Política, rumo às eleições, valdenses: que prevaleça “o bem das cidades”

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O culto de abertura do Sínodo 2022. Foto de Daniele Vola

Torre Pellice (TO), 26 de agosto de 2022 – A um mês das eleições políticas, o Sínodo das Igrejas Metodista e Valdense, reunido em Torre Pellice (Turim), manifesta sua preocupação com a tendência à radicalização entendida como recusa ao diálogo e a demonização do adversário político e hoje aprovou uma moção para expressar uma “oração pelo bem da cidade” (Jeremias 29).

O Sínodo não se pronuncia sobre o mérito do voto – segundo a sua tradição secular e respeitando as distintas áreas entre Igreja e Estado – e ao mesmo tempo espera dos eleitores e eleitores, especialmente dos cristãos, que a sua livre escolha na urna nasce de um discernimento responsável.

Por fim, os Valdenses, conscientes de que muitos não votam porque não têm cidadania, têm pedido a favor do alargamento do direito à cidadania, conscientes de que as escolhas pessoais também recaem sobre aqueles que (ainda) não têm direito à escolher.

AQUI O TEXTO COMPLETO do Ato do Sínodo_elections_text.docx

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Roma (NEV), 4 de março de 2022 - "Bem-aventurados os que trabalham pela paz, porque serão chamados filhos de Deus" (Mateus 5:9) Com dor e consternação também nós, cristãos e evangélicos, assistimos à terrível guerra travada durante dias pela Rússia contra a Ucrânia, em terras europeias e entre povos de antiga tradição cristã. Como cidadãos da Europa que vivem em paz há décadas e desfrutam de seus frutos, afirmamos e lembramos que a paz é uma escolha precisa e exigente, que deve ser construída e afirmada todos os dias. Acreditando que existem agressores e agredidos neste conflito, afirmamos que a paz se constrói e se defende com justiça, respeito pelos direitos humanos, pela dignidade das pessoas e dos povos. Reconhecemos e confessamos nosso pecado como homens e mulheres que não foram capazes de compreender a violência que ardia sob as cinzas, que agora explodiu em uma guerra que já está registrando uma perda intolerável de vidas humanas. Por isso, perante esta guerra, colocamo-nos em espírito de penitência, rezando para que se calem e para que as feridas cicatrizem rapidamente, e ao mesmo tempo procuramos o arrependimento em gestos de solidariedade para com as vítimas. Afirmamos que a situação de tantas mulheres e homens, meninas e meninos ucranianos, fugindo de suas casas e de seu país, torna visível dentro das fronteiras de nossa Europa a situação de tantas outras pessoas no mundo que vivem a mesma tragédia. Reafirmamos a nossa convicção de que as portas dos países europeus devem permanecer abertas para acolher os refugiados que fogem da guerra, da violência e da perseguição, independentemente do continente a que cheguem. Rezemos pelos responsáveis ​​políticos, para que Deus ilumine suas mentes e os conduza por caminhos de respeito à vida, dignidade e liberdade de cada ser humano. Rezemos para que todas as Igrejas cristãs saibam agir em coerência com o Evangelho, tornando-se promotoras, também nos países em conflito, das razões da paz e da fraternidade humana. *** Portanto, as igrejas da FCEI expressam sua firme condenação à agressão militar da Rússia e mostram sua proximidade e solidariedade com a população da Ucrânia. Declaram-se contra a guerra, contra todas as formas de violência e contra qualquer ato de abuso dos direitos humanos e liberdades fundamentais. Eles pedem às partes em conflito que escolham o caminho do diálogo e da diplomacia para o fim de todas as hostilidades de guerra. Eles também pedem à comunidade internacional que aja na proteção humanitária de civis e abra corredores humanitários para a recepção de refugiados ucranianos e de outros continentes que vivem o mesmo sofrimento e têm os mesmos direitos e dignidade que os europeus. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.