Mesa Inter-religiosa de Roma.  Concurso para um “quarto de silĂȘncio” no hospital

Mesa Inter-religiosa de Roma. Concurso para um “quarto de silĂȘncio” no hospital

Roma (NEV), 13 de julho de 2017 – AtĂ© 10 de outubro de 2018, hĂĄ tempo para enviar solicitaçÔes para a criação de espaços de meditação, silĂȘncio e oração abertos a todas as religiĂ”es nos hospitais San Filippo Neri e Santo Spirito de Roma.

O concurso, em parceria com a Mesa Inter-religiosa de Roma, que hå vinte anos se empenha em difundir uma abordagem multicultural e inter-religiosa, conta com a colaboração da Ordem dos Arquitetos de Roma e da Província.

“A iniciativa surge no seguimento da particular atenção que a ASL Roma 1 dedica Ă  humanização dos cuidados hospitalares, e Ă  participação das associaçÔes de voluntariado e confissĂ”es religiosas na melhoria do acolhimento e respeito pelos direitos das pessoas”, lĂȘ-se no comunicado ontem divulgado.

A participação no concurso estå reservada a arquitetos e engenheiros da União Europeia, incluindo juniores, devidamente inscritos nos respetivos registos profissionais.

A Mesa Inter-religiosa de Roma foi estabelecida em 2001 com um memorando de entendimento entre a Coordenação das Igrejas Valdenses, Metodistas, Batistas, Luteranas e Sanitårias de Roma juntamente com a Prefeitura de Roma, a comunidade judaica de Roma, o Centro Cultural Islùmico da Itålia , Fundação Maitreya da União Budista Italiana, da União Hindu Italiana e da comunidade Ortodoxa Romena.

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O Deus dos migrantes em Milão, apresentação do livro amanhã, 29 de maio

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MilĂŁo (NEV), 28 de maio de 2019 – “O fato histĂłrico Ă© que nenhum movimento migratĂłrio jamais foi reversĂ­vel. [
] NĂŁo sĂł isso: alĂ©m de irreversĂ­veis, os processos migratĂłrios nunca foram decorrentes, mas apenas interpretĂĄveis. E sua interpretação mudou seu significado e destino”, escreve o professor de HistĂłria do Cristianismo Alberto Melloni no prefĂĄcio do livro "O Deus dos Migrantes". TrĂȘs pesquisas sobre a experiĂȘncia e a prĂĄtica religiosa dos imigrantes em nosso paĂ­s estĂŁo no centro do volume, publicado por Il Mulino, que serĂĄ apresentado amanhĂŁ, quarta-feira, 29 de maio, Ă s 18h, na Biblioteca Claudiana, em MilĂŁo. “Quantos imĂŁs existem na ItĂĄlia? Como eles se preparam? Como vivem as diferentes igrejas cristĂŁs em nossa metrĂłpole? Quais sĂŁo as atividades e açÔes realizadas pela Igreja Ortodoxa Romena, que na ItĂĄlia tem uma população de mais de um milhĂŁo de pessoas?” – lĂȘ-se na contracapa – TrĂȘs caminhos atĂ© agora inexplorados, que mostram como a imigração constitui um dos vetores mais incisivos de um processo de pĂłs-secularização e de um novo movimento de efervescĂȘncia religiosa”. Os trĂȘs curadores da obra participarĂŁo do encontro amanhĂŁ Ă  tarde, na via Francesco Sforza 12/A, Maurizio Ambrosini, Paulo Naso E ClĂĄudio Paravati do Centro de Estudos Comparados, com JĂșlio Giorelloprofessor da Universidade de MilĂŁo, conselheiro de polĂ­ticas sociais, saĂșde e direitos do municĂ­pio de MilĂŁo, recĂ©m-eleito para o Parlamento Europeu, Pierfrancesco MajorinoE Madalena ColomboUniversidade CatĂłlica do Sagrado Coração de MilĂŁo. ...

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Espiritualidade encarnada.  Entrevista com Luca Maria Negro, presidente da FCEI

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Luca Maria Negro Roma (NEV), 29 de outubro de 2021 – AmanhĂŁ serĂĄ eleito o novo Presidente da Federação das Igrejas EvangĂ©licas da ItĂĄlia. Entrevistamos o presidente cessante, Luca Maria Negropastor batista que lidera a federação de igrejas protestantes desde 2015, para fazer um balanço de seu mandato, tanto pastoral quanto humanamente. Vamos começar com a experiĂȘncia do programa para refugiados e migrantes, Mediterranean Hope. Quais foram as satisfaçÔes e quais foram os momentos mais difĂ­ceis deste projeto? A placa recebida em Lampedusa por Luca Maria Negro Em Lampedusa recebi dois presentes: o primeiro Ă© uma linda placa, que os operadores me deram, um presente que me emocionou. O outro presente foi a oportunidade de ir a Molo Favaloro durante um desembarque e ver com os meus prĂłprios olhos qual Ă© a situação, nos momentos de desembarque, que considero bastante desumana e desumanizante para quem chega do MediterrĂąneo, para alĂ©m dos voluntĂĄrios e operadores presentes, que fazem o possĂ­vel para receber os migrantes com um sorriso. Tocar esses tipos de fatos com as prĂłprias mĂŁos Ă© algo diferente de vĂȘ-los na TV, porque de alguma forma agora estamos viciados, infelizmente, na visĂŁo de imagens desumanas. TambĂ©m estive vĂĄrias vezes na chegada dos corredores humanitĂĄrios. Cada vez que chega um grupo do LĂ­bano eu me emociono. É certamente uma experiĂȘncia diferente da ligeiramente angustiante de quem tenta acolher quem chega de barco, porque os beneficiĂĄrios dos corredores humanitĂĄrios sĂŁo pessoas que chegam sorridentes, com as suas bagagens, mas Ă© sempre uma experiĂȘncia forte estar confrontado com a felicidade de quem conseguiu escapar de onde precisava escapar. Portanto, esta experiĂȘncia que pude fazer em Lampedusa, hĂĄ algumas semanas, no final do meu mandato, Ă© uma confirmação do que temos tentado fazer como federação, nĂŁo sĂł pelos corredores humanitĂĄrios, por todas as outras formas de testemunho envolvendo os migrantes: da Casa delle Culture de Scicli a Rosarno, atĂ© Bihac na BĂłsnia, no LĂ­bano... Testemunhando nossa fĂ© nas fronteiras. Quanto aos momentos mais difĂ­ceis, para mim coube a jovens e velhos - operadores que trabalham em contextos muito difĂ­ceis - que se gastam nesta frente que por vezes faz tremer os pulsos. Um dos conceitos-chave de seu mandato Ă© o tema bĂ­blico da filoxenia, o amor aos estrangeiros. VocĂȘ acha que ainda Ă© atual? Um dos textos bĂ­blicos que mais tenho utilizado nos Ășltimos anos Ă© a parĂĄbola do bom samaritano (Lc 10, 25-37). HĂĄ um elemento que me estĂĄ muito prĂłximo do coração e Ă© o facto de o Bom Samaritano levar este homem ferido que estĂĄ a ajudar para uma hospedaria, pandocheionum lugar "que acolhe a todos": esta Ă© a igreja, um lugar que deve acolher a todos. Depois, hĂĄ o tema da filoxenia, da carta aos judeus, aquela hospitalidade - alguns sem saber que receberam anjos - que Ă© literalmente o amor pelo xenos, do qual fala o capĂ­tulo 13 da Carta aos Hebreus no Novo Testamento e que traz bĂȘnção. Uma palavra oposta Ă  xenofobia de Sodoma (GĂȘnesis 18) que leva Ă  morte, onde o pecado nĂŁo Ă© a homossexualidade, como se pensa, mas a falta de hospitalidade. Acho que devemos redescobrir essas pĂĄginas bĂ­blicas. Os populistas, os xenĂłfobos, os que incitam o Ăłdio aos estrangeiros, estĂŁo verdadeiramente numa encruzilhada: o caminho da bĂȘnção e o da maldição. Como vocĂȘ avalia o trabalho que tem feito junto ao Conselho e Ă s igrejas federadas? A tentativa foi de fazer com que todos os componentes da Federação se sentissem protagonistas. Por exemplo, pela primeira vez na histĂłria, tivemos uma vice-presidente luterana, Christiane Groeben. Envolvemos vĂĄrias igrejas em cargos de responsabilidade, como na condução da Assembleia de 2016, com o Major David Cavanagh do ExĂ©rcito de Salvação. E em 2019 com Giuseppina Mauro, da Igreja ApostĂłlica Italiana. TambĂ©m tentamos valorizar todas as experiĂȘncias. Cultivando o diĂĄlogo tambĂ©m com as igrejas nĂŁo federadas, abrindo a participação em comissĂ”es, juntamente com irmĂŁos e irmĂŁs adventistas ou pentecostais. Devido ao covid nĂŁo conseguimos concluir o projeto de um encontro com todas as igrejas evangĂ©licas, federadas e nĂŁo. No entanto, a Federação continua sendo um observatĂłrio importante para entender o que estĂĄ acontecendo neste vasto mundo evangĂ©lico. Acho que nĂŁo devemos ser excessivamente otimistas nem excessivamente descuidados. Estamos em um caminho. A etapa dos 500 anos da Reforma, em 2017, poderia ter tido uma participação mais ampla. Ao mesmo tempo, as pastoras estĂŁo se multiplicando nessas igrejas. Parecia ser uma das caracterĂ­sticas Ășnicas do chamado protestantismo histĂłrico. O fato de que agora estĂĄ ocorrendo em contextos onde alguns consideram o ministĂ©rio feminino distante do ditame bĂ­blico Ă© significativo. Que mensagem espiritual ou pastoral vocĂȘ gostaria de compartilhar com aqueles que presidirĂŁo a Federação depois de vocĂȘ? Gostaria de retomar o tema da meditação que encerrarĂĄ a mesa redonda no sĂĄbado, 30 de outubro. Do texto bĂ­blico de GĂȘnesis, 13, quando AbraĂŁo e LĂł se separam. ApĂłs uma disputa sobre os rebanhos, AbraĂŁo e LĂł buscam uma separação honrosa e pacĂ­fica. A planĂ­cie Ă© vasta e parece haver espaço para todos. No entanto, essa escolha, com o tempo, gera consequĂȘncias muito graves. Dessa separação, o povo de AbraĂŁo herdou os moabitas e os amonitas como primos, que se tornariam inimigos ferrenhos de Israel. NĂŁo podemos reescrever esta histĂłria, Ă© claro. Isso testifica que alguĂ©m pode atĂ© se separar como irmĂŁos, mas depois de um tempo pode se encontrar novamente como inimigos. Essa histĂłria bĂ­blica me lembra uma tentação hoje das igrejas, em geral. Passamos de um momento de grande entusiasmo ecumĂȘnico, para depois retroceder lentamente. Observamos isso no diĂĄlogo entre catĂłlicos, protestantes e ortodoxos, mas tambĂ©m dentro do protestantismo. Vivemos em uma Ă©poca de obsessĂŁo por identidade. Devido a inseguranças globais ou outras razĂ”es. Achamos que estamos isentos, como igrejas, dessa obsessĂŁo. Com efeito, opomo-nos a quem faz bandeira da identidade nacional ou racial, da soberania ou do populismo. Mas estamos realmente isentos desse pecado de obsessĂŁo por identidade? Talvez devĂȘssemos continuar caminhando juntos com mais força do que antes, o que AbraĂŁo e LĂł nĂŁo fizeram. Aqui, como mensagem espiritual, gostaria que o espĂ­rito federativo, que tambĂ©m Ă© ecumĂȘnico, nĂŁo enfraquecesse, nĂŁo enfraquecesse, sĂł porque Ă© difĂ­cil. Espero que se possa redescobrir o vigor daquele pathos ecumĂȘnico que faz parte da nossa histĂłria. Temos sido pioneiros, por exemplo, no caminho Batista, Metodista e Valdense (BMV). Em outros lugares eles foram mais longe, por exemplo na França, onde a Igreja Protestante Unida nasceu hĂĄ alguns anos, que reĂșne todas as denominaçÔes reformadas. Na sua opiniĂŁo, hĂĄ espaço na ItĂĄlia para as chamadas "expressĂ”es frescas", ou seja, modelos de uso alternativo de igrejas e locais normalmente destinados a atividades de culto? Acho que as comunidades nĂŁo deveriam ter ciĂșmes de seus espaços. Acabo de voltar de um encontro com a ComissĂŁo Permanente de Formação Pastoral, onde tambĂ©m conversamos sobre isso. Devemos tentar nĂŁo apenas renovar o culto tradicional, mas buscar novas expressĂ”es. NĂŁo apenas nos templos. Qualquer lugar pode ser bom para desenvolver momentos de espiritualidade, talvez em pequenos grupos, onde todos se sintam livres e ativos para expressar sua fĂ©. O que farĂĄ agora, quando terminar o seu mandato, que compromissos o esperam? Quais sĂŁo seus projetos futuros? Continuo sendo pastor em duas comunidades e jĂĄ estou trabalhando para tornar mais vivo o nosso culto, cujas formas correm o risco de serem estĂĄticas. Na minha opiniĂŁo, a liturgia e a espiritualidade estĂŁo ligadas ao compromisso com a justiça e a criação. Estou pensando, por exemplo, na aposta da comunidade ecumĂȘnica de Iona, na EscĂłcia. Que se tornou um hub que combina mĂșsica e ação. (A Comunidade Iona que se inspira no alto cristianismo medieval das Ilhas BritĂąnicas. Engajada em atividades sociais e solidĂĄrias, Iona atua em vĂĄrias cidades sob a bandeira de uma espiritualidade em harmonia com a natureza, pela paz e justiça social, ed.). Como Dorothee Sölle, penso na oração polĂ­tica como a encarnação da espiritualidade”. ...

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a Personalidade do Ano Ă© o VoluntĂĄrio Desconhecido

a Personalidade do Ano Ă© o VoluntĂĄrio Desconhecido

Roma (NEV), 24 de dezembro de 2019 - A AgĂȘncia NEV propĂ”e uma sĂ©rie de entrevistas com os mais altos cargos das igrejas protestantes italianas. Hoje entrevistamos o Tenente Coronel Massimo Tursiatualmente no comando do ExĂ©rcito de Salvação (EdS) da ItĂĄlia e GrĂ©cia. Tenente Coronel Tursi, o que tem corrido bem no Ășltimo ano do ponto de vista do ExĂ©rcito de Salvação? Quanto ao ExĂ©rcito de Salvação, o ano de 2019 caracterizou-se por um grande dinamismo, nĂŁo sĂł no sentido do ativismo do movimento, mas pela força que surgiu nas diferentes comunidades e nos nossos centros. Sempre procuramos novas formas de tornar o nosso serviço mais eficaz, de responder Ă s necessidades e expectativas das pessoas e de alargar os horizontes das prĂłprias pessoas. E o que deu errado e poderia ser melhorado? O que tem se saĂ­do menos bem, na minha opiniĂŁo, Ă© nossa capacidade de encontrar recursos. A nossa Ă© uma realidade pequena no mundo evangĂ©lico e no cristianismo italiano, estamos conscientes disso e nĂŁo permitimos que seja motivo de desĂąnimo. No que diz respeito Ă s igrejas em geral, tenho percebido que questĂ”es da sociedade como injustiça, exclusĂŁo, desigualdade sĂŁo muitas vezes apropriadas. Temos feito nossos esses temas, mas tenho a sensação de que temos dificuldade em levar a mensagem da salvação em Jesus Cristo para a sociedade e isso me entristece um pouco. Aproveitamos a onda de protestos, por exemplo, em relação Ă  proteção da criação, um tema com o qual nĂłs, como protestantes, temos lidado hĂĄ dĂ©cadas, mas toda vez que esse assunto volta Ă  moda, parece que nĂłs o acompanhamos. Acho que ao invĂ©s de acompanhar devemos despertar o interesse da sociedade pela nossa mensagem principal. Imagem retirada do site army ofsalvation.org O que estĂĄ acontecendo na sociedade e na polĂ­tica, na sua opiniĂŁo? HĂĄ um forte sinal de preguiça. As pessoas sabem o que devem fazer, mas nĂŁo o fazem e cuidam da prĂłpria vida. A indiferença cresce, e quem mais levanta a voz dita regras e diretrizes. Lamento muito o individualismo em nossos partidos polĂ­ticos, para os quais os objetivos importam menos que as correntes e a estrela do momento aponta o caminho, enquanto as pessoas se envolvem menos, arriscando um populismo fruto da ignorĂąncia para vencer. Quais podem ser as soluçÔes para essa indiferença e as estratĂ©gias propostas pelo ExĂ©rcito de Salvação para 2020? O problema do individualismo nĂŁo deixa imunes nem mesmo as organizaçÔes que, por natureza ou vocação, sĂŁo chamadas a servir o prĂłximo, a socorrer as pessoas em momentos de dificuldade. Precisamos trabalhar online. JĂĄ vi associaçÔes falarem do que fazem, esquecendo-se de referir que nĂŁo o fizeram sozinhas, mas atingiram determinados objetivos com o apoio de outras organizaçÔes. Uma estratĂ©gia que adotamos hĂĄ algum tempo e que tem dado frutos Ă© trabalhar em conjunto, reconhecer que podemos fazer melhor e mais se o fizermos online. Alargando a nossa oferta nĂŁo tanto, porque nĂŁo queremos criar dependĂȘncia, mas alargando a resposta Ă s necessidades das pessoas. Se alguĂ©m sabe fazer melhor do que nĂłs, colaboramos, oferecendo nosso conhecimento e nossos recursos. Devemos combater a tendĂȘncia ao individualismo, lembrando que nĂŁo somos melhores que os outros e que com apoio mĂștuo, inclusive financeiro e de competĂȘncias, podemos alcançar objetivos melhores, alĂ©m de nĂłs mesmos. Como melhores objetivos podem ser alcançados? Ao participar de licitaçÔes e projetos, organizaçÔes e atĂ© igrejas sĂŁo cada vez mais solicitadas a estabelecer uma rede. Quanto maior a rede, maior a chance de sucesso. Em alguns casos, competimos com outras associaçÔes, escrevemos cartas de intenção e realizamos projetos em colaboração ampliada. Graças a essas redes, Ă© possĂ­vel fazer muito, sem desperdiçar recursos. Podemos fazĂȘ-lo sempre porque nĂŁo estamos sozinhos, porque nĂŁo queremos lucrar com isso e porque hĂĄ outros que tambĂ©m estĂŁo comprometidos conosco. É preciso gerir os projetos de forma virtuosa, sem privar os beneficiĂĄrios de seus direitos. O lucro nĂŁo Ă© um objetivo: nĂŁo Ă© otimizado nos direitos das pessoas. Greta Thunberg ela foi, de acordo com a Time, Pessoa do Ano. Quem vocĂȘ elegeria a pessoa do ano? Eu poderia dar a impressĂŁo de estar indo contra a marĂ©. Greta Thunberg estĂĄ bem porque vocĂȘ estĂĄ procurando um sĂ­mbolo para apoiar uma ideia, e isso tambĂ©m Ă© importante. Mas para mim a pessoa do ano deveria ser um herĂłi, uma heroĂ­na, e aĂ­ penso em alguĂ©m como o capitĂŁo Carola Rackete que realizou apenas uma ação. Carola Rackete nĂŁo fez campanha durante semanas, percorrendo o mundo inteiro, mas fez algo que considerou eticamente correto, sem medo das consequĂȘncias. Para mim ela Ă© a pessoa do ano, pela coragem que demonstrou, por ter tirado de uma situação dramĂĄtica pessoas que jĂĄ haviam sofrido demais. Imagem retirada do site army ofsalvation.org Quem vocĂȘ acha que merece esse reconhecimento na ĂĄrea da saĂșde? HĂĄ alguns dias visitei o monumento ao soldado desconhecido em Roma. Naquela ocasiĂŁo, pensei nos muitos soldados que deram uma forte contribuição e disse a mim mesmo que talvez desse um reconhecimento ao "VoluntĂĄrio Desconhecido". Muitos voluntĂĄrios fazem uma contribuição fundamental para a sociedade todos os dias. Temos muitos voluntĂĄrios, nĂŁo sĂł na ItĂĄlia, mas em todo o mundo, cujos nomes nĂŁo sĂŁo necessariamente conhecidos por todos, talvez sejam conhecidos apenas por aqueles com quem estiveram em contato prĂłximo; seja depois de um tsunami, depois de um terremoto, na entrega da tigela de sopa quente. Sem eles nĂŁo poderĂ­amos fazer tudo isso. Seus nomes sĂŁo escritos para mim e sĂŁo reconhecidos e apreciados. HaverĂĄ algumas novidades no ExĂ©rcito de Salvação em 2020. Sim. HaverĂĄ uma mudança em relação ao EdS na ItĂĄlia e na GrĂ©cia. Eu e minha esposa, o tenente-coronel Anne-Florence Cachelin, estaremos nos mudando para Londres a partir de 1Âș de fevereiro. Os cĂŽnjuges chegarĂŁo Ă  ItĂĄlia Jacques e Claude-Evelyne Donze, da Suíça, que consolidarĂĄ os muitos objetivos alcançados nos Ășltimos anos e, como Ă© habitual no ExĂ©rcito de Salvação, responderĂĄ de uma nova forma aos desafios que se apresentam. Aproveito para saudar e agradecer aos nossos leitores e aos nossos apoiantes que nos tĂȘm acompanhado ao longo dos anos e tambĂ©m aos jornalistas que tĂȘm dado espaço Ă s nossas iniciativas. Aguardo vocĂȘs no dia 25 de janeiro, data em que poderemos nos despedir durante a inauguração do espaço recĂ©m reformado em um de nossos prĂ©dios e destinado a receber dublinenses ou beneficiĂĄrios de corredores humanitĂĄrios em colaboração com a Federação de Igrejas Protestantes na ItĂĄlia (FCEI) . 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Otimizado por Lucas Ferraz.