Otto per mille valdense e metodista, projetos para 2020 aprovados

Otto per mille valdense e metodista, projetos para 2020 aprovados

Torre Pellice (TO), 8 de setembro de 2020A Tavola Valdese – o mais alto órgão executivo das igrejas metodista e valdense – apesar da impossibilidade de convocar o Sínodo este ano devido à emergência sanitária, publicou hoje a lista de projetos financiados com Fundos Otto Per Mille 2020.

Os recursos alocados este ano paraUnião das Igrejas Metodistas e Valdenses quantidade de aprox 42,8 milhões, referem-se à declaração de rendimentos de 2017 (e, por conseguinte, às declarações de rendimentos de 2016) e correspondem a 547.519 assinaturas (3,2% do total das escolhas expressas pelos contribuintes).

Os recursos serão usados ​​para financiar 452 projetos no exterior E 791 projetos na Itália nas áreas educacional, humanitária, sócio-médica e cultural, num total de 1243 projetos.

Como todos os anos, o escritório Otto per Mille da União das Igrejas Metodista e Valdense recebeu muitas perguntas: de facto, foram recebidos 4671 pedidos (dos quais, no entanto, apenas 3000 passaram pela fase formal preliminar), com um crescimento de +500 em relação ao ano anterior e +1000 em comparação com dois anos atrás.

Olhando para a Itália, o maior número de projetos apoiados enquadra-se na categoria “Melhoria das condições de vida das pessoas com deficiência física e mental”, que ascende a 23,2% do total dos projetos financiados. Entre eles, muitos dizem respeito ao tema do “depois de nós”, que se faz sentir particularmente hoje; segue-se a categoria de “Promoção do bem-estar e crescimento de crianças e jovens”, com 15,6% do total; em seguida “Atividades culturais”, com 14,9%; “Intervenções de cuidados e protecção da saúde”, com 10%; e “Acolhimento e inclusão de refugiados e migrantes”, com 8,9% do total. Embora os números ainda sejam baixos, o número de projetos ambientais dobrou de 1,4% para 3,4%.

No exterior, a maioria dos projetos aprovados concentra-se na África e no Oriente Médio.

Além disso, conforme anunciado durante o ano, a Tavola Valdese estabeleceu um “Fundo de emergência Covid-19″ de 8 milhões de euros, que encontra a sua cobertura ao longo de três anos (2,7 milhões em 2019 e 2020 e 2,6 milhões em 2021).

“O terceiro setor está cada vez mais nos procurando para apoiar o seu trabalho e nós estamos bem cientes disso – declarou Alessandra Trotta, moderador do Tavola Valdese –. Por isso, temos trabalhado procurando não focar nossa atenção apenas na emergência sanitária, acreditando que manter – mesmo em um ano tão particular – o mesmo nível de atenção que sempre nos distinguiu em cultura, educação, projetos sociais em sentido amplo é, por si só, uma forma de contribuir com os esforços do país para sair da fase emergencial e promover o desenvolvimento na direção de maior justiça social, proteção dos direitos dos mais vulneráveis, sustentabilidade ambiental e ainda maior participação democrática, de qual a mesma emergência nos fez sentir a urgência”.

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Perguntamos a um dos palestrantes como foi, Madalena Colomboprofessor de sociologia dos processos culturais e comunicativos na Universidade Católica do Sagrado Coração de Brescia, além de presidente da Associação Dòsti - Festival de artes e culturas religiosas e diretor do Centro de iniciativas e pesquisas sobre migração - Brescia (CIRMIB ), na mesma universidade. Como Dosti nasceu? Dòsti nasceu, como associação, em 2019, mas como projeto em 2016, quando o então Prefeito de Brescia Valério Valenti exortou todas as associações, universidades e municípios da região a promover o diálogo inter-religioso. O Valenti garantiu uma reunião inicial e depois, de baixo para cima, montamos o projeto. Depois de alguns encontros informais, nasceu esta fórmula de diálogo entre linguagens artísticas: música, poesia, pintura, escultura, teatro, vídeo-arte, digital. Agregamos tudo em torno dessa ideia de momento de exposição. Depois de um ano, aconteceu a primeira edição do Festival. 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Por isso colaboramos para declinar o tema a partir de diferentes abordagens: teológica, sociológica, a das experiências diretas de um mediador cultural de língua árabe e islâmica. E pela voz de quem atende pedidos de ajuda, com o número de emergência contra a violência de gênero 1522. Temos procurado fazer com que as pessoas entendam a dupla face da religião, tanto na história quanto nos dias atuais. As religiões são porta-vozes de uma visão machista decorrente do domínio do patriarcado como forma de inferiorizar as mulheres por serem submetidas a uma ordem de homens idosos. Mesmo uma mulher idosa nunca tem o mesmo poder que um homem dentro de um grupo, comunidade ou família, com raras exceções. As religiões são machistas? As religiões se desenvolveram dessa forma, e assim contribuem para uma visão machista da sociedade em que as pessoas não se relacionam como são (com suas habilidades, personalidades, personagens, história, origens, crenças e ideias), mas de acordo com seu gênero. 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Graças também aos fundos Otto per mille da Igreja Valdense - União das Igrejas Metodistas Valdenses, estamos organizando nosso próximo Festival, o primeiro na presença do pós-pandemia, no contexto das capitais da cultura Brescia-Bergamo. Esperamos por si de 6 a 13 de maio sob o tema "morrer e renascer". Um ciclo que sempre uniu gerações, origens, territórios e religiões. A conferência também foi moderada pelo pastor da Igreja Valdense de Brescia Leonardo Magrì: a pastora Gabriela Lio, presidente da FDEI Roma. Naima Daoudagh, Mediadora cultural em serviços de saúde. Viviana Cassini, Presidente da Associação Casa da Mulher-Centro Antiviolência, Brescia. Batool Haidari, Universidade de Cabul, ativista dos direitos das mulheres. Os três primeiros festivais Dòsti foram: “Religião como relação social – Os sons da alma”, em 2017. “Festas religiosas: rito, som, cor” em 2018. “A respiração da Terra: religiões e meio ambiente no comunidade local", em 2019. Com a pandemia veio "Radio Dòsti": música, histórias, contos de fadas, discussões sobre arte, espiritualidade e religiões em podcasts. CÓDIGO VERMELHO O código vermelho (Lei 69/19) acelerou algumas medidas de proteção às vítimas de violência e introduziu novos crimes. Também reforçou várias sanções e introduziu circunstâncias agravantes. De crime de divulgação ilícita de imagens ou vídeos sexualmente explícitos sem consentimento das pessoas representadas (a chamada “pornografia de vingança”), com pena de prisão de 1 a 6 anos e multa de 5.000 a 15.000 euros. Para o crime desgraçado, que prevê a pena de prisão de 8 a 14 anos, cuja pena implica ainda a inabilitação perpétua para os cargos de tutela, tutela e administração de apoio. Se a desfiguração causar a morte, a pena é prisão perpétua. Para o compulsão ou indução ao casamento, a pena é de prisão de 1 a 5 anos, agravada quando o crime for cometido em detrimento de menores. Proceder mesmo que o delito seja cometido no exterior por ou em detrimento de cidadão italiano ou estrangeiro residente na Itália. Para o violação das disposições relativas ao afastamento do domicílio familiar e à proibição de aproximação aos locais frequentados pelo ofendidodetenção varia de 6 meses a 3 anos. O perseguindo é punido com pena de prisão até 6 anos e 6 meses. Para o agressão sexual: reclusão de 6 a 12 anos, com várias agravantes que podem levar à reclusão de até 24 anos de prisão. A violência sexual em grupo é punida com pena de prisão de 8 a 14 anos. O abuso de familiares e coabitantes são punidos com pena de prisão de 3 a 7 anos; em caso de lesões graves ou gravíssimas, as penas aumentam, até 15 anos, e duplicam em caso de morte. Além disso, a pena é aumentada de metade se o crime for cometido na presença ou em detrimento de menor, grávida ou deficiente. O homicídio agravado por relações pessoais é punido com prisão perpétua, ainda que se trate de relação afetiva sem união estável ou de união estável não caracterizada por relação afetiva. Além disso, para alguns crimes, por exemplo violência sexual, a vítima pode apresentar queixa até 12 meses após o fato. Para crimes sexuais, a suspensão condicional da pena está condicionada à participação em cursos de recuperação. Por fim, a legislação prevê cursos profissionalizantes específicos para as forças de ordem, para prevenção e avaliação do risco de reincidência. ...

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