NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

Foto Albin Hillert/CEC

Roma (NEV), 14 de outubro de 2022 – Estas sĂŁo as Ășltimas notĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK).

Junte-se à equipe de comunicação para a KEK Assembly 2023 em Tallinn

Foto Albin Hillert/CEC

A CEC convida candidaturas para fazer parte da equipa de comunicação da prĂłxima Assembleia Geral em Tallinn, EstĂłnia. A assembleia serĂĄ realizada de 14 a 20 de junho de 2023. O convite Ă© dirigido aos que colaboram no setor de comunicação das Igrejas membros da CEC. Em particular, o CEC incentiva mulheres e jovens a se inscreverem. Requer-se: experiĂȘncia no campo ecumĂȘnico, inglĂȘs fluente e possivelmente conhecimento de outras lĂ­nguas, especialmente francĂȘs e alemĂŁo. Para mais informaçÔes, clique aqui.

Petr KratochvĂ­l: minorias, hospitalidade universal e o mandamento do amor

Prof. Petr Kratochvíl – Photo Institute of International Relations Praga

Petr Kratochvil Ă© membro do conselho executivo da CEC e vem da Igreja EvangĂ©lica dos IrmĂŁos Tchecos. Em uma anĂĄlise aprofundada, KratochvĂ­l fala sobre otimismo e o papel das igrejas na polĂ­tica europeia e na defesa dos direitos humanos. “É verdade que as igrejas cristĂŁs precisam aprender a aceitar seu status de minoria nas sociedades europeias, mas como minha igreja tem sido uma igreja minoritĂĄria desde o inĂ­cio, sei que ser uma minoria nĂŁo significa que sua voz nĂŁo pode ser ouvida”, escreve Kratochvil . E acrescenta: “NĂŁo somos mais uma maioria que poderia impor suas opiniĂ”es aos outros, mas tambĂ©m nĂŁo devemos sucumbir Ă  tentação de nos tornar uma minoria moralizadora que menospreza as sociedades seculares. A singularidade da Igreja cristĂŁ reside, a meu ver, na radical abertura ao outro, na hospitalidade universal e no mandamento do amor, aconteça o que acontecer”. Neste momento de crise, devido Ă  guerra e Ă  emergĂȘncia climĂĄtica, “as sociedades tendem a fechar-se – diz KratochvĂ­l -. Infelizmente, os cristĂŁos Ă s vezes tambĂ©m sĂŁo atraĂ­dos para as armadilhas do nacionalismo e do conservadorismo fanĂĄtico”. E sublinhando o valor da CEC, conclui: “A nossa comunhĂŁo eclesial estĂĄ aqui para demonstrar que nĂŁo podemos ter medo: nĂŁo Ă© esconder-se com medo no passado, mas derrubar todos os muros e quebrar todos os jugos que nos libertarĂŁo a todos”. . Leia o artigo completo aqui.

Berit Hagen Agþy: “Juntos, nossas vozes ficam mais altas”

Berit Hagen. Foto Ghermund Øystese

Berit Hagen AgĂžy, diretor internacional da Igreja da Noruega, reflete sobre por que chegou a hora de as igrejas falarem abertamente sobre solidariedade e como a ConferĂȘncia das Igrejas da Europa contribui para esse fim. “As igrejas devem ser explĂ­citas sobre fraternidade, solidariedade e preocupação com os mais vulnerĂĄveis. Nunca devemos aceitar discriminação e exclusĂŁo”, diz AgĂžy. O KEK tem um papel crucial a nĂ­vel europeu, sendo essencial o diĂĄlogo com as instituiçÔes europeias. Entre os objetivos identificados por AgĂžy, o fortalecimento da cooperação ecumĂȘnica e inter-religiosa, bem como os vĂ­nculos entre as igrejas e outras organizaçÔes da sociedade civil. “Este Ă© o momento de compartilhar nossa esperança cristĂŁ e lembrar que somos uma humanidade”, diz AgĂžy. E, sobre as questĂ”es de acolhimento de refugiados, justiça social e justiça climĂĄtica, ele diz: “Um testemunho cristĂŁo comum Ă© crucial. As igrejas precisam aprofundar como entendem os valores cristĂŁos. Alguns polĂ­ticos tendem a explorar o termo sem refletir teologicamente”.

O secretårio-geral da CEC compartilha impressÔes sobre a recém-concluída Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) em Karlsruhe

“As igrejas europeias sĂŁo intrinsecamente parte de uma comunidade ecumĂȘnica global” diz o secretĂĄrio-geral do CEC, JĂžrgen Skov SĂžrensen, em um comentĂĄrio em vĂ­deo sobre a 11ÂȘ Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas. Veja abaixo:


AssemblĂ©ia CEC na EstĂŽnia: Moldando o futuro com a bĂȘnção de Deus

A ConferĂȘncia das Igrejas Europeias realizarĂĄ sua 16ÂȘ Assembleia Geral de 14 a 20 de junho de 2023 em Tallinn, EstĂŽnia. TĂ­tulo da Assembleia: “Sob a bĂȘnção de Deus – moldando o futuro”. A AssemblĂ©ia serĂĄ organizada pelas igrejas membros da CEC na EstĂŽnia, a Igreja EvangĂ©lica Luterana da EstĂŽnia e a Igreja Ortodoxa da EstĂŽnia. Para saber mais, clique aqui.

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Edith Bruck - foto omissam.it Roma (NEV), 7 de agosto de 2023 – A apresentação do livro de Anna Foa “Judeus na ItĂĄlia. Os primeiros 2000 anos” (ed. Laterza). Com a participação de Edith Bruck em vĂ­deo. TambĂ©m com o autor Graziela Romano. DiĂĄlogo com Edith Bruck, a jornalista da agĂȘncia NEV Elena Ribet. O evento faz parte das muitas atividades organizadas para esta 20ÂȘ edição especial do Festival "Pralibro". A revista cultural, nascida do encontro entre a Torre di Abele, a Libreria Claudiana e a Igreja Valdense, estĂĄ de fato comemorando seus primeiros vinte anos. Como Daniela Grill e Susanna Ricci escrevem no Riforma.it, o Pralibro tem “milhares de livros vendidos e centenas de apresentaçÔes; um pequeno milagre cultural no municĂ­pio no fundo do vale Germanasca que oferece um programa de alto nĂ­vel todos os verĂ”es”. Para saber mais: Rocco Pinto e Sara Platone, responsĂĄveis ​​pela curadoria da revista, contam o que faz do Pralibro um ponto de encontro de leitores, autores e autoras. VĂ­deo de Claudio Petronella para a rĂĄdio RBE TV. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=dGb00yrhTyY[/embed] ...

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Delegação do Conselho Mundial de Igrejas (CEC), chefiada pelo secretĂĄrio-geral interino, padre Ioan Sauca, reuniu-se com o Conselho Ucraniano de Igrejas e OrganizaçÔes Religiosas - 3 de agosto de 2022. Foto: Ivars Kupcis/CEC Roma (NEV), 8 de agosto de 2022 – Liderado pelo SecretĂĄrio-Geral interino do Conselho Mundial de Igrejas (CEC), Padre Ioan Sauca, uma delegação do corpo mundial reuniu-se com o Conselho Ucraniano de Igrejas e OrganizaçÔes Religiosas. O encontro, organizado no Ăąmbito de uma visita Ă  UcrĂąnia em vista da participação das Igrejas ucranianas na prĂłxima assemblĂ©ia da CEC em Karlsruhe, aconteceu no dia 3 de agosto. O Conselho Ucraniano de Igrejas e OrganizaçÔes Religiosas representa 95% das comunidades religiosas na UcrĂąnia. Isso inclui as igrejas ortodoxa, catĂłlica grega e catĂłlica romana, protestante e evangĂ©lica, bem como uniĂ”es religiosas judaicas e muçulmanas. "Sua iniciativa em nos visitar durante a agressĂŁo russa Ă© muito importante para nĂłs e para a sociedade religiosa ucraniana", disse ele Marcos Hovhannisyan, bispo da diocese ucraniana da Igreja ApostĂłlica ArmĂȘnia e presidente do Conselho Ucraniano de Igrejas e OrganizaçÔes Religiosas. Foi ele quem deu as boas-vindas Ă  delegação do CMI. Os membros do Conselho Ucraniano expressaram a esperança de que a voz do CMI e das igrejas ao redor do mundo ajude a deter a guerra. “Viemos aqui para garantir que haja delegados ucranianos na assemblĂ©ia do CMI, para que o mundo inteiro possa vĂȘ-lo e que vocĂȘ possa falar em seu nome, em nome do prĂłprio povo ucraniano”, disse o secretĂĄrio Sauca. Quem acrescentou: "Deus estĂĄ do lado de quem sofre e sĂł a paz sempre vence". “Seu trabalho Ă© inspirador. NĂŁo sĂł representa a sociedade ucraniana, mas tambĂ©m traz uma visĂŁo comum para o futuro – disse Sauca -. Como comunidades religiosas, vocĂȘs tĂȘm um papel importante na reconciliação. E a reconciliação nĂŁo acontece esquecendo, mas dizendo a verdade". A deslocação da delegação Ă  UcrĂąnia decorreu de 1 a 5 de agosto. Com Sauca, tambĂ©m o pastor Pedroso Mateus, vice-secretĂĄrio geral do CMI e diretor da ComissĂŁo de FĂ© e Constituição. E Ivars KupcisresponsĂĄvel pela comunicação do CEC. Durante a visita solidĂĄria, a delegação do CEC reuniu-se ainda com diversas instituiçÔes do Estado que se ocupam de questĂ”es religiosas, ouvindo as vĂ­timas da guerra em curso. O CMI pediu apoio para que os membros da delegação das Igrejas ucranianas possam deixar o paĂ­s e participar da 11ÂȘ Assembleia do CMI em Karlsruhe. Leia: “Viemos aqui para mostrar nossa solidariedade.” Durante uma dessas reuniĂ”es, ao pedido de suspensĂŁo da participação de representantes da RĂșssia (assim como solicitado a outros ĂłrgĂŁos e instituiçÔes culturais), o CMI respondeu: "O Conselho Mundial de Igrejas foi fundado para promover o diĂĄlogo entre igrejas que nĂŁo estĂŁo em acordo entre si. Portanto, nĂŁo pretendemos excluir, mas desafiar nossos membros a trabalhar juntos por justiça e paz". por algumas igrejas e concluiu unanimemente que o CMI deve continuar a manter sua identidade como uma plataforma aberta onde as igrejas se encontram e se desafiam, buscando caminhos de reconciliação e cura baseados em uma paz justa". Para saber mais: Declaração do ComitĂȘ Central do CMI sobre a guerra na UcrĂąnia. O site do Conselho Ucraniano de Igrejas e OrganizaçÔes Religiosas. Discurso de boas-vindas do Bispo Marcos Hovhannisyan. Galeria de fotos do encontro. A delegação do CMI visita a UcrĂąnia no contexto da guerra em andamento (comunicado de imprensa de 6 de agosto de 2022). ...

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uma entrevista com Maurizio De Giovanni

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Roma (NEV/Reforma), 18 de julho de 2023 – “Giallo Ecumene”. Nenhum crime ou mistĂ©rio envolvendo o centro metodista de Velletri: este Ă©, ao contrĂĄrio, o tĂ­tulo do fim de semana, de 14 a 16 de julho, dedicado ao renovado sucesso literĂĄrio e televisivo dos romances policiais. Uma reflexĂŁo feita na companhia da professora Isabella Merzagoraprofessor de criminologia do Instituto de Medicina Legal da Universidade de MilĂŁo e presidente da Sociedade Italiana de Criminologia, e sobretudo por um autor excepcional: Maurice De Giovanni, o criador do comissĂĄrio Ricciardi e muitos outros personagens, protagonistas de tantas sĂ©ries de detetives. NĂłs o entrevistamos. Vamos começar com esta primeira consideração: como vocĂȘ explica o sucesso atual do gĂȘnero thriller? Na realidade, os romances policiais sempre tiveram sucesso em termos de leitores e vendas de livros. No entanto, houve uma mudança, introduzida por Camilleri, que levou Ă  passagem destes romances das bancas, onde ainda se compram tĂ­tulos de famosas sĂ©ries de suspense, para as livrarias. Camilleri e seu Vigata transformaram histĂłrias de detetives de simples histĂłrias de um crime para narraçÔes de um territĂłrio e suas particularidades. Minhas histĂłrias contam NĂĄpoles; os de De Cataldo, Roma; Lucarelli, Bolonha; Carofiglio, Bari; e assim por diante. O amarelo torna-se uma forma de contar as diferentes identidades italianas e de explorar a sociedade do nosso paĂ­s. Um escritor de mistĂ©rio deve de alguma forma entrar na mente dos criminosos sobre os quais ele fala. É uma experiĂȘncia difĂ­cil? Claro, Ă© difĂ­cil. É uma experiĂȘncia complicada e muitas vezes dolorosa, mas Ă© preciso entender com que frequĂȘncia crimes hediondos podem ser cometidos. Tomemos como exemplo uma notĂ­cia que se passou na zona milanesa: aquele homem que matou a noiva grĂĄvida de sete meses. Aquele homem devia ter famĂ­lia, parentes, amigos, colegas, nenhum dos quais conseguiu desviar ou interromper sua trajetĂłria criminosa. Descrever como ideias, obsessĂ”es, violĂȘncias passam pela cabeça de quem comete um crime Ă© como destapar a tampa de um bueiro e mostrar que a rua por onde andamos todos os dias nĂŁo Ă© tĂŁo limpa nem tĂŁo tranquila. E que todos temos responsabilidade pelo que acontece diante de nossos olhos sem que percebamos. O inspetor Ricciardi diz que se mata de fome ou de amor. O que isso significa? Claro que Ă© uma simplificação. A fome indica a necessidade, mas tambĂ©m o desejo de poder, de posse. Da mesma forma, o amor que mata Ă© uma distorção do amor, Ă© o amor que quer possuir. Quando alguĂ©m diz: "Eu matei por amor", estĂĄ mentindo, o amor se sacrifica, mas nĂŁo mata. Pessoalmente nĂŁo acredito no Mal, com M maiĂșsculo. Em vez disso, penso que o mal de que estamos tratando deriva do extremo egoĂ­smo do ser humano que o leva a nĂŁo valorizar a vida alheia ou o bem comum. O comissĂĄrio Ricciardi tem a capacidade de ouvir as vozes das vĂ­timas dos assassinatos que investiga. O que significa um comissĂĄrio que ouve a voz dos mortos? Gostaria de dizer que, na verdade, Ricciardi nĂŁo ouve a voz dos mortos, palavras que vĂȘm do alĂ©m, porque Ricciardi nĂŁo acredita no alĂ©m. Ouve antes o Ășltimo pensamento das vĂ­timas antes de morrer, uma vida cuja morte violenta pede, por um lado, que a justiça, por outro, seja acompanhada ao seu descanso. Vem Ă  mente que, na BĂ­blia, a ação da ajuda de Deus começa a partir de Sua capacidade de ouvir o clamor do sofrimento, atĂ© mesmo o clamor do sangue inocente subindo ao cĂ©u. Eu diria que, afinal, ouvir Ă© o verdadeiro superpoder, hoje esquecido, ao alcance de todo ser humano. Eu gostaria que todos, especialmente as novas geraçÔes, redescobrissem o poder da escuta que consegue nos tirar de uma narrativa centrada em nĂłs mesmos e nos abrirmos para a comunidade mais ampla, para sabermos que fazemos parte dessa comunidade. VocĂȘ explicou que o amarelo hoje fala de um territĂłrio. VocĂȘ Ă© napolitano; que imagem de NĂĄpoles sai de seus livros? Espero que meus livros sejam capazes de dar uma imagem composta e polifĂŽnica de NĂĄpoles. NĂĄpoles Ă© uma cidade que tem muitas outras cidades dentro dela, uma em cima da outra. Em todos os meus romances quero dar conta dessa multiformidade e nĂŁo me limitar a contar um Ășnico aspecto. Pintar apenas um lado daria uma imagem distorcida da realidade. Em particular, gostaria que meus leitores notassem como em NĂĄpoles o contato entre diferentes classes sociais Ă© constante. Turmas que em outras cidades sĂŁo separadas com mais clareza, atĂ© por distĂąncias de quilĂŽmetros e quilĂŽmetros. NĂŁo Ă© assim em NĂĄpoles. De Giovanni, Ă  esquerda, no auditĂłrio Ecumene. Ela Ă© uma grande fĂŁ do futebol Napoli e tambĂ©m escreveu sobre futebol. A conquista do Scudetto foi uma grande alegria para a cidade e a festa que floresceu foi um grande ritual coletivo. O que essa vitĂłria e essa alegria podem trazer para a cidade? O Scudetto no final dos anos 80 veio quando NĂĄpoles era uma cidade de joelhos. NĂĄpoles veio da cĂłlera, do terremoto e de sua reconstrução, viu as grandes rixas da Camorra pelo governo do territĂłrio baseado no narcotrĂĄfico. A cidade de hoje Ă© muito diferente: Ă© uma capital da Europa, com uma vida muito animada e uma oferta cultural, cheia de turistas. NĂĄpoles Ă© muito mais contada do que ontem. Por isso diria que este campeonato Ă© mais um motivo de enriquecimento numa cidade certamente cheia de sombras, degradaçÔes, problemas, mas consciente de si como nunca. A Ășltima pergunta diz respeito aos evangĂ©licos. Por que vocĂȘ aceitou o convite de Ecumene? Encontrei protestantes italianos em outras ocasiĂ”es. Fui duas vezes convidado no "Una Torre di libri", o evento realizado nos vales valdenses todo verĂŁo. Pude conhecer um pouco da histĂłria dos valdenses e da realidade dos protestantes hoje. EntĂŁo, quando Ecumene me chamou, aceitei de bom grado! ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.