A nova edição do Dossiê Estatístico de Imigração

A nova edição do Dossiê Estatístico de Imigração

Foto do Centro de Estudos e Pesquisa IDOS

Roma (NEV), 18 de outubro de 2022 – Está de volta o encontro com a apresentação do Dossiê Estatístico de Imigração 2022. O evento será realizado no dia 27 de outubro, às 10h30, no Nuovo Teatro Orione, em Roma, e será aberto com a introdução do moderador da Mesa Valdense, Alessandra Trotta, cuja fala será seguida da projeção de um vídeo. O conteúdo do Dossiê será então ilustrado por Luca Di Sciullopresidente do Centro de Estudos e Pesquisas IDOS.

Entre as prévias do Dossiê Estatístico de Imigração 2022 publicadas nos comunicados de imprensa do IDOS, lemos trechos de um relatório sobre o que deu errado no acolhimento de ucranianos e sobre a situação dos trabalhadores imigrantes na Itália.

“Se eles pudessem não apenas trabalhar mais horas regularmente – declara em comunicado de Sciullo – dado que o subemprego muitas vezes esconde um black job contextual, mas também o acesso a profissões mais qualificadas, com contratos mais estáveis ​​e proteção efetiva, seria valorizado um potencial ainda hoje mortificado, embora extremamente precioso nesta fase de crise global. Um potencial que beneficiaria, além dos imigrantes, todo o sistema do país, pois diminuiria a economia subterrânea e a evasão, aumentaria ainda mais a arrecadação em impostos e contribuições, tornaria a economia italiana mais transnacional e competitiva”.

Estão programados discursos aprofundados de vários convidados. Entre eles, o jornalista Eleanor Camillio professor de sociologia das migrações Maurizio Ambrosini, Paulo de Nardis, presidente do Instituto de Estudos Políticos “S. Pio V” que encerrará o evento e Cláudio Paravatidiretor do Centro de Estudos e da revista Confronti e apresentador do Protestantismo, para coordenar a apresentação.

O Dossiê será apresentado, assim como em Roma, simultaneamente em todas as regiões e províncias autônomas, a entrada é gratuita e um exemplar do volume será distribuído gratuitamente a cada participante.

A programação completa da iniciativa está disponível neste link.

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Chris Nineham “Depois o movimento pacifista viu-se em ligação com a maioria da população mundial, propondo uma análise partilhada da realidade e uma clara rejeição da guerra”, recordou Chris Nineham, por Stop the War Coalition, via link de vídeo de Londres. Um contexto muito diferente do atual em que “a análise da guerra na Ucrânia é controversa e não há consciência de que o Ocidente segue uma política de guerra que se faz passar por uma luta de libertação”. “As manifestações de 2003 não impediram a guerra, mas certamente a detiveram. Os governos sabiam que estavam sob o escrutínio da opinião pública”, destacou. Piero Bernocchi Porta-voz do COBAS, recordando o papel crucial desempenhado pelo I Fórum Social Europeu realizado em Florença em 2002, do qual nasceu a ideia de um dia mundial de mobilização contra a intervenção no Iraque. 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