NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

Detalhe da capa de uma das publicaçÔes da ComissĂŁo de Igrejas para Migrantes na Europa (CCME) – fonte

Roma (NEV), 19 de maio de 2022 – Estas sĂŁo as Ășltimas notĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK).


Igrejas sĂŁo convidadas a homenagear refugiados que morreram nas fronteiras da Europa

Tendo em vista o Dia Mundial do Refugiado, que se celebra a 20 de junho, a ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK), juntamente com a ComissĂŁo das Igrejas para os Migrantes na Europa (CCME), convida-nos a comemorar os milhares de migrantes e refugiados que perderam vida no MediterrĂąneo, bem como noutras fronteiras, dentro e Ă  volta da Europa. Para saber mais, leia o artigo em italiano em Riforma.it


Paris, maio de 2022. Treinamento para comunidades mais seguras e fortes na Europa (SASCE)

Igrejas francesas estudam como garantir comunidades seguras

Mais uma etapa, na França, do projeto de segurança e proteção de comunidades religiosas e locais de culto. O programa de treinamento conduzido pela ConferĂȘncia das Igrejas EuropĂ©ias passou por Paris desta vez. O evento contou com a presença de lĂ­deres e funcionĂĄrios da igreja francesa. Estamos a falar do projeto Comunidades Mais Seguras e Fortes na Europa (Comunidades mais seguras e fortes na Europa – SESA). A etapa francesa representa um momento particularmente significativo, jĂĄ que o paĂ­s sofreu vĂĄrios ataques terroristas nos Ășltimos anos. Algumas igrejas tambĂ©m foram diretamente afetadas. Durante o encontro, o SecretĂĄrio Executivo de Direitos Humanos do CEC, Elizabeth Kitanovic, apresentou diversos materiais, incluindo guias prĂĄticos, vĂ­deos e recomendaçÔes do SASCE para a construção de uma equipe de gerenciamento de risco para emergĂȘncias. Leia mais clicando aqui.

Projeto SASE

O SASCE é um projeto dedicado à proteção de locais de culto e comunidades na Europa, fruto de uma parceria inter-religiosa entre o KEK e outras realidades. Entre eles: Centro de Segurança e Crise do Congresso Judaico Europeu, Assuntos de Fé e União Budista Europeia. A iniciativa é apoiada pela Comissão Europeia com uma subvenção de 3 milhÔes de euros.


Assembleia ECEN 2022: os desafios que vivemos

A prĂłxima Assembleia da European Christian Environmental Network (ECEN – European Christian Environmental Network) decorrerĂĄ numa plataforma virtual de 13 a 15 de junho de 2022. TĂ­tulo desta edição: “Os desafios que estamos a viver”. Entre os temas: futuro sustentĂĄvel, segurança energĂ©tica, European Green Deal e vulnerabilidade climĂĄtica do ponto de vista das igrejas. “Os impactos da pandemia nĂŁo travaram as alteraçÔes climĂĄticas nem a degradação ambiental – lĂȘ-se no relatĂłrio -. A Covid-19 trouxe Ă  tona muitas preocupaçÔes relacionadas Ă  dependĂȘncia humana da criação”. Em suma, Ă© preciso avaliar os novos dados cientĂ­ficos e oferecer espaços de participação, tambĂ©m para as comunidades de fĂ©. “A troca de experiĂȘncias Ă©, nesta situação, mais importante do que nunca” escrevem os organizadores, que tambĂ©m trabalharĂŁo os temas da cooperação para a ecologia e o cuidado da criação, tendo em vista a Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas (CEC ) previsto para setembro em Karlsruhe, Alemanha.

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UcrĂąnia: impotĂȘncia ecumĂȘnica – Nev

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Moscou, RĂșssia, Rogozhsky Old-Believers Settlement. Foto de Yura Timoshenko (unsplash.com) Roma (NEV), 13 de março de 2022 – Contribuição de Luca Maria Negro para o culto de rĂĄdio - coluna "O caminho para a unidade", exibida no programa "Culto evangĂ©lico", na RĂĄdio RAI 1, domingo, 13 de março de 2022 - A guerra na UcrĂąnia representa uma tragĂ©dia nĂŁo sĂł para o povo ucraniano, para o povo russo e para os povos de toda a regiĂŁo, aliĂĄs de toda a Europa: representa tambĂ©m um retrocesso dramĂĄtico para o movimento ecumĂ©nico. De fato, na UcrĂąnia e na RĂșssia, as igrejas nĂŁo fazem parte da possĂ­vel solução do conflito, mas do problema. Em primeiro lugar, a Ortodoxia na UcrĂąnia parece radicalmente dividida internamente, entre a parte (atĂ© agora a maioria) encabeçada pelo Patriarcado de Moscou e a Igreja Ortodoxa autocĂ©fala, ou seja, independente, cuja autonomia foi reconhecida em 2018 pelo Patriarcado EcumĂȘnico de Constantinopla, nĂŁo sem forte pressĂŁo de polĂ­ticos nacionalistas ucranianos e, diz-se, do prĂłprio presidente dos Estados Unidos, Trump, que teria visto nesse movimento um enfraquecimento da esfera de influĂȘncia russa na UcrĂąnia. Mas mesmo a mesma parte da Igreja que Ă© fiel a Moscou parece cada vez mais dividida internamente, devido Ă  posição ambĂ­gua expressa pelo Patriarca de Moscou, Kirill, que no inĂ­cio do conflito expressou preocupação com a situação, mas sem exagerar e, acima de tudo, sem lançar um apelo claro para a cessação das hostilidades, ao contrĂĄrio do Metropolita de Kiev Onuphry que, apesar de ser ele prĂłprio do Patriarcado Moscovita, expressou uma clara condenação da agressĂŁo russa. A princĂ­pio, Kirill parecia apoiar seu metropolita de Kiev, mas com o passar dos dias ficou cada vez mais claro o quĂŁo prĂłximo o patriarca russo estĂĄ intimamente ligado a Putin: o sermĂŁo de 6 de março, definido por muitos como "alucinante", com o qual Kirill justificou a guerra como um choque de civilizaçÔes entre a RĂșssia autenticamente cristĂŁ e o Ocidente prĂł-gay que gostaria de exportar o Orgulho Gay para todo o lado. O resultado da postura prĂł-Putin de Kirill, ao que parece, Ă© que vĂĄrios bispos ucranianos do Patriarcado de Moscou decidiram nĂŁo mencionar Kirill novamente nas liturgias divinas: o que equivale a um cisma de fato. E as outras confissĂ”es? Os vĂĄrios organismos ecumĂȘnicos e tambĂ©m organizaçÔes protestantes internacionais, como luteranas, metodistas e reformadas, condenaram a agressĂŁo russa em termos inequĂ­vocos e instaram o Patriarca Kirill a se posicionar contra a guerra – atĂ© agora em vĂŁo, como vimos. Os batistas ucranianos, que sĂŁo a principal denominação protestante do paĂ­s, pediram para rezar pela paz e estĂŁo fazendo esforços concretos para mostrar solidariedade Ă s pessoas afetadas pelo conflito. O Papa tem repetidamente condenado a guerra, e o SecretĂĄrio de Estado, Cardeal Parolin, tem dado ao Vaticano a disponibilidade para a mediação: mas de alguma forma a Igreja CatĂłlica tambĂ©m Ă© parte, por causa da velha questĂŁo dos "Uniatas" ou CatĂłlicos Gregos , ou seja, aqueles ortodoxos ucranianos que se juntaram a Roma ao longo dos sĂ©culos e alguns dos quais, mesmo recentemente, expressaram posiçÔes ultranacionalistas. Neste quadro de real impotĂȘncia ecumĂȘnica hĂĄ pelo menos uma pequena luz, que vem das bases da Igreja: Ă© a carta aberta de 233 sacerdotes e diĂĄconos da Igreja Ortodoxa Russa, que pediram a cessação imediata desta " guerra fratricida" e convidaram ao diĂĄlogo, porque "sĂł a capacidade de escutar o outro pode dar esperança a uma saĂ­da do abismo em que nossos paĂ­ses foram lançados em poucos dias". ...

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Homossexualidade, a Igreja Valdense escolhe direitos e aceitação

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Roma (NEV/chiesavaldese.org), 25 de novembro de 2022 - "Sobre o assunto de receber e abençoar casais homossexuais, a Igreja Valdense expressou repetidamente uma posição clara e cristalina". Assim, o moderador do Tavola Valdese, Alessandra TrottaintervĂ©m nas declaraçÔes do senador LĂșcio Malan (expoente dos IrmĂŁos da ItĂĄlia e membro da Igreja Valdense) sobre o tema dos direitos dos casais homoafetivos tambĂ©m em relação Ă  BĂ­blia, para responder Ă queles que se perguntam por que a Igreja Valdense nĂŁo fala. “Vamos decepcionar todos aqueles que esperam a censura pĂșblica do senador Malan. A censura nĂŁo faz parte do nosso jeito de ser igreja – diz Trotta -. Mas isso nĂŁo significa que nossa Igreja nĂŁo fale. A nossa Igreja fala atravĂ©s dos pronunciamentos oficiais do nosso SĂ­nodo que, ao final de um amplo e participativo processo de discussĂŁo e partilha, expressou uma posição cristalina sobre o tema do acolhimento e bĂȘnção dos casais homossexuais e nĂŁo o fez por ceder ao 'espĂ­rito do mundo', mas colocando-se com seriedade e sentido de responsabilidade diante da Palavra, com um questionamento atento das Escrituras e confiando na guia do EspĂ­rito Santo; em outras palavras, como crentes". Trotta continua: “Nossa Igreja tambĂ©m fala atravĂ©s da prĂĄtica diĂĄria de compromisso das igrejas locais, de centros de reuniĂŁo e treinamento (como o ecumĂȘnico da Ágape), de nossos trabalhos diaconais; e, por Ășltimo, mas nĂŁo menos importante, com os inĂșmeros projetos de acolhimento, apoio, inclusĂŁo plena e proteção dos direitos das pessoas discriminadas por sua orientação sexual ou identidade de gĂȘnero. E faz tudo isto suportado todos os anos tambĂ©m pela quota de oito por mil que muitos contribuintes nos atribuem, com a confiança no uso que dela fazemos. Temos a humilde e confiante convicção de que a continuidade deste compromisso concreto Ă© e deve continuar a ser a Ășnica resposta possĂ­vel a dar neste momento, face a posiçÔes pessoais que nĂŁo comprometem a nossa Igreja e nĂŁo implicam uma mudança das prĂłprias convicçÔes e compromisso, em palavras e açÔes concretas, para batalhas civis que continuarĂŁo a nos distinguir na linha de nossa fĂ©. 'Palavras' diferentes dessas seriam incompreensĂ­veis tambĂ©m e sobretudo para os membros das igrejas valdenses e metodistas que nĂŁo compartilham da interpretação da BĂ­blia de seu irmĂŁo LĂșcio Malan e, no entanto, nĂŁo acreditam que a Igreja possa se constituir como um tribunal das consciĂȘncias, mesmo onde expressa ideias em contraste com as assumidas oficialmente pela prĂłpria Igreja". A anĂĄlise de Trotta se estende: "Ao mesmo tempo, aproveito para dizer uma palavra sobre o debate da mĂ­dia de hoje que vĂȘ um mal-entendido, para nĂŁo mencionar um ridĂ­culo do significado profundo da BĂ­blia, tanto do Novo Testamento quanto do Antigo Testamento. ou BĂ­blia Hebraica. A cultura bĂ­blica em sua totalidade (sem cesuras perigosas entre Antigo e Novo Testamento) contribuiu substancialmente para a abordagem jurĂ­dica de hoje, marcada pelo reconhecimento e defesa dos direitos humanos e proteção dos mais fracos, acolhimento e assistĂȘncia universal de quem Ă© marginalizado e quem sofre. A BĂ­blia nĂŁo Ă© um cĂłdigo de leis para ser aplicado como um manual de instruçÔes, mas Ă© o rastro de um caminho de fĂ© que sublinha a importĂąncia da relação entre os seres humanos e destes com Deus; caminho continuado hoje por milhĂ”es de mulheres e homens. A prĂłpria BĂ­blia defende-se de uma interpretação unĂ­voca e superficial ao relatar posiçÔes em dialĂ©tica entre si, promovendo assim o diĂĄlogo ao longo do caminho como possibilidade de seguir o Deus de Israel e Jesus, por isso as Escrituras ainda desempenham um papel fundamental na vida. hoje das pessoas e das Igrejas, que nela encontram sobretudo um anĂșncio de graça e de salvação para todos e todos". ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.