ConcĂ­lio EcumĂȘnico perguntou, discurso do moderador

ConcĂ­lio EcumĂȘnico perguntou, discurso do moderador

Mme Agnes Abuom, moderadora do ComitĂ© central du Conseil ƓcumĂ©nique des Églises Foto: Ivars Kupcis/COE

Roma (NEV), 10 de fevereiro de 2022 – Em seu discurso de abertura na sessĂŁo do ComitĂȘ Central do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) ontem, 9 de fevereiro, a moderadora Agnes Abuomrefletiu sobre os destaques dos Ășltimos oito anos, lembrando as vĂ­timas relacionadas ao COVID-19 e celebrando a esperança gerada pela 11ÂȘ Assembleia do Conselho, a ser realizada em Karlsruhe, na Alemanha.
“No que diz respeito ao movimento ecumĂȘnico, houve uma ampliação e aprofundamento do diĂĄlogo” – disse -. Aprofundamos os diĂĄlogos bilaterais, que sĂŁo uma intercomunhĂŁo, mas tambĂ©m ampliamos o nĂșmero de grupos com os quais nos relacionamos, como o movimento pentecostal”. O moderador entĂŁo analisou o caminho percorrido pelas igrejas diante e durante a pandemia. “A maioria das pessoas, graças a Deus, entendeu a necessidade de continuarmos nossas atividades online. Temos tomado decisĂ”es online e, a meu ver, essa mudança estĂĄ nos levando a uma direção muito positiva.”
Abuom disse que encontrou um espĂ­rito de coesĂŁo, trabalho em equipe, coleguismo e apoio nas comunidades e igrejas evangĂ©licas. “A pandemia dividiu as pessoas e certamente exacerbou os conflitos existentes. Por isso o tema “O amor de Cristo conduz o mundo Ă  reconciliação e Ă  unidade” Ă© divino”, concluiu.

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Roma (NEV), 31 de janeiro de 2020 – O encontro que representa o primeiro passo de um caminho de amizade islĂąmico-cristĂŁ foi realizado ontem em Florença, com o tĂ­tulo: “Fraternidade humana para a paz mundial e a convivĂȘncia comum. Seguindo os passos de Abu Dhabi no sinal de amizade entre cristĂŁos e muçulmanos”. Entre os convidados, a pastora da igreja valdense de Florença, Letizia Tomassoneo pastor batista Carmine Bianchio pastor adventista Saverio Scuccimarri e o pastor Raffaele Volpe para a Igreja Reformada Suíça. O pastor Tomassone disse Ă  agĂȘncia NEV que a reuniĂŁo foi moderada por Haifa Alsakkaf, da Comunidade IslĂąmica de Florença, “uma mulher muito capaz. Achei um bom sinal de abertura para as mulheres”, disse ela. Foi um evento bastante concorrido, com pĂșblico e convidados. o cardeal JosĂ© Betori e o imĂŁ de Florença Izzeddin Elzir eles assinaram um documento que segue parcialmente o da fraternidade humana em Abu Dhabi, assinado em conjunto pelo papa Francisco e pelo Grande Imam Aáž„mad Muhammad Aáž„mad al-áčŹayyib de Al-Azhar sob o conferĂȘncia global da fraternidade humana, conferĂȘncia inter-religiosa internacional realizada nos Emirados Árabes Unidos, em fevereiro de 2019, que tambĂ©m contou com a participação do secretĂĄrio-geral do Conselho Mundial de Igrejas (CEC) Olav Fykse Tveit. “AlĂ©m de falar sobre como nasceu o Documento, discutiu-se a ideia de que Florença poderia ser uma cidade piloto na concretização da amizade islĂąmica-cristĂŁ e na reflexĂŁo comum – explicou novamente a pastora Letizia Tomassone -. É Mohamed Bamoshmooshda Comunidade IslĂąmica de Florença, sia Maurice Certini, diretor da Fundação La Pira, insistiu no fato de que Florença jĂĄ foi palco de vĂĄrios encontros no passado. Desde 1995, com a oração pela paz em Santa Croce, a visita do grande imĂŁ Ahmad Muhammad al-Tayyebrecebido no Palazzo Vecchio em 2015, sĂł para citar dois exemplos". A proposta final Ă© “iniciar a amizade islĂąmico-cristĂŁ desde Florença, onde jĂĄ existe uma realidade de diĂĄlogo, que se manifesta em muitos grupos e iniciativas existentes. A ideia - continuou Tomassone - Ă© criar a possibilidade de encontros mais estruturados, atĂ© mesmo com uma revista, em analogia com a amizade judaico-cristĂŁ (nascida em Florença em 1951 por vontade de Arrigo Levasti, Giorgio La Pira, Ines Zilli, Giorgio Spini, Giacomo Devoto, Angelo Orvieto e Aldo Neppi Modona, ed)". Entre os motivos que levam os promotores a trilhar este caminho, estĂĄ o de “dar Ă s jovens geraçÔes de muçulmanos e cristĂŁos instrumentos de diĂĄlogo”. E, critĂ©rio importantĂ­ssimo, fica claro para todos que esse diĂĄlogo nĂŁo pode partir de cima, mas deve surgir e ser cultivado em iniciativas que partem de baixo, envolvendo diretamente a sociedade civil”. Entre os convidados, estavam tambĂ©m representantes das Igrejas Ortodoxa Russa, Romena e Grega e da comunidade judaica. O rabino de Florença Gadi Piperno enviou uma mensagem de saudação. “Fomos convidados pessoalmente para as reuniĂ”es preparatĂłrias e para esta – declarou ainda o pĂĄroco de Florença -. É importante que estejamos presentes como parte ativa desse processo. Estamos envolvidos desde o inĂ­cio e por isso somos gratos. Acho muito importante que muçulmanos e catĂłlicos tenham dito que todas as expressĂ”es do mundo cristĂŁo e todas as expressĂ”es do mundo muçulmano devem fazer parte desta amizade. O primeiro passo foi dado ontem em Florença para este objetivo. Uma frase em particular do documento me impressionou: 'compartilhamos a esperança comum no Deus do amor, para trilhar caminhos comuns de justiça e paz'”. O encontro foi promovido pela Fundação e Centro Internacional Giorgio La Pira, juntamente com a comunidade islĂąmica de Florença e Toscana e o Instituto UniversitĂĄrio Sophia, em colaboração com diversas realidades religiosas e seculares da regiĂŁo. ...

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Continuam os encontros e as conversas ecumĂȘnicas (na cĂșpula de Karlsruhe hĂĄ um grupo ad hoc, Conversa EcumĂȘnica n.11*) e o trabalho conjunto, a discussĂŁo cada vez mais aprofundada sobre a sexualidade e pode haver uma nova recomendação nos textos finais. Estou otimista com o futuro: o caminho Ă© o do diĂĄlogo”. *As Conversas EcumĂȘnicas sĂŁo elaboradas para serem aprofundadas e vinculadas ao trabalho potencial das comissĂ”es do CMI e outros programas. Eles sĂŁo extraĂ­dos de insights de redes do CMI, igrejas membros e parceiros e/ou relacionados a preocupaçÔes ecumĂȘnicas emergentes. Os resultados das Conversas serĂŁo compartilhados com os comitĂȘs da assemblĂ©ia e relatĂłrios detalhados serĂŁo compartilhados com os futuros ĂłrgĂŁos governamentais. Cada Conversa EcumĂȘnica acontece no mesmo grupo durante 4 dias e Ă© aberta aos participantes da assemblĂ©ia com direito a palavra. Os participantes nas conversas ecumĂȘnicas sĂŁo todos os participantes oficiais da assemblĂ©ia mais alunos e professores (delegados, delegados representantes, delegados observadores, conselheiros da assemblĂ©ia, conselheiros da delegação, observadores, convidados, alunos e professores). Segue abaixo a apresentação da Conversa EcumĂȘnica n.11, "Conversas de Caminho: um convite a caminhar juntos sobre os temas da sexualidade humana" Durante a Assembleia anterior do Conselho Mundial de Igrejas, dia 10, em Busan, em resposta Ă s questĂ”es levantadas durante as conversas ecumĂȘnicas, sessĂ”es de trabalho e outras apresentaçÔes sobre os desafios que as questĂ”es da sexualidade humana tĂȘm colocado para as igrejas membros do CMI e seus constituintes, a assembleia atravĂ©s do ComitĂȘ de Diretrizes do Programa fez a seguinte recomendação: 'Ao estar ciente das questĂ”es que dividem as igrejas, o CMI pode servir como um espaço seguro para entrar em diĂĄlogo e discernimento moral sobre questĂ”es que as igrejas consideram desafiadoras. Exemplos que foram ouvidos com força nesta assemblĂ©ia incluem questĂ”es de gĂȘnero e sexualidade humana. 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Otimizado por Lucas Ferraz.