Bouchard.  As condolĂȘncias das igrejas pentecostais

Bouchard. As condolĂȘncias das igrejas pentecostais

Roma (NEV), 29 de julho de 2020 – O presidente da Federação das Igrejas Pentecostais, pĂĄroco carmim napolitanoenviado ao pĂĄroco Luca Maria Negrocomo representante da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI), uma mensagem de “proximidade fraterna e amiga” depois de saber da morte do pĂĄroco George Bouchard.

No texto da carta, Napolitano recorda a “presença multifacetada no mundo evangĂ©lico (de Giorgio Bouchard) e as vĂĄrias funçÔes desempenhadas ao mais alto nĂ­vel, incluindo as de gestĂŁo (que) muitas vezes o colocam em contacto com o mundo pentecostal para o qual, ao longo tempo, ele teve uma abertura significativa ao encorajar colaboraçÔes operacionais com o mundo reformado”.

“Com ele desaparece um protagonista da vida evangĂ©lica de nosso paĂ­s entre os mais comprometidos em termos de diĂĄlogo social e polĂ­tico – escreveu Napolitano – certamente deixando um vazio, mas tambĂ©m um exemplo que o consigna Ă  histĂłria com emoção e afeto”.

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NĂłs perguntamos Cristina ArquidiĂĄconapastor da igreja batista de MilĂŁo via Jacopino, secretĂĄrio do departamento de teologia Ucebi, ea Daniele BouchardpĂĄroco das igrejas valdenses de Pisa, Livorno e Rio Marina, coordenador da ComissĂŁo de MinistĂ©rios e CPFP, as razĂ”es desta iniciativa. “Nos Ășltimos anos – explica o pĂĄroco – temos procurado oferecer um seminĂĄrio voltado, por um lado, para o aspecto do trabalho pessoal de pĂĄrocos e pastoras, portanto conflita, o tempo de cada um, estar em grupo.Por outro lado, focamos nos aspectos mais “ministeriais”, disciplinas, liturgias, acompanhamento pastoral.Neste contexto, isto Ă©, numa ocasiĂŁo de formação e acompanhamento na pastoral, pareceu-nos importante abordar o tema da violĂȘncia. Um tema que nos interessa e nos preocupa porque jĂĄ hĂĄ algum tempo que refletimos e trabalhamos sobre estes fenĂłmenos. QuerĂ­amos ser muito explĂ­citos." Uma forma direta e explĂ­cita tambĂ©m concretizada pelas palavras escolhidas tanto na carta quanto em geral para abordar essas questĂ”es. Ação e representação, ou seja, contraste tambĂ©m do ponto de vista do vocabulĂĄrio utilizado, “andam juntas, infelizmente a linguagem inclusiva ainda recebe muita resistĂȘncia. A questĂŁo Ă© usar palavras que ajudem a ler a realidade em toda a sua complexidade”. DaĂ­, por exemplo, a escolha de falar nĂŁo de “violĂȘncia contra as mulheres” mas de “violĂȘncia masculina”: “nĂŁo sĂł porque estatisticamente Ă© perpetrada por homens contra mulheres mas tambĂ©m porque o poder ainda Ă© assimĂ©trico”. Existe tambĂ©m uma lacuna entre mulheres e homens no mundo das igrejas protestantes? “Ainda hoje o fato de ter mulheres em cargos de chefia Ă© algo que deve ser mencionado. NĂŁo Ă© um fato estabelecido, ainda Ă© uma raridade”, admite Arcidiacono. DaĂ­ a proposta do seminĂĄrio, dirigido a dirigentes de igrejas e institutos de formação, “para que invistamos na formação sobre o tema da violĂȘncia masculina, promovamos um caminho que conduza ao reconhecimento da dinĂąmica da violĂȘncia e sobretudo possamos falar dela ". AlĂ©m disso, lemos sempre na missiva dos participantes no seminĂĄrio e da ComissĂŁo do CPFP, "queremos propor que na prĂłxima Assembleia Sinodal [che vedrĂ  riuniti congiuntamente i e le rappresentanti delle chiese battiste, metodiste e valdesi, ndr] deveria ser inserida uma noite sobre o tema da violĂȘncia masculina”. “Devemos partir da nossa experiĂȘncia – prossegue o pĂĄroco batista -, atĂ© aprender a ler os tipos de violĂȘncia foi revelador para os participantes da formação que organizamos. É uma questĂŁo teolĂłgica porque parte da experiĂȘncia de cada um. Visto que a vida nada mais Ă© do que a prĂłpria profissĂŁo de fĂ© e ser discĂ­pulos e homens e mulheres, Ă© preciso partir de nĂłs. 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Portanto, devemos tentar construir um terreno onde atĂ© as casas possam ser lugares onde somos interpelados e interpelados pela Palavra, entendida como uma palavra que nĂŁo te julga, mas te interpela”. Palavra e palavras que começam no Antigo Testamento. “A BĂ­blia fala da violĂȘncia masculina antes de qualquer movimento social, fala dela como um problema, nĂŁo como uma vocação, a linha da promessa estĂĄ em descontinuidade com a violĂȘncia”. Assim, o flagelo dos feminicĂ­dios, a discriminação cotidiana contra o gĂȘnero feminino, o machismo e o machismo ainda vigentes na sociedade italiana questionam as igrejas protestantes sob vĂĄrios pontos de vista, inclusive o teolĂłgico. “Reconhecemos que o tema da violĂȘncia masculina Ă© muito importante na vida das pessoas e da sociedade – confirma a pastora Daniele Bouchard – mas tambĂ©m na vida das igrejas e, portanto, no exercĂ­cio pastoral e diaconal. 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Otimizado por Lucas Ferraz.