“Juntos”, o Congresso da Aliança Batista Mundial está chegando

“Juntos”, o Congresso da Aliança Batista Mundial está chegando

Roma (NEV), 24 de março de 2021 – A União Cristã Evangélica Batista da Itália (UCEBI) está entre os participantes do 22º Congresso da Aliança Batista Mundial (ABM).

O presidente da UCEBI escreve, João Paulo Arquidiáconoem uma nota: “Esta é a primeira Convenção totalmente virtual, que tem o potencial de ser o encontro de batistas mais diversificado e globalmente participado desde que a Aliança Batista foi formada em 1905”.

Com a mudança do Congresso para um evento virtual, a ABM previu a possibilidade de inscrição gratuita dos participantes. Esta opção gratuita, explica Arcidiacono, permite o acesso à Festa de Abertura do Congresso em 7 de julho de 2021 e à Festa de Encerramento em 10 de julho de 2021.

“Esta é uma oportunidade sem precedentes oferecida a todos os batistas pela primeira vez”, disse o presidente.

Cerca de 100 fiéis de igrejas pertencentes à UCEBI participarão destes “momentos históricos de culto e adoração como Celebrantes do Congresso”. Para informações clique aqui.

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No volume há um ensaio introdutório do papa emérito que supostamente escreveu "Não posso ficar calado", pedindo a um Papa Francisco não permitir a ordenação sacerdotal de homens casados ​​proposta pelo Sínodo da Amazônia. O que você acha? Acho que o celibato é uma possibilidade, tanto para qualquer cristão, o cristão leigo, como para o cristão encarregado de um ministério, seja sacerdotal, pastoral, diaconal, doutoral ou outra forma de ministério apostólico. É uma possibilidade de que a Bíblia fala. Jesus aparentemente não era casado, mas a ideia de que existe uma incompatibilidade entre casamento e ministério de qualquer tipo na igreja, e estou falando de ministério masculino e feminino, porque isso obviamente também se aplica às mulheres, é uma ideia que tem sem raízes bíblicas. Se alguém se sente chamado a uma vida de solteiro, como dizem hoje, de solteiro, ótimo. Ninguém o proíbe. Também está previsto na carta aos Coríntios no capítulo 7, dedicado a esses assuntos. É uma possibilidade que, para ser autêntica, penso que deve permanecer livre. No momento em que se torna lei, torna-se obrigatório e afirma, como creio que Ratzinger sustenta, que existe uma relação ontológica, isto é, de substância, entre o celibato e o ministério sacerdotal ou pastoral (o que seria questionado, aliás negado ou em qualquer caso irreparavelmente comprometido pelo fato de ter uma relação conjugal ou matrimonial), esta afirmação é absolutamente, a meu ver, desprovida de qualquer fundamento bíblico e, portanto, com todo o respeito, desprovida de verdade e autoridade cristã. Não é algo que a fé cristã deva aceitar, esse é o ponto. Não é algo que deve ser obedecido em nome da fé. Naturalmente todas as posições são dignas de serem meditadas, nada nem ninguém é desprezado, mas não me apetece dizer mais nada. É uma opinião respeitável, como todas as outras, mas nada mais. Uma opinião que não tem nada específica e autoritariamente cristã. Na sua opinião, o celibato eclesiástico deveria ser abolido? O que deve ser abolido não é o celibato, mas a obrigação do celibato. A obrigação é o que trai a própria natureza do celibato. Não que alguém seja forçado a casar, mas o celibato também é uma violação dos direitos humanos. Quem aceita esta lei o faz de bom grado, de bom grado, por mil motivos espirituais, religiosos ou não religiosos. No entanto, assim como o celibato é um direito humano, o casamento também é um direito humano. Amar uma pessoa é um direito, não um crime. Todo mundo sabe que existe atração entre os sexos. E é uma coisa sacrossanta, a única coisa graças à qual a humanidade sobrevive. Sem isso, sem atração, não haveria futuro. O casamento pode complicar ou resolver problemas, como todas as situações humanas da vida. Não há mística do casamento, nem mística do celibato. O que aconteceria se o celibato fosse abolido? Se a obrigação do celibato fosse abolida, seria uma libertação. 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