“Em outras palavras”, a conferĂȘncia da Diaconia em Florença

“Em outras palavras”, a conferĂȘncia da Diaconia em Florença

foto de Patrick Tomasso, de unsplash.com

EVENTO CANCELADO


Roma (NEV), 15 de fevereiro de 2020 – “Em termos simples. Novas e velhas palavras para superar a raiva e redescobrir o diĂĄlogo” Ă© o tĂ­tulo do encontro anual da Diaconia Valdense que acontecerĂĄ em Florença no sĂĄbado, 14 de março.

O evento Ă© organizado pela ComissĂŁo Sinodal para a Diaconia (CSD), o Conselho Valdense, a Faculdade Valdense de Teologia e a Federação da Juventude EvangĂ©lica na ItĂĄlia (FGEI) e acontecerĂĄ no Instituto Gould na via de’Serragli 49.

O programa do dia, ainda em fase de finalização, inclui uma meditação inicial do moderador da Mesa Valdense Alessandra Trottaseguido de um painel de discussĂŁo com Fulvio Ferrario sobre “Kurt Marti: palavra bĂ­blica, palavra poĂ©tica” e ClĂĄudio Marazzini, sobre “Palavras que incluem, palavras que excluem”. Uma performance seguirĂĄ David Riondino“Jogos de palavras (perigosos)”.

A reflexĂŁo que se propĂ”e, lemos na circular da Mesa valdense n.3, de 13 de fevereiro, “quer sugerir como Ă© importante investir nas palavras, velhas e novas, para que o empobrecimento da linguagem nĂŁo torne nos feios e para que se tornem uma ferramenta adequada para transformar a raiva expressa pela sociedade em um diĂĄlogo frutĂ­fero e redescobrir o valor libertador do conflito, especialmente se vivido corretamente”.

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Em uma pausa nos trabalhos doAssembleia Geral da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK), em andamento nestes dias em Novi Sad, pedimos a Tveit que nos fale sobre o estado de saĂșde do CEC hoje: “O CEC tem 70 anos, portanto idade de idoso e reformado. Mas o CMI Ă© tudo menos isto: diria que nunca antes esteve vivo e vital, e o seu papel Ă© reconhecido internacionalmente como interlocutor sĂ©rio e credĂ­vel face aos desafios das sociedades e das igrejas de hoje. Em torno do CMI, de suas comissĂ”es, de seu pessoal, existem expectativas enormes em muitas partes do mundo, talvez atĂ© mais altas do que nossas reais capacidades. Mas Ă© o sinal de que os esforços que nos caracterizam na concretização do diĂĄlogo ecumĂȘnico e da reconciliação entre realidades conflitantes sĂŁo reconhecidos como importantes nos caminhos de crescimento das sociedades”. Como mudou o movimento ecumĂȘnico nesses 70 anos? "Tudo mudou. O CEC nasceu no rescaldo da terrĂ­vel Segunda Guerra Mundial, e sobre essas cinzas retomou discursos jĂĄ empreendidos nas dĂ©cadas anteriores. Depois houve a Guerra Fria, o isolamento das naçÔes do Leste Europeu e a consequente repressĂŁo das igrejas nacionais. Naquela Ă©poca, o CMI estava entre os poucos interlocutores reconhecidos como defensores da cooperação real. Hoje os desafios sĂŁo outros, alguns ainda filhos daquela Ă©poca: penso na terrĂ­vel situação do Oriente MĂ©dio, mas tambĂ©m nos demais conflitos que ainda caracterizam a África pĂłs-colonial. No que diz respeito ao diĂĄlogo ecumĂ©nico entre as vĂĄrias almas do cristianismo, foram dados passos enormes, foram encontrados muitos pontos de unidade, embora ainda falte a comunhĂŁo plena, pela qual devemos continuar a lutar. TambĂ©m acredito que esses grandes esforços de diĂĄlogo tĂȘm sido uma ferramenta de crescimento para as igrejas que deles participaram, que muitas vezes superaram fechamentos ou sectarismos em nome de um caminho comum”. A Igreja CatĂłlica nĂŁo faz parte do CMI, mas parece estar prestando cada vez mais atenção ao fermento em curso. A prĂłxima visita do Papa Francisco Ă  sua sede em Genebra se encaixa de alguma forma nessa linha? “A visita do pontĂ­fice Ă© um forte sinal de reconhecimento por parte do mundo catĂłlico: o reconhecimento de que existe um movimento ecumĂȘnico global, do qual tambĂ©m a Igreja CatĂłlica participa. O prĂłprio Francisco afirmou repetidamente que devemos trabalhar juntos, que hĂĄ um enorme espaço para isso. Por pelo menos trinta anos, o Vaticano trabalhou em estreita colaboração com o ConcĂ­lio EcumĂȘnico e participou como observador em todas as principais conferĂȘncias do CMI. O PontifĂ­cio Conselho para a Promoção da Unidade dos CristĂŁos tambĂ©m nomeia 12 membros dentro da comissĂŁo FĂ© e Constituição, criado pela CEC no mesmo ano de 1948, alĂ©m de participar de alguns outros organismos ecumĂȘnicos a nĂ­vel regional e nacional. A visita a Genebra colocarĂĄ os holofotes do mundo sobre nĂłs e nossa agenda. Parece-me uma importante oportunidade a ser aproveitada, como foi o 500Âș aniversĂĄrio da Reforma Protestante em 2017, que destacou o desejo de unidade apesar da reconhecida diversidade”. O CMI estĂĄ muito ocupado por meio de comissĂ”es e apelos contĂ­nuos na tentativa de encontrar uma solução para a dramĂĄtica situação no Oriente MĂ©dio, da Palestina Ă  SĂ­ria, passando pelo Iraque e outros cenĂĄrios de guerra. O que vocĂȘ gostaria de dizer sobre isso? “O reconhecimento de nosso papel nessas zonas de guerra Ă© resultado do contĂ­nuo convite ao diĂĄlogo que o CMI tem proposto incessantemente nas Ășltimas dĂ©cadas. Somos de alguma forma identificados como facilitadores, capazes de criar um terreno neutro no qual as partes envolvidas possam dialogar. Nunca devemos nos cansar de ser construtores de paz, portadores de esperança mesmo onde parece nĂŁo haver mais. E certamente nĂŁo apenas para os muitos, muitos cristĂŁos que sofrem no Oriente MĂ©dio, mas para toda a população, porque somente diante de uma paz real e plena Ă© possĂ­vel construir uma sociedade nova, inclusiva e nĂŁo excludente. As pessoas na SĂ­ria, no Iraque, na Palestina sofreram demais. É hora de dizer basta a tudo isso, Ă© hora de criar as condiçÔes para fazer daquelas terras, que sĂŁo o berço do cristianismo, um lugar de paz e um exemplo para toda a humanidade. O uso da força sozinho nĂŁo serve a ninguĂ©m, hĂĄ demasiados desequilĂ­brios entre quem tem exĂ©rcitos e tecnologias avançadas e quem nĂŁo tem, as forças no terreno sĂŁo muito divergentes. 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Otimizado por Lucas Ferraz.