16 dias para superar a violĂȘncia, 6Âș dia.  trabalho feminino

16 dias para superar a violĂȘncia, 6Âș dia. trabalho feminino

Roma (NEV), 29 de novembro de 2022 – Publicamos, em fascĂ­culos e dia a dia, as reflexĂ”es do livrinho “16 dias contra a violĂȘncia” editado pela Federação das Mulheres EvangĂ©licas da ItĂĄlia (FDEI) a partir de 25 de novembro, Dia Internacional da a Eliminação da violĂȘncia contra a mulher, atĂ© 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. Para rever a apresentação oficial do dossiĂȘ, clique aqui.


DIA 6: 30 DE NOVEMBRO

Trabalho feminino: pouco e frĂĄgil, principalmente para as mĂŁes


SOLICITAR
discutir

Que experiĂȘnciasexclusĂŁo ze
ou subestimarção que temos
morei em nossa experiĂȘnciaRienza funcionavocĂȘ quer?


cA ItĂĄlia Ă© a Cinderela na Europa
para as taxas de emprego feminino Ă©
Amplamente conhecido. Eles tĂȘm um emprego na
2021 apenas 53 em cada 100 mulheres pertencentes a
população “em idade ativa” entre 20 e 64 anos,
contra 72 homens em 100. Na Europa, apenas o
A Grécia regista valores piores que os nossos. Com-
temporariamente, entre as mulheres o
desemprego e, sobretudo, inatividade, ou seja,
a condição de quem desiste mesmo procurando,
trabalho, pois se sente privada de qualquer possibilidade
capacidade de encontrĂĄ-lo, ou porque o outro trabalho,
a do cuidado, também te impede de procurå-la.
O trabalho nĂŁo declarado Ă© maior entre as mulheres, o trabalho
trabalho a termo, trabalho a tempo parcial, especialmente os
o involuntĂĄrio, nĂŁo escolhido por mulheres, mas sofrido,
porque tempo integral nĂŁo estĂĄ disponĂ­vel.
Mas vale a pena descobrir para quais mulheres o
situação é pior. Não para mulheres com
alto nĂ­vel de escolaridade (e sĂŁo muitos, porque as mulheres
compÔem a maioria dos graduados, mesmo
que se ainda sĂŁo muito poucos nas disciplinas
ciĂȘncia), nĂŁo para mulheres sem filhos, mas
para quem tem filhos, principalmente os pequenos
lĂĄ. A taxa de emprego das mulheres de 25-49
anos com crianças menores de 6 anos é igual a
54%, enquanto o de mulheres da mesma idade
sem filhos é de 74%. 20 pontos de diferença, nei
qual deve ser buscado o principal motivo para
que na ItĂĄlia temos tĂŁo poucos filhos.


Proposta de VisĂŁo:

StACHAMOS QUE É FEMININA

dirigido por MĂĄrio Monicelli

ItĂĄlia/FrancĂȘsoi, 1986, 120′

Retrato irĂŽnico, Ă s vezes dramĂĄtico, de uma famĂ­lia em que fragilidade dos machos e a firmeza dos um universo feminino, representado por personagens inesquecĂ­veis para o
sua simpatia.



VERSÍCULO BÍBLICO

Rute, a moabita, disse a Noemi: “Deixe-me
ir aos campos para respigar atrĂĄs daquele em cujos olhos eu terei achado graça”. E ela respondeu-lhe: «Vai, minha filha». Rute foi e colheu no campo atrĂĄs dos ceifeiros (Rute 2:2-3)

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À primeira vista, a BĂ­blia aparece dominada pelo estereĂłtipo patriarcal que quer a mulher em casa, excluĂ­da do espaço pĂșblico. Mas uma leitura atenta mostra como esta situação Ă© fruto daquele desejo de dominação que envenena imediatamente a relação entre homens e mulheres. No Jardim do Éden ouvimos apenas a voz de AdĂŁo, que define Eva, a quem ele descarrega a responsabilidade pela transgressĂŁo. Na cena que denuncia a culpa, o patriarcado Ă© descrito: o homem em posição de dominação, que trabalha a terra; a mulher
succubus, dando à luz com dor. Mas a Bíblia também apresenta a cena da redenção: outro jardim, o do Cùntico, no qual é a mulher que toma a palavra e toma a iniciativa. E depois Rute, outra sulamita, que não tem medo de sair de casa para ganhar o pão e reabrir a história à esperança messiùnica.


ORAÇÃO

DĂĄ-nos a sabedoria de Noemi,
que nĂŁo trava
mas convida vocĂȘ a ir.
Dai-nos a coragem de Rute,
o estrangeiro que nĂŁo tem medo de
exponha sua diferença.
Concedei-nos, Senhor, ousar
gnare grande, juntamente com o
estudar os pequenos gestos possĂ­veis.
E deixe enquanto respigamos no
campos de outras pessoas encontramos o sentido
Conheço a dignidade de nossas vidas,
além da fome e da paralisia,
para gerar futuro.


A cartilha “16 dias para vencer a violĂȘncia” pode ser baixada na Ă­ntegra em formato PDF (clique no link abaixo): 16 dias FDEI 2022 (disponĂ­vel tambĂ©m em alemĂŁo, inglĂȘs e espanhol).

Falamos de Irã, Afeganistão, Argentina, mas também de trabalho; dos jovens; de contracepção, aborto, prevenção; de política. E de felicidade.

A publicação contra a violĂȘncia contra a mulher tambĂ©m pode ser encontrada em encarte no semanĂĄrio Riforma.


“16 Dias Contra a ViolĂȘncia” Ă© uma campanha internacional anual que começa em 25 de novembro, Dia Internacional pela Eliminação da ViolĂȘncia contra a Mulher, e termina em 10 de dezembro, Dia dos Direitos Humanos. O Conselho Mundial de Igrejas (CEC) tambĂ©m estĂĄ se juntando Ă  campanha com vĂĄrias iniciativas.

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Levei alguns anos para entender a importĂąncia daquele evento e o quanto ele influenciou minha consciĂȘncia ecumĂȘnica; e tambĂ©m perceber a sorte que tive por estudar naquela pequena universidade que Ă© a Waldensian Faculty, capaz de oferecer as mais variadas experiĂȘncias europeias, graças ao carinho e ajuda de muitas igrejas irmĂŁs – no caso de Basileia, presumo, de as igrejas suíças. Guardei o Guia da assemblĂ©ia, um volume de 300 pĂĄginas, que me peguei folheando esses dias. Abriu com saudaçÔes dos organizadores Jean FishersecretĂĄrio-geral da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias e da Ivo Furer, secretĂĄrio geral da ComissĂŁo das ConferĂȘncias Episcopais da Europa (CCEE). Encontro regional do processo conciliar mundial "Justiça, Paz e Integridade da Criação", a Assembleia, explicaram, "propĂ”e a busca de uma resposta da fĂ© cristĂŁ Ă  crise global que ameaça a sobrevivĂȘncia da humanidade e da natureza". Foi a primeira vez que a questĂŁo ambiental teve tanto espaço e foi tematizada em profundidade pelas igrejas europĂ©ias – catĂłlica, ortodoxa e protestante, nenhuma excluĂ­da. Alguns anos antes, em 1986, ocorrera a tragĂ©dia de Chernobyl; mas talvez nem todos se lembrem que poucos meses depois do acidente nuclear, no mesmo ano, em Basel um incĂȘndio nas fĂĄbricas da Sandoz provocou a liberação de materiais quĂ­micos que fizeram o Reno ficar vermelho e provocaram a morte de peixes: um desastre ambiental na coração da Europa, tanto que alguns falavam de um Cherno-BĂąle (do nome francĂȘs Basel). Marcha das trĂȘs naçÔes Em Basel, mesmo um estudante desavisado como eu podia respirar a força das mudanças iminentes. VocĂȘ podia ouvi-lo da voz de Frank Chicane, secretĂĄrio-geral do Conselho de Igrejas da África do Sul, que falou sobre como derrubar o apartheid por meios nĂŁo violentos; nos testemunhos da Sociedade de Amigos, os Quakers, sobre seu trabalho de pacificação na Irlanda do Norte. Sentia-se soprar o vento da paz e da nĂŁo-violĂȘncia que, poucos meses depois, derrubaria o Muro de Berlim, concretizando as esperanças e a razĂŁo de ser da ConferĂȘncia das Igrejas europeias, nascida precisamente para construir pontes entre o Oriente e o oeste do continente. A esperança de uma Europa sem fronteiras e sem muros foi celebrada pela Marcha das trĂȘs naçÔes que aproveitaram a particular posição geogrĂĄfica, que sempre correspondeu a uma atitude cultural de abertura, da cidade de Basileia, fronteiriça tanto com a França como com com a Alemanha. Milhares de pessoas – incluindo Mons. Carlos Maria Martinipresidente da CCEE – atravessou as trĂȘs fronteiras sem apresentar documentos, passando da Suíça para a França, da França para a Alemanha e de volta Ă  Suíça. Nas pĂĄginas em branco do Guia da Assembleia, encontrei anotadas as consultas a que compareci. Menciono apenas dois: o discurso em plenĂĄrio de Aruna GnanadasonsecretĂĄrio do Conselho Nacional de Igrejas da Índia, que mostrou como o tema da paz, da justiça e da integridade da criação nĂŁo fazia sentido sem uma palavra que vinha do sul do mundo e, consequentemente, de um ato de confissĂŁo de pecado do continente europeu para a exploração de outros continentes. A Frauen Boot no Reno E depois o colorido e aberto programa do "Frauen Boot", o "Navio das Mulheres" ancorado nas margens do Reno: "um ponto de encontro para todos - mulheres e homens, velhos e jovens - para discutir temas de particular interesse feminino" . Foi minha abordagem um pouco mais profunda, embora experimental, do pensamento teolĂłgico feminista. 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