A “Escola para a Democracia” está de volta

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Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos.  Igrejas de todo o mundo

Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos. Igrejas de todo o mundo

Imagem retirada de www.christianunity.va Roma (NEV), 27 de dezembro de 2022 – A habitual Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SPUC) será realizada de 18 a 25 de janeiro de 2023. Convocado este ano pelo Conselho de Igrejas de Minnesota, com sede nos Estados Unidos, o SPUC envolve igrejas cristãs em todo o mundo. O versículo da Bíblia escolhido para este ano é: “Aprenda a fazer o bem; buscar a justiça (Isaías 1:17)." Clique AQUI para ver os compromissos na Itália. Foto Albin Hillert/CEC O contexto em que foram elaborados os textos que acompanham o SPUC 2023 é o do assassinato de George Floyd. “Durante anos – lê-se no documento – Minnesota sofreu algumas das piores discriminações raciais da nação: em 1862 foi palco, por exemplo, do maior eseCulto em massa na história dos EUA, quando trinta e oito nativos de Dakota foram enforcados em Mankato, um dia depois do Natal, após a guerra dos Estados Unidos–Dakota. Enquanto se preparavam para morrer, os trinta e oito Dakotas cantaram o hino Wakantanka taku nitawa (muitosou seja, grande) cuja versão (também italiana) se insere na celebração ecumênica daSemana. Mais recentemente, Minnesota tem sido o epicentro do cálculo racial. Quando o covid–19 fecharam o mundo em março de 2020, o assassinato de um jovem afro–Americano, George Floyd, nas mãos de um policial de Minneapolis, Derek Chauvinele saiu na praça pessoas de todo o mundo, unidas no sentimento de justa indignação, para protestar contra a injustiça de que foramou testemunhado na televisão. Chauvin, demitido logo depois do assalto, tornou-se o primeiro policial da história moderna condenado, em primeira instância, pelo assassinato de um afro–americano em Minnesota". A história dos maus tratos das comunasa unidade de cor nos Estados Unidos, continua o documento, “criou desigualdades de fraturas de longa data e relacionais entre as comunidades. Consequentemente, a história das igrejas nos Estados Unidos A United inclui questões raciais como um fator importante de divisão eclesial; em alturavá embora do mundo, esse mesmo papel é desempenhado por outras questões não doutrinárias. É por isso que o trabalho teologia da unidade realizada pela Comissão Fé e Constituição do Concílio Ecumênico das igrejas tem tradicionalmente tentado manter ijuntos a busca pela unidade das igrejas e a pesquisa de superar muros de separação, como o racismo, dentro da família humana. Olha Você aqui porque rezar juntos, especialmente rezar juntos pela unidade dos cristãos, adquire significado paraainda mais importante quando se coloca no centro das lutas contra o que nos separa como seresseres humanos criados com igual dignidade à imagem e semelhança de Deus". Os materiais litúrgicos, disponíveis em 7 idiomas, foram preparados e publicados em conjunto pela Comissão Fé e Constituição do Conselho Mundial de Igrejas (CEC) e pelo Dicastério para a Promoção da Unidade dos Cristãos. Para materiais em italiano clique AQUI. Para outros idiomas, veja abaixo: O WCC escreve: “Aprender a se sair bem requer uma decisão de comprometimento. A Semana de Oração é o momento perfeito para os cristãos reconhecerem que as divisões entre nossas igrejas e denominações não podem ser distinguidas das divisões presentes na família humana mais ampla”. Na introdução aos materiais litúrgicos, válidos tanto para a Semana quanto para todo o ano, é enfatizado que rezar juntos pela unidade dos cristãos é uma oportunidade para refletir sobre o que une as pessoas e como enfrentar a opressão e a divisão entre os seres humanos. “A unidade dos cristãos deve ser sinal e antecipação da unidade reconciliada de toda a criação – lê-se no documento -. Como cristãos, devemos estar dispostos a destruir os sistemas de opressão e defender a justiça”. Os materiais litúrgicos incluem, entre outras coisas, um serviço ecumênico com oração de abertura, reflexões bíblicas e orações por oito dias. Pai Ioan Sauca, Secretário-Geral Interino do CMI, disse: “A oportunidade de orarmos juntos é uma bênção para todos nós, pois, apesar de nossas diferenças, nos encontramos juntos em comunhão com o Senhor Jesus Cristo como Deus e Salvador de acordo com as Escrituras. Portanto, cumpramos juntos nosso chamado comum para a glória do único Deus, Pai, Filho e Espírito Santo”. E acrescentou: “Juntos estamos plantando as sementes da justiça e da paz. Enquanto lutamos e rezamos pela unidade dos cristãos, podemos alimentar nossa esperança coletiva para o novo ano e para enfrentar os tempos difíceis em que todos vivemos”. O SPUC ocorre todos os anos em torno de Pentecostes no Hemisfério Sul e entre 18 e 25 de janeiro no Hemisfério Norte. Parceiros ecumênicos de diferentes regiões são convidados a se revezar na preparação dos materiais. Suas raízes remontam a mais de 100 anos e, desde 1966, após o Concílio Vaticano II, é elaborado conjuntamente pela Igreja Católica Romana e pelo CMI. Para saber mais: Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos Recursos para a Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos 2023 ...

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Roma, as novas luzes do templo valdense na Piazza Cavour

Roma, as novas luzes do templo valdense na Piazza Cavour

Roma (NEV), 13 de março de 2023 – Novas luzes para o templo valdense na capital. O Grupo Acea renovou de fato a iluminação da Igreja Valdense na Piazza Cavour - Roma. A inauguração aconteceu na última sexta-feira, na presença de instituições e representantes da comunidade protestante.A inauguração contou com a presença, entre outros, Daniele Garronepresidente da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália e Moderador da Mesa Valdense, Alessandra Trotta. “O que há por trás desta igreja que domina a Piazza Cavour, um dos símbolos da Itália liberal, e que agora é realçada pela monumental iluminação disponibilizada pela ACEA? Vou tentar destacar brevemente o "atrás" da história que viu na construção da igreja um local de pouso fundamental e os "envolventes" do complexo, do complexo protestante em uma das áreas em desenvolvimento da capital Roma. Por detrás desta fachada que exprime também a consciência de fazer parte de uma nova e tão esperada era – que não por acaso também se referia ao “Iluminismo” – o orgulho de pertencer a ela e a vontade de serem os seus protagonistas, estão antes de mais os séculos de clandestinidade e dissimulação forçada para os valdenses. A fé vivia à noite, no escuro: esse era o destino dos "pobres" na Idade Média. As coisas mais importantes para a identidade de alguém viviam nas sombras, reuniões clandestinas organizadas no abrigo da noite. A visibilidade, que hoje é um dos critérios de comunicação e um dos indicadores de sucesso, significava então incorrer em repressão. Só se podia ser você mesmo nas sombras. Lembro-me não para ter pena dos nossos antepassados, nem para nos alegrar com o sofrimento dos outros, mas porque esta ainda é a dura realidade em muitas partes do mundo. Com a adesão à Reforma no século XVI, a postura dos descendentes e herdeiros dos pobres mudou: a Reforma convenceu-os de que deviam ser vistos, deviam vir à tona, a Palavra que testemunhavam – lux lucet in tenebris – teve que ser trazido à luz do Sol. Foi assim que os valdenses da Calábria se revelaram. No entanto, aplicava-se também a eles a palavra do filósofo do Antigo Testamento, "nada de novo debaixo do sol"... Uma vez nascidos, recaiu sobre eles uma cruel repressão, feita de matanças, prisões e escravizações como remadores no Mediterrâneo. Talvez não seja por acaso que hoje nos interessamos pelos barcos de pessoas desesperadas que atravessam o Mediterrâneo. Seu pastor, Giovan Luigi Pascale, foi julgado em Roma. A luz que se acendeu foi a das chamas da sua estaca (1560), após o estrangulamento. Este foi o fim que ele compartilhou com dezenas e dezenas de outros, antes e depois dele, incluindo o cardeal Pietro Carnesecchi (1567), que, no entanto, foi decapitado primeiro. Também aqui me lembro dessas páginas trágicas para não despertar simpatia. Ainda hoje o saindo, a livre expressão das próprias ideias, a livre implementação das próprias escolhas podem ser pagas com a própria vida, está tudo diante de nossos olhos, Irã Afeganistão etc. e ainda hoje o obscurantismo também tem defensores e argumentos religiosos... A iluminação capaz de derrotar essa escuridão ainda não chegou a todos os lugares e em muitos lugares a escuridão parece inviolável. É somente após o rompimento da Porta Pia que os valdenses, os judeus finalmente libertados do gueto, os outros evangélicos que chegam imediatamente àquela que já é a capital do Reino Unido pela qual muitos deles lutaram, podem finalmente contar com uma visibilidade desobstruída. Não apenas ileso, mas orgulhoso e engenhoso. O primeiro templo valdense foi inaugurado na via IV de novembro de 1883; em 1895, um enorme complexo episcopal metodista foi inaugurado na via XX Settembre. Em frente à ilha do Tibre, depois da demolição do antigo gueto, foi construída em 1904 uma enorme sinagoga que, olhando mais de perto, tem a mesma postura urbana da nossa igreja: estamos aqui, podemos ser vistos e vocês devem nos ver. .. é o início de um caminho que levará Roma a se tornar a encruzilhada das religiões que é hoje. Vamos voltar para nós. Estamos numa praça, com duas torres que não escapam ao olhar. Não é apenas um local urbano feliz; ainda em 1883 a igreja da via IV de Novembro teve de ser disfarçada com feições de palácio burguês. É uma metáfora; é o lugar de quem quer fazer parte do discurso que se dá na ágora. Poucos, mas presentes e vocais, como diriam na América, extrovertidos. A vontade de ser voz no debate público foi fortalecida com a República, ou seja, desde que a ágora foi palco de uma democracia parlamentar constitucional, onde cresce uma democracia discursiva. Aqui queremos fazer um discurso que não é só de ideias, mas também de compromisso social. Uma vez construído o edifício, começaram de imediato as actividades sociais, por exemplo a favor dos militares dos numerosos quartéis próximos, com serviços médicos e oferecendo espaços de utilização das saídas gratuitas também para leitura e formação... Hoje as formas dessa acção são mudando, mas a vocação de fazer a nossa parte junto com os outros não falha. Ao redor da igreja, os demais elementos do complexo. No outono de 1922 - a coincidência com a marcha sobre Roma é puramente acidental e pedimos desculpas aos ouvintes - foi inaugurada a sede da Faculdade de Teologia (fundada em Torre Pellice em 1855, transferida para Florença como capital em 1861 e depois daqui para Roma onde ainda está), que hoje forma pastores e pastoras em particular das igrejas metodistas, valdenses e batistas, mas não só, e que desenvolve uma atividade ecumênica de formação teológica cultural com ensino a distância. Abriga uma biblioteca cada vez maior, agora com mais de 110.000 volumes, que é um centro de excelência para a pesquisa acadêmica do protestantismo. A biblioteca, que durante décadas não foi apenas um meio de acesso à cultura protestante, mas – em torno da Prof. Subilia, um círculo de interlocução intelectual. Os cidadãos romanos conhecem sobretudo as duas grandes salas – a Aula Magna da Faculdade e a sala da via Marianna Dionigi 59 – como locais de concertos, debates – até mesmo sobre questões polêmicas, como divórcio, aborto, “fim da vida” etc. – de convenções e conferências. Mas também de funerais seculares… Tudo não só à luz do sol, mas agora iluminado mesmo quando está escuro. Obrigado a quem forneceu a iluminação monumental. Ao concluir estas breves reflexões relacionadas com a luz, não posso deixar de partilhar uma imagem, aliás, uma realidade completamente oposta. Recentemente visitei o albergue social para trabalhadores que nossa Federação de Igrejas Evangélicas da Itália abriu em San Ferdinando, na planície de Gioia Tauro. Depois do pôr-do-sol, contornamos os chamados campos – favelas e cidades-tendas – construídos com dinheiro público, onde vivem em condições precárias quem recolhe as laranjas que vão para grandes varejistas e que compramos em supermercados. As ruas que levam até ela são repletas de postes de iluminação modernos, mas sempre apagados, pois a iluminação dificulta o tráfico do crime organizado. Essas estradas que estão sempre no escuro são atravessadas por trabalhadores negros. Também nisso são os "invisíveis" de hoje. De vez em quando alguém é atropelado. Também estamos lá para fornecer a eles coletes refletivos e refletores para destacar suas bicicletas. Mas isso não elimina a deficiência mais grave, a da iluminação pública que, olhando mais de perto, é a luz da República. Nós gostamos disso aqui. E você o intensificou. Mas a República não termina na Piazza Cavour, continua até Marsala e Lampedusa. Sentimos que devemos dizê-lo também na Piazza Cavour, ou seja, na ágora da República”. ...

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Morreu Maria Vingiani, mestra de ecumenismo

Morreu Maria Vingiani, mestra de ecumenismo

Photo Agensir Roma (NEV), 17 de janeiro de 2020 – Morreu ontem à noite em Mestre Maria Vingianifundador da Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE), justamente às vésperas da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SPUC). O teólogo valdense Paulo rico lembre-se assim. “Maria Vingiani é sem dúvida a principal arquiteta do ecumenismo na Itália. Não há ninguém, nem homem nem mulher, que tenha contribuído tanto quanto ela para o nascimento do ecumenismo. Foi ela quem o concebeu, exatamente como quem concebe um filho, deseja-o, dá à luz, cria-o com amor, paciência e também com uma carga de amor única, excepcional, particular, como a de Maria Vingiani. Você tem sido um professor de ecumenismo, não só para a Igreja Católica, pelo que a Igreja Católica conseguiu assumir do ideal ecumênico. Mas, uma característica que me parece muito singular, mais única do que rara, é que foste mestre de ecumenismo não só, como disse, na Igreja Católica, mas também na Igreja Evangélica. Se devo dizer quem mais contribuiu para minha formação ecumênica, devo mencionar, por um lado, a experiência fundamental e inesquecível do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), em cuja comissão tive o privilégio de trabalhar por cerca de quinze anos , mas então ela. Considero Maria Vingiani minha mestra de ecumenismo. É ela quem me ajudou a vencer minhas resistências, porque todos inevitavelmente carregamos resistências conosco. Por isso tenho para com ele, também pessoalmente, uma grande e inesquecível gratidão”. o pastor batista Luca Maria Negro, presidente da Federação das Igrejas Protestantes da Itália (FCEI), acrescenta: “Somos gratos ao Senhor pela longa vida e compromisso ecumênico de Maria Vingiani. Maria nos ensinou muitas coisas: entre elas, que o ecumenismo exige um grande respeito pela identidade de todos os interlocutores e, para respeitar-se, é preciso conhecer-se de maneira não superficial; que está enraizado no diálogo entre as igrejas e o judaísmo, que é a nossa raiz; que o ecumenismo não pode ser explorado por nenhuma estrutura eclesiástica. Para isso ele queria fundar um movimento de 'leigos' no qual nenhuma igreja pudesse colocar seu 'chapéu'. Ainda hoje, numa Itália que ainda luta para se abrir ao diálogo ecuménico, a SAE, sobretudo com as suas formações ecuménicas (já na sua 56. países onde o diálogo ecumênico está muito mais avançado do que na Itália". Maria Vingiani (1921-2020), veneziano, de família meridional, cresceu em Veneza na pluralidade de Igrejas cristãs: ortodoxa grega, valdense, metodista, luterana, anglicana atuante no perímetro do centro histórico da cidade lagunar. A divisão entre católicos e protestantes foi o tema de sua tese de graduação, discutida na Universidade de Pádua em 1947. No pós-guerra envolveu-se na política, tornando-se assessora das Belas-Artes; foi nesses anos que seu compromisso com o ecumenismo encontrou apoio e força no encontro com o então patriarca Roncalli, futuro Papa João XXIII. Com o Concílio Vaticano II, Vingiani mudou-se para Roma e dedicou-se a tempo inteiro à sua 'paixão' pelo ecumenismo, fundando a SAE no início de 1963. Maria Vingiani presidiu a SAE até 1996. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.