Bossey.  Conselho Ecumênico reúne Liga Muçulmana e Diálogo de Paz

Bossey. Conselho Ecumênico reúne Liga Muçulmana e Diálogo de Paz

Muhammad Bin Abulkarim Al-Issa, secretário-geral da Liga Mundial Muçulmana, Aamir Javed Sheikh, presidente da Fundação Diálogo para a Paz, e o padre Ioan Sauca, secretário-geral interino do Conselho Mundial de Igrejas, encontram-se no Instituto Ecumênico Bossey. Foto Samuel Mungure/CEC

Roma (NEV), 1º de setembro de 2021 – O secretário geral interino do Conselho Mundial de Igrejas (CMI), padre Ioan Saucaconheceu ontem Muhammad Bin Abulkarim Al-Issasecretário-geral da Liga Mundial Muçulmana com sede em Meca e Aamir Javed Sheikhchefe da Fundação Diálogo para a Paz, sediada na Noruega, no Instituto Ecumênico Bossey, na Suíça.

Delegações da Liga Mundial Muçulmana, Foundation Dialogue for Peace e CEC durante a reunião no Bossey Ecumenical Institute, 31 de agosto de 2021. Foto Samuel Mungure/CEC

As delegações de cada organização discutiram vários temas. Desde os desafios relacionados à pandemia de covid-19, até a escola de verão inter-religiosa em Bossey. Além disso, do imperativo de fortalecer ainda mais a cooperação inter-religiosa.

Tanto Sauca quanto Al-Issa receberam o “Prêmio Construtor de Pontes”. O prêmio, em 2021, foi concedido por seu trabalho de cooperação inter-religiosa pela paz, juntamente com o rabino-chefe Miguel Melchior da Iniciativa de Paz Religiosa.

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Marica das três nações, a partida no Lungo Reno Roma (NEV), 15 de maio de 2019 – Eu estava lá em Basel. Digo isso com orgulho porque foi talvez o único caso em que participei de um evento que pode ser definido como um marco do movimento ecumênico europeu. O fato é que toda a Faculdade de Teologia Valdense - pouco mais de vinte pessoas ao todo - esteve presente na Primeira Assembléia Ecumênica Européia - realizada de 15 a 21 de maio de 1989 na cidade suíça - juntamente com uma numerosa delegação das igrejas protestantes da Itália. Uma característica da vida de estudante, como eu era na época, é a inconsciência. Levei alguns anos para entender a importância daquele evento e o quanto ele influenciou minha consciência ecumênica; e também perceber a sorte que tive por estudar naquela pequena universidade que é a Waldensian Faculty, capaz de oferecer as mais variadas experiências europeias, graças ao carinho e ajuda de muitas igrejas irmãs – no caso de Basileia, presumo, de as igrejas suíças. Guardei o Guia da assembléia, um volume de 300 páginas, que me peguei folheando esses dias. Abriu com saudações dos organizadores Jean Fishersecretário-geral da Conferência das Igrejas Europeias e da Ivo Furer, secretário geral da Comissão das Conferências Episcopais da Europa (CCEE). Encontro regional do processo conciliar mundial "Justiça, Paz e Integridade da Criação", a Assembleia, explicaram, "propõe a busca de uma resposta da fé cristã à crise global que ameaça a sobrevivência da humanidade e da natureza". Foi a primeira vez que a questão ambiental teve tanto espaço e foi tematizada em profundidade pelas igrejas européias – católica, ortodoxa e protestante, nenhuma excluída. Alguns anos antes, em 1986, ocorrera a tragédia de Chernobyl; mas talvez nem todos se lembrem que poucos meses depois do acidente nuclear, no mesmo ano, em Basel um incêndio nas fábricas da Sandoz provocou a liberação de materiais químicos que fizeram o Reno ficar vermelho e provocaram a morte de peixes: um desastre ambiental na coração da Europa, tanto que alguns falavam de um Cherno-Bâle (do nome francês Basel). Marcha das três nações Em Basel, mesmo um estudante desavisado como eu podia respirar a força das mudanças iminentes. Você podia ouvi-lo da voz de Frank Chicane, secretário-geral do Conselho de Igrejas da África do Sul, que falou sobre como derrubar o apartheid por meios não violentos; nos testemunhos da Sociedade de Amigos, os Quakers, sobre seu trabalho de pacificação na Irlanda do Norte. Sentia-se soprar o vento da paz e da não-violência que, poucos meses depois, derrubaria o Muro de Berlim, concretizando as esperanças e a razão de ser da Conferência das Igrejas europeias, nascida precisamente para construir pontes entre o Oriente e o oeste do continente. A esperança de uma Europa sem fronteiras e sem muros foi celebrada pela Marcha das três nações que aproveitaram a particular posição geográfica, que sempre correspondeu a uma atitude cultural de abertura, da cidade de Basileia, fronteiriça tanto com a França como com com a Alemanha. Milhares de pessoas – incluindo Mons. Carlos Maria Martinipresidente da CCEE – atravessou as três fronteiras sem apresentar documentos, passando da Suíça para a França, da França para a Alemanha e de volta à Suíça. Nas páginas em branco do Guia da Assembleia, encontrei anotadas as consultas a que compareci. 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