Dia da Reforma, as iniciativas da Fundação Valdense de Torre Pellice

Dia da Reforma, as iniciativas da Fundação Valdense de Torre Pellice

Roma (NEV), 24 de outubro de 2020 – 31 de outubro de 1517 Martinho Lutero, professor da Universidade de Wittenberg, escreveu suas 95 teses: o movimento da Reforma da Igreja remonta a esse episódio. Nas Igrejas valdenses, cultos e atividades dedicadas lembram a vocação reformada. A Fundação Centro Cultural Valdense Torre Pellice oferece diversas ferramentas de formação sobre a Reforma Protestante na Europa, através de seu livro, arquivo, museu e materiais de divulgação como exposições, seminários, conferências, oficinas, produção de materiais de estudo.
A Biblioteca Valdense possui um patrimônio de particular interesse para qualquer pessoa interessada na Reforma Protestante. Desde suas origens, na década de 1830, foi formado a partir de textos sobre a história e teologia do protestantismo e dos valdenses. Tanto para a Bibliothèque Pastorale quanto para a Bibliothèque du Collège (os dois núcleos originais) os primeiros livros vieram de apoiadores ingleses e escoceses e incluíram, além de textos teológicos e históricos para pastores, professores e alunos, numerosos textos sobre a Reforma.
A exposição “Reforma, século XVI e Valdense”, impressa por ocasião dos 500 anos em 2017, pode ser visualizada no site entre os roteiros virtuais.
Também no site da Fundação, na página dedicada, alguns materiais para download fornecem um quadro de referência sobre as mulheres nas igrejas reformadas.
No canal do youtube da Fundação Centro Cultural Valdense também é possível encontrar material em vídeo sobre Lutero e a Reforma, até para os pequenos, com o teatro de sombras.
Também no canal do youtube, entre as noites com os historiadores que contribuíram para a criação do novo museu histórico em 2018, você também pode ouvir as partes referentes ao período da Reforma.

Para celebrar esta ocasião, o museu mantém-se também aberto no dia 31 de outubro, das 15h00 às 18h00, com bilhetes a preços reduzidos.
Para marcar a sua visita, pode telefonar para o 0121 932179 ou escrever para [email protected], devido às entradas restritas de acordo com as normas sanitárias em vigor.

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A cruz feita com madeira de barcos naufragados em Lampedusa - foto de Laura Caffagnini Roma (NEV), 27 de julho de 2023 - A 59ª sessão de formação ecumênica da Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE) intitulada "Igrejas inclusivas para novas mulheres e novos homens", em andamento em Assis, termina no sábado, 29 de julho. Entre as muitas intervenções que se seguiram, a de linguagem não sexista, uma meditação judaica sobre o Deus masculino-feminino e o painel sobre "Seres humanos plurais, entre a Escritura e o hoje". Destes últimos, reportamos parte do relatório editado por Laura Caffagnini. Em particular, retomamos o pensamento de Ilenya Gosspastor valdense, teólogo, filósofo e médico, além de Coordenador da Comissão de Bioética das igrejas Batista, Metodista e Valdense sobre as questões éticas colocadas pela ciência à fé. “Ilenya Goss propôs uma nova hermenêutica capaz de captar no texto bíblico o entrelaçamento de diferentes vozes, mas também as vozes das mulheres. E destacar sem pretensão que o horizonte cultural traçado pelo texto bíblico é patriarcal, sua matriz cultural é um machismo básico, o que dificulta, portanto, fazer emergir outras vozes e outras perspectivas - escreve Caffagnini -. O teólogo fez uma exegese aprofundada de alguns versículos dos dois primeiros capítulos do Gênesis […]. Em Gênesis 1 aparecem as palavras imagem e semelhança e adão como ser humano 'macho e fêmea', enquanto a partir do capítulo 2 esta palavra, que lembra os elementos terra e sangue, desliza para um sinônimo de ser humano masculino, Adão, que tem uma derivada, Eva. O humano plural painel – SAE 2023 – foto Laura Caffagnini O teólogo lançou mão de uma hermenêutica que permite também que o sentido surja dos contrastes e lançou sugestões sobre as palavras imagem, o que emerge da própria criação – e semelhança, entendida mais como um devir. O ser humano criado à imagem é chamado a realizar a semelhança. No centro da discussão, ele explicou, está o relacionamento. «O ser humano à imagem de Deus é o ser ontologicamente relacional. No princípio é a relação, mas na sua forma harmoniosa deve concretizar-se tornando-se também semelhança. Entre Gênesis 1 e 2 a relação parece falhar: Adão nomeia Eva, mas ela não fala. A relação inscrita no ser humano está sempre exposta ao fracasso. Ele fala dela e a conhece como sua propriedade. A expressão 'Desta vez é carne da minha carne' pode ser lida de duas formas antitéticas: positivamente as palavras do homem que reconhece sua contraparte, ou uma visão do homem que vê a mulher como algo assimilável, não percebida como algo a ser 'na frente', como diz a Escritura, isto é, um limite". Referindo o discurso ao Novo Testamento, Goss observa que na carta aos Gálatas (3,27-28) Paulo de Tarso não está anulando a diferença em um unicum indiferenciado, mas está dizendo que não há mais elementos discriminantes que geram uma luta de poder e um dispositivo que estabelece que algo é assim por natureza e impõe proibições. Fazendo eco às palavras do subtítulo da sessão Sae – «Construídos juntamente para habitação de Deus (Ef 2,22)» – deparamo-nos com uma humanidade plural em todas as formas de diferenciação”. Entre hoje e amanhã a sessão da SAE aborda os temas encontro, diálogo, ética libertadora e justiça de gênero. No último dia, sábado, realiza-se a oração final e a meditação bíblica a partir das 8h30; seguido do painel "Por um futuro diferente" com o arcebispo de Catânia Luigi Renna e o pastor e teólogo valdense Letizia Tomassone; finalmente as conclusões com Erica Sfredda E Simone Morandin. Para ler todos os comunicados de imprensa e ver o programa e a galeria de fotos clique aqui. ...

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