NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

NotĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK)

Roma (NEV), 24 de fevereiro de 2022 – Estas sĂŁo as Ășltimas notĂ­cias da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK).

Estå em curso a pré-assembleia regional europeia

A prĂ©-assembleia regional europeia da ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK) abre amanhĂŁ. Dois dias de trabalho online sobre o tema “O amor de Cristo move o mundo Ă  reconciliação e Ă  unidade”. O evento deveria ter sido realizado em VarsĂłvia, mas a continuação da emergĂȘncia da covid levou os organizadores a optarem pela modalidade digital. Organizada em conjunto com o Conselho EcumĂȘnico PolonĂȘs e em colaboração com o Conselho EcumĂȘnico de Igrejas (CEC), a PrĂ©-AssemblĂ©ia representa um momento preparatĂłrio para a 11ÂȘ Assembleia do CMI agendada para Karlsruhe. Os temas em discussĂŁo sĂŁo: o papel das igrejas para a reconciliação em sociedades europeias cada vez mais seculares e pluralistas. O chamado de Cristo ao discipulado. O movimento ecumĂȘnico global: questĂ”es, desafios e prioridades. Entre os oradores, pela ItĂĄlia, o pastor Michael Charbonnier.

Reivindicar e salvaguardar a fé como elemento legítimo do discurso político europeu

“A Europa caracteriza-se por sociedades cada vez mais seculares e pluralistas. Nossas Igrejas encontram analfabetismo religioso e ignorĂąncia entre os tomadores de decisĂŁo e polĂ­ticos. O que podemos fazer para mitigar esse desenvolvimento?” Em sua mensagem em vĂ­deo, o secretĂĄrio-geral do CEC, JĂžrgen Skov SĂžrensen, reafirma o papel das igrejas e comunidades de fĂ© na sociedade, enfatizando que a CEC deve resgatar e salvaguardar a fĂ© como elemento legĂ­timo de um discurso polĂ­tico europeu. SĂžrensen convida a falar sobre o grande trabalho realizado pelas igrejas em nĂ­vel local e anuncia os temas da prĂ©-assemblĂ©ia regional que serĂĄ realizada a partir de amanhĂŁ. HistĂłrias de esperança e coragem “sĂŁo a demonstração do que as igrejas da CEC fazem pelo bem comum em todos os cantos da Europa”. Assista o vĂ­deo.

AssemblĂ©ia CEC na EstĂŽnia: Moldando o futuro com a bĂȘnção de Deus

A ConferĂȘncia das Igrejas Europeias realizarĂĄ sua 16ÂȘ Assembleia Geral de 14 a 20 de junho de 2023 em Tallinn, EstĂŽnia. TĂ­tulo da Assembleia: “Sob a bĂȘnção de Deus – moldando o futuro”. A AssemblĂ©ia serĂĄ organizada pelas igrejas membros da CEC na EstĂŽnia, a Igreja EvangĂ©lica Luterana da EstĂŽnia e a Igreja Ortodoxa da EstĂŽnia. Para saber mais, clique aqui.

ReflexÔes sobre o tema da Assembleia da CEC

“A fĂ© cristĂŁ se expressa em um duplo movimento. A da liberdade e a da responsabilidade”. Assim escreve o pĂĄroco Anders Gadegaard da Igreja EvangĂ©lica Luterana na Dinamarca, refletindo sobre o tema da Assembleia KEK agendada para 2023. “Devemos fazer o nosso melhor para contribuir para o bem comum” continua o pĂĄroco, sublinhando a importĂąncia de trabalhar para que ele seja alcançado no mundo e na Europa justiça social e econĂłmica, atravĂ©s de uma “distribuição justa de recursos”. Leia aqui.

Como amplificar a voz coletiva das igrejas

O Bispo de Leeds Nick Bainesda Igreja da Inglaterra Ă© membro do conselho do CEC. Aqui, uma reflexĂŁo sobre como as igrejas podem unir suas vozes na arena pĂșblica. O complexo ambiente sĂłcio-polĂ­tico de hoje, de acordo com Baines, torna essencial que as igrejas tragam sua voz profĂ©tica de fĂ©. Para saber mais, clique aqui.

Estão abertas as inscriçÔes para o curso sobre o combate aos crimes de ódio contra os cristãos

De 8 a 10 de março, o Escritório de InstituiçÔes Democråticas e Direitos Humanos da OSCE (ODIHR) estå organizando um curso online sobre como lidar com crimes de ódio contra cristãos. A OSCE cooperou anteriormente com o CEC durante a Escola de Verão de Direitos Humanos. A todos os interessados, o CEC informa as igrejas-membro da possibilidade de se inscreverem. Para todas as informaçÔes, clique AQUI.

(Nota: os links detalhados levam Ă  notĂ­cia original em inglĂȘs)

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 "NĂłs vamos te vender", ouvimos todos os dias. Eles gritam isso para nĂłs. Eles jogam ĂĄgua em vocĂȘ para acordĂĄ-lo. É impossĂ­vel viver na LĂ­bia, eu estava prestes a enlouquecer. Eu vi a morte, se vocĂȘ nĂŁo se salvar ninguĂ©m vai te salvar”, continua. “Conseguimos fugir, de novo, com um grupo, mas eles nos pegaram de novo. Nesse Ă­nterim, tive problemas nas costas, eles quebraram para mim. Fiz uma operação, fui com a cadeira Ă  frente de um gabinete (de uma instituição supranacional, ed) e fizeram-me a operação, depois de 3 meses voltei a andar”. Ele mora na SicĂ­lia hĂĄ um ano, estuda italiano e, como os outros beneficiĂĄrios dos corredores humanitĂĄrios, obteve proteção internacional, o status de refugiado. “Aqui tudo Ă© diferente, vocĂȘ pode sonhar em trabalhar, pode estudar, pode construir um futuro pequeno, um pouco de independĂȘncia, seguir em frente”. E o futuro? “Me vejo com um projeto pequeno, com uma famĂ­lia, com filhos, e gostaria de ajudar quem precisa. Para mim, o importante Ă© a paz”. Projetos futuros sĂŁo difĂ­ceis de imaginar, a migração, aliĂĄs a LĂ­bia, parece cancelĂĄ-los, se Ă© que algum dia existiram. Acontece que o Ășnico sonho Ă© sobreviver. Ou escapar daquele inferno, ou ambos. E memĂłrias, mesmo essas, sĂŁo difĂ­ceis de verbalizar. Ta'ah Ali Mohammed tem 21 anos, nasceu no SudĂŁo, e do seu paĂ­s natal diz “nĂŁo houve nada, sĂł problemas. Fui para a LĂ­bia com 14 anos, sozinho, fui de um inferno a outro. Eu estive na LĂ­bia por 4 anos, a "mĂ­nima coisa" que pode acontecer com vocĂȘ lĂĄ Ă© a prisĂŁo. A LĂ­bia Ă© pior que a mĂĄfia”, diz ele. Ele tem sĂ©rios problemas de saĂșde, enfrenta uma longa jornada de atendimento mĂ©dico, com terapias complexas e alguns problemas insolĂșveis, essencialmente. Como vocĂȘ estĂĄ agora?, pergunto a ele. “Um ano Ă© como um mĂȘs, aqui o tempo voa”, responde, rindo. “Tenho certeza que vou melhorar, desde que haja vontade, Ă© difĂ­cil sonhar mas se vocĂȘ acreditar vocĂȘ chega lĂĄ... Com certeza meu futuro, minha vida, melhora. Sou uma pessoa que adora estar com os outros, adoro tudo no Scicli, vai correr tudo bem”. ele sorri muito Metwakel Brima, O jovem de 27 anos, natural do SudĂŁo do Sul, diz que procura fazer sorrir tambĂ©m os outros companheiros desta aventura, os miĂșdos com quem partilha o espaço e a vida na Casa delle Culture. “Sinto-me bem, em um ano e meio nunca vi racismo
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