Teologia.  O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico

Teologia. O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico

Roma (NEV), 2 de julho de 2018 – O 52Âș SeminĂĄrio EcumĂȘnico Internacional organizado pelo Instituto de Pesquisa EcumĂȘnica das Igrejas Luteranas começa hoje em Estrasburgo, França. O tĂ­tulo desta edição, que se encerra em 9 de julho, Ă© “O fundamentalismo como desafio ecumĂȘnico” e contarĂĄ com a participação de teĂłlogos de vĂĄrias igrejas e nacionalidades.

SerĂĄ abordado o tema do fundamentalismo na Ortodoxia, Catolicismo e Protestantismo. “A Ășnica coisa que todos os fundamentalismos tĂȘm em comum Ă© a pretensĂŁo de interpretar autenticamente as Sagradas Escrituras”, lĂȘ-se na apresentação do encontro, que pretende ser um momento de reflexĂŁo e discussĂŁo a partir de algumas questĂ”es em aberto. O que Ă© uma abordagem fundamentalista da escrita, distinta de outras abordagens exegĂ©ticas? O que torna essa abordagem tĂŁo atraente para aqueles que a defendem e quais sĂŁo suas limitaçÔes? E novamente: em que contextos esse termo Ă© usado? Pode ser descrito como um fenĂŽmeno sociolĂłgico? Ou Ă© um rĂłtulo polĂȘmico aplicado ao ponto de vista de um oponente? Quem sĂŁo os lĂ­deres fundamentalistas?

Parte do trabalho se concentrarĂĄ no fundamentalismo cristĂŁo nos contextos geogrĂĄficos americano, africano, asiĂĄtico e europeu.

O Instituto EcumĂȘnico de Pesquisa Ă© afiliado Ă  Federação Luterana Mundial e reĂșne teĂłlogos e professores de todo o mundo.

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Nascem corredores para insetos polinizadores

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Aaron Burden, desobstruir Roma (NEV), 1Âș de abril de 2022 – Os “corredores ecolĂłgicos” para insetos polinizadores estĂŁo ganhando vida. "Caminhos ecumĂȘnicos para polinizadores", este Ă© o nome do projeto com o qual algumas igrejas evangĂ©licas da ItĂĄlia (luterana de NĂĄpoles, batista Centocelle, batista Civitavecchia, adventista de Bolonha, metodista de MilĂŁo), participaram do concurso "Roman Juriga" da Comunidade CristĂŁ Rede para o ambiente (ECEN). A ideia nasceu dentro da ComissĂŁo de Globalização e Meio Ambiente (GLAM) da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI). Os corredores tornaram-se realidade nos dias de hoje, com um primeiro encontro em Bolonha hĂĄ alguns dias. Em particular, os batedores Aisa da capital emiliana jĂĄ participaram do projeto "Corredores ecolĂłgicos para insetos polinizadores" proposto pela ComissĂŁo de Globalização e Meio Ambiente (Glam) da FCEI, conforme afirma este artigo de Monica DePaolis no site Hopemedia.it. "Na tarde de sĂĄbado, 26 de março - lĂȘ-se no texto -, juntamente com o clube Aisa de Modena, tivemos a oportunidade de nos encontrar Paul Versari, professor da escola agrĂ­cola de Castelfranco Emilia e conhecedor do mundo das borboletas. Aprendemos a conhecer um mundo que precisa ser protegido e defendido de perto. Os insetos polinizadores sĂŁo fundamentais dentro do nosso ecossistema. Ao transportar o pĂłlen de uma flor para outra, de fato, permitem a polinização e a formação do fruto. A nossa horta comunitĂĄria vai tornar-se um lugar importante, um “jardim de borboletas”, um projeto para proteger o meio ambiente e dar testemunho do nosso bairro”. Neste vĂ­deo, feito por Monica De Paolis e Maria Elena Lacquanitium tutorial sobre polinizadores:[embed]https://www.youtube.com/watch?v=89fGzHW9rpU[/embed] A ComissĂŁo GLAM estĂĄ a serviço das comunidades e indivĂ­duos que desejam abordar essas questĂ”es a partir de uma perspectiva de fĂ©. O trabalho busca a rede dentro e fora das igrejas, nacional e internacionalmente. Um dos focos da GLAM Ă© o trabalho de construção da rede comunidade ecolĂłgica. Existem ecocomunidades "iniciadas", "em andamento" e "graduadas", com base na adesĂŁo a um determinado limite de 40 critĂ©rios ambientais relativas ao culto e outros momentos litĂșrgicos, trabalhos de manutenção visando a poupança de energia, eliminação do plĂĄstico, educação, implementação de comportamentos virtuosos na administração, nas compras, na utilização da energia, mobilidade e gestĂŁo de resĂ­duos, atĂ© verificação da Ă©tica dos bancos onde estĂŁo localizadas as contas correntes das igrejas. O comunidade ecolĂłgica em ItĂĄlia, algumas dezenas candidataram-se ao diploma GLAM, num universo de mais de uma centena de simpatizantes. ...

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Foto de Rene Bernal, unsplash.com Roma (NEV), 6 de junho de 2022 - O Serviço de Educação e Educação (SIE) da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI) estĂĄ organizando a reuniĂŁo por videoconferĂȘncia "As crianças e a guerra" na quarta-feira, 15 de junho de 2022, de 6 a 20h dirigida aos monitores das catequeses das igrejas evangĂ©licas e a todos os interessados. A reuniĂŁo serĂĄ aberta com uma meditação do pĂĄroco e secretĂĄrio executivo da FCEI Luca Baratto. Seguem-se as intervençÔes do professor da Universidade de Turim Bruno Maida, autor entre outras coisas do livro "A infĂąncia nas guerras do sĂ©culo XX"; o porta-voz da Unicef ​​​​ItĂĄlia Andrea Iacomini; e a secretaria escolar de EmergĂȘncia. Moderado Elena Ribet, agĂȘncia de notĂ­cias Nev. NotĂ­cias do Evangelho. Para participar do encontro Ă© necessĂĄrio se inscrever preenchendo o formulĂĄrio de inscrição online no link: O prazo para inscriçÔes Ă© atĂ© segunda-feira, 13 de junho de 2022. O link de convite para participar da reuniĂŁo serĂĄ enviado um dia antes da reuniĂŁo. O cartaz do evento Para mais informaçÔes, entre em contato com o escritĂłrio da SIE em: [email protected] ...

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No texto bĂ­blico que fala de Caim e Abel, o tema de "Voz do sangue de seu irmĂŁo." Em hebraico, literalmente, falamos de "sangues", no plural, talvez em tom de reforço, e certamente no sentido de "ssangue derramado". Os “sangues” de Abel “geles riem do cĂ©u. Ă© um sponto perturbador. NĂłs sabemos – continua Garrone -. Hoje o sangue de Abel Ă© exibido ao vivo. Vemos isso diariamente nos noticiĂĄrios e na imprensa. Às vezes mais modestamente, mas mais frequentemente nĂŁo. o Padosso diz respeito Ă  pergunta: que emoçÔes este grito de hoje desperta em nĂłs? O risco Ă© o de umhabituação, que Ă© de fato uma reação defensiva, mas corre o risco de nĂŁo nos fazer compreender a extensĂŁo deste grito". Sobre a culpa de Caim, novamente, ele diz: “Se for muito grande, a lEttore Cristiano poderia dizer isso Deus pode 'levantar' o pecado. Caim nunca partiu, e nem Abel. O Vo problema somos nĂłs que, em mĂ©dia, nĂŁo somos nem Caim nem Abel, pois nĂŁo matamos ninguĂ©m e nĂŁo somos torturados ou exterminados. Temos que descobrir como para se posicionar com responsabilidade no mundo, entre os perpetradores e as vĂ­timas. Estamos nesta zona intermĂ©dia, que poderĂ­amos definir como zona cinzenta, onde, no entanto, existe o risco de esquizofrenia, como a que em Shoah levou Ă  atrocidade do anti-semitismo nazista. E onde, ao mesmo tempo, havia aqueles que se matavam para se opor a ela e aqueles que, em vez disso, compartilhavam as medidas antijudaicas. estamos nessa tbTemo que possa me tornar Caim ou Abel. como cristiani vamos fazer um rA teoria de Abel, impulsionada por uma espĂ©cie de atração pelas vĂ­timas. Se vocĂȘ Ă© uma vĂ­tima, vocĂȘ Ă© bom. Mas se quando Caim se aproximasse de Abel, Abel se virasse e escapasse, ou se vingasse, ele nĂŁo seria mais Abel. Assim acontece hoje, em cconflitos em curso, nas migraçÔes. NĂŁo podemos resolver a questĂŁo por meio de dicotomias ou sem reconhecer que estamos em meio Ă s ambiguidades do mondo”. Yassine Lafram, Presidente da UniĂŁo das Comunidades iMuçulmanos na ItĂĄlia (UCOII), falou de diĂĄlogo como experiĂȘncia, e reafirmou aimportĂąncia do encontro, alĂ©m das diferenças, na clareza dem suas respectivas posiçÔes. “Se Deus quisesse fazer de nĂłs uma Ășnica comunidade, ele o teria feito, ao invĂ©s disso, ele nos fez diferentes – disse citando o AlcorĂŁo -. Deus criou Povos e tribos para que 'se conheçam', estĂĄ escrito”. Lafram tambĂ©m sublinhou a necessidade de “tornar o diĂĄlogo pandĂȘmico, nĂŁo sĂł na esfera religiosa, mas tambĂ©m levando-o para outro lugar, onde nĂŁo seja considerado necessĂĄrio, onde pareça anĂŽmalo. Por exemplo, em um festival de cinema como o TMFF”. Lafram tambĂ©m lembrou como, no AlcorĂŁo, pe.O primeiro pecado cometido pela humanidade Ă© o de SatanĂĄs. Deus pede que AdĂŁo e SatanĂĄs fiquem consternados, este se recusa dizendo que vindo do fogo Ă© melhor do que a terra, o barro do qual AdĂŁo Ă© feito. “Uma pena de sarrogĂąncia, a de se sentir melhor do que os outros. EntĂŁo – continua Lafram – vem o primeiro crime da humanidade, na primeira famĂ­lia da humanidade, e esse crime ocorre entre irmĂŁos”. existem dopiniĂ”es e interpretaçÔes divergentes dos exegetas, mas no texto seguinte, ao falar dos filhos de AdĂŁo, o AlcorĂŁo reconhece a sacralidade da vida humana. O rabino Benedetto Carucci Viterbi em seu discurso falou dos laços de fraternidade na BĂ­blia, desde Ismael e Isaque, um EsaĂș e JacĂł, um JosĂ© e seus irmĂŁos. Ă© "rcontribuiçÔes concretas, de uma humanidade que nasce de um fratricĂ­dio". Bom e mau, no texto como noexegese, sĂŁo difĂ­ceis de desemaranhar para o judaĂ­smo. “No entanto, em algumas interpretaçÔes judaicas Caim Ă© o primeiro ser humano que se arrepende. Quando ele diz 'o mEu peco Ă© muito pesado para suportar (?)', como uma pergunta ou como uma afirmação, pode-se dizer que Deus seja capaz de perdoar atĂ© mesmo essa falha. Ă© um vers chave. Uma espĂ©cie de confissĂŁo." Relegar Caim sozinho na esfera do mal Ă© uma simplificação, argumenta o rabino. TambĂ©m, quando o padre questiona Caim, que diz “Eu me arrependi e fiz um acordo. Uma mediação”, Adam percebe que Ă© possĂ­vel e diz que tentarĂĄ se arrepender. “Caim ensina seu pai. O pai segue o que o filho ensina”, disse Carucci Viterbi. “Conhecer Ă© misturar – acrescentou, citando AdĂŁo e Eva que, misturando o bem e o mal, mesmo na metĂĄfora da uniĂŁo, introjetaram ambos -. Constitutivamente, o ser humano Ă©, portanto, constituĂ­do por dois instintos. Em nĂłs existem Caim e Abel juntos". Swamini Shuddhananda Ghiri, freira hindu e referente da UniĂŁo Hindu Italiana (UII) começou falando de como esta histĂłria de Caim e Abel pode ser percebida comosugestĂŁo e como provocação. Encontrar um "semelhança simbĂłlica” que, sem forçar paralelos, indica um diĂĄlogo possĂ­vel. É a figura do filho de Prajapati que dĂĄ origem a toda a manifestação viva. “The Bright and the Dark, traduzido do sĂąnscrito. Eles representam boas forças e forças egoĂ­stas. No hinduĂ­smo nĂŁo hĂĄ palavra para o mal. Onde falamos do mal, na verdade estamos falando da afirmação de uma individualidade contra a empatia. Diga simSomos todos bons ou maus Ă© uma simplificação”. Para Shuddhananda Ghiri a humanidade vive em um “umdesejo constante de voltar ao um, ao absoluto. A dualidade que caracteriza a existĂȘncia humana na Terra Ă© a mesma com que fnos enfrentamos em uma luta contĂ­nua”. Outro exemplo dessa dualidade tentando integrar estĂĄ presente no miti, em escrituras e representaçÔes iconogrĂĄficas. “A figura feminina de Durga, aquela que Ă© difĂ­cil de destruir, e carrega dentro de si nĂŁo sĂł o maternal que acolhe, mas tambĂ©m a forma do tridente que mata o bĂșfalo, uma espĂ©cie de demĂŽnio que tem a caracterĂ­stica de mudar de forma continuamente . Representa simbolicamente nossas mentes e impulsos. Como seres humanos somos levados a males mortais, como a insatisfação no micro e macro cosmo social, e isso estĂĄ na raiz do conflito. Conforme declarado no Veja, temos que reconhecer este aspecto, dentro e fora de nĂłs mesmos”. no tRaĂ­zes indianas e hindus em particular, explicou a religiosa, nĂŁo hĂĄ palavra para dizer "demĂŽnio", no sentido maniqueĂ­sta ou como uma realidade ontolĂłgica. “O Pe.arola Dharma, no sentido de harmonia, bem comum e justiça, tem o oposto a-Dharma, no sentido privativo. Isso marca a polaridade, como aquela entre umtração e repulsĂŁo. Queremos dizer o dual como um desafio a ser superado para alcançar a unidade. Este Ă© um conceito no qual se encontram as religiĂ”es”, concluiu Shuddhananda Ghiri. ChapĂ©us William Doryu do Anshin Zen Center e membro da UniĂŁo Budista Italiana (UBI), conectado remotamente, reafirmou o valor do “mescola". Mesmo no budismo nĂŁo existe um termo para "mal", mas existe um termo indicando situaçÔes insalubres. “Saber cousa fazer para evitar as mĂĄs açÔes - disse Doryu Cappelli -, nos apoiamos nas religiĂ”es, em busca de respostas, ou caminhos espirituais precisos. Como se quisĂ©ssemos entrar para um clube, ter uma identidade precisa e nos identificarmos em determinados caminhos. TambĂ©m no budismo temos Pe.receptivos, que procuramos seguir, como em outras religiĂ”es. No entanto, nĂŁo hĂĄ nada tĂŁo certo e definido. PARA Às vezes, o mal vem de tentar derrotar outro mal. nĂŁo existe eudeusa absoluta do 'mal' e do 'bem'. Veja o conto zen da rocha azul, caso 41. Ele diz 'Onde o direito Ă© o mistura errada, nem mesmo eu ensaios pode Sei; [
] nem mesmo os Budas podem saber.[
] Ele caminha no gelo sutil E corre sobre a lĂąmina de uma espada'. TambĂ©m no dNos discursos de Buda, encontramos aforismos simples, como 'Pare de fazer o mal, pratique o bem, cultive o bem, purifique o coração'. Às vezes, para fazer isso, temos que ir contra certas indicaçÔes, parair alĂ©m das dicotomias. O puro entra na terra sem caminhos em uma dimensĂŁo alĂ©m. Mas o que isso significa?urness? Minimizando o mal? continuou Doryu Cappelli, questionando-se sobre como evitar a absolutização do mal, como compreender sua impermanĂȘncia e como analisar as interconexĂ”es. E concluiu com um convite a despertar no intercĂąmbio de culturas e geografias. A conferĂȘncia foi aberta com saudaçÔes de David Milani (presidente da Fondazione Ente dello Spettacolo que organiza o Tertio Millennio Film Fest) e do Juliano Savina (diretor do Departamento de Ecumenismo e DiĂĄlogo Inter-religioso da ConferĂȘncia Episcopal Italiana e coordenador da Mesa de DiĂĄlogo Inter-religioso que promoveu a conferĂȘncia e escolheu o tema da festa). ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.