sua indignação com a resolução adotada pelo Conselho de Segurança das NaçÔes Unidas sobre violĂȘncia sexual em conflitos armados (nÂș 2.467 de 23 de abril de 2019). "O que aconteceu na ONU Ă© uma violação gravĂ­ssima dos direitos de todas as mulheres do mundo - as mulheres do ObservatĂłrio (cristĂŁs protestantes - luteranas, metodistas, valdenses, batistas, adventistas, pentecostais -, catĂłlicas, ortodoxas, judias, islĂąmicas , hindu, budista) –. NĂŁo ter escrito expressamente que apĂłs um estupro de guerra a mulher tem direito Ă  proteção da saĂșde e a possibilidade legal de aborto Ă© intolerĂĄvel”. O comunicado recorda ainda a necessidade de fiscalizar as leis sobre a matĂ©ria: “tanto no julgamento de Nuremberga como no de TĂłquio, embora a violação jĂĄ tivesse sido estabelecida como crime, nĂŁo foi processada; de facto, nem sempre Ă© suficiente que existam leis, mas Ă© tambĂ©m necessĂĄrio que exista um contexto cultural capaz de as transpor e aplicar”. A condenação da violĂȘncia, explicam as mulheres do ObservatĂłrio, estĂĄ muito articulada no texto da resolução: "de fato, ela recomenda a todas as comunidades, inclusive religiosas, que desempenhem um papel mais ativo na defesa contra a violĂȘncia sexual nos conflitos, evitar a marginalização e a estigmatização dos sobreviventes e suas famĂ­lias, e comprometer-se a auxiliĂĄ-los em sua reintegração social e econĂŽmica". Por exemplo, o documento reconhece a importĂąncia de apoiar e promover "organizaçÔes de mulheres, guias religiosas e lideranças comunitĂĄrias, para uma mudança do estigma da violĂȘncia sexual da figura da vĂ­tima para a do agressor", mas revela-se completamente insuficiente no que diz respeito Ă  proteção da saĂșde sexual e reprodutiva das mulheres violentadas, sobre o que, continua o ObservatĂłrio, "a Resolução nos decepciona e nos ofende com suas reticĂȘncias". Mais uma vez, os corpos das mulheres se tornam objeto de discĂłrdia. O ObservatĂłrio explica ainda: "Para evitar o incumprimento total do acordo, a linha pretendida pelo Donald Trumpde acordo com qual as mulheres estupradas na guerra nĂŁo tĂȘm direito ao aborto; a referĂȘncia Ă  saĂșde reprodutiva teria sido um sinal verde para o aborto. AliĂĄs, notamos que foi retirado do texto o estabelecimento de um mecanismo formal para monitorar e denunciar atrocidades cometidas na guerra, contra Estados Unidos, RĂșssia e China, trĂȘs das naçÔes mais poderosas do mundo”. O secretĂĄrio-geral da ONU AntĂłnio Guterres ela disse: “Apesar de muitos esforços, a violĂȘncia sexual continua a ser uma caracterĂ­stica horrĂ­vel dos conflitos em todo o mundo e Ă© usada deliberadamente como uma arma de guerra. Devemos reconhecer que o estupro na guerra afeta em grande medida as mulheres porque estĂĄ ligado Ă  questĂŁo da discriminação de gĂȘnero”. Apesar disso, o veto dos EUA negou a dignidade e o respeito humanos. “Como mulheres de fĂ©, dizemos que o veto dos EUA tambĂ©m nega o misericĂłrdia para mulheres horrivelmente ofendidas e violentadas – conclui o ObservatĂłrio -. O estupro de guerra tem uma longa histĂłria nas culturas patriarcais; tem muitos significados, inclusive para humilhar o paĂ­s inimigo e consolidar o pacto criminoso homofĂłbico entre os agressores. É um ato brutal, muitas vezes vivenciado no silĂȘncio e na vergonha da vĂ­tima; um acto de crueldade feroz, cujas consequĂȘncias dilacerantes para a integridade da pessoa sĂŁo gravĂ­ssimas. Se, alĂ©m disso, a mulher tambĂ©m Ă© ferida pela humilhação de ter engravidado pelo agressor voraz, entĂŁo outro vexame se junta a um vexame. É desumano impor-lhe este 'peso', forçå-la a acolher a presença de um feto nas suas entranhas que sĂł pode ser um sinal dessa terrĂ­vel desgraça. Cada uma entĂŁo serĂĄ livre para escolher seu prĂłprio destino, mas precisamente: ela terĂĄ o direito de escolhĂȘ-lo. E apoio nĂŁo deve faltar para ela seja qual for a sua escolha”. O ObservatĂłrio nasceu em março passado com um Memorando de Entendimento e suas atividades incluem iniciativas culturais, de conscientização e vigilĂąncia sobre o tema da violĂȘncia contra as mulheres. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.