Kingston, apelo ecumĂȘnico pela paz

Kingston, apelo ecumĂȘnico pela paz

Kingston, Jamaica

Roma (NEV), 23 de março de 2011 – Ao som de um hino composto para a ocasiĂŁo, a cerimĂŽnia de lançamento da Convocação EcumĂȘnica Internacional pela Paz, convocada na capital da ilha caribenha pelo Conselho da ConferĂȘncia EcumĂȘnica de Igrejas (CEC) de 17 a 25 de maio prĂłximo. A cerimĂŽnia, organizada pelo Conselho de Igrejas da Jamaica e pela ConferĂȘncia de Igrejas do Caribe (CCC), foi aberta pelo arcebispo catĂłlico Donald Reece, presidente do CCC: “A Jamaica Ă© um lugar adequado para refletir sobre a paz, porque aqui sabemos bem o que significa marchar da violĂȘncia para a paz”, disse Reece referindo-se Ă  histĂłria de violĂȘncia de toda a regiĂŁo do Caribe marcada pelo trĂĄfico de escravos e pelos contratos de servidĂŁo. Apesar desta histĂłria passada, nenhum ser humano â€œĂ© chamado ao Ăłdio e Ă  guerra, mas a experimentar a unidade e a paz”.

No discurso principal da reuniĂŁo, Mathews George Chunakara, diretor do programa de assuntos internacionais do CMI, destacou como a Convocação de Kingston estĂĄ fortemente enraizada na experiĂȘncia da DĂ©cada para derrotar a violĂȘncia (2001-2010), patrocinada pelo CMI. “Kingston representa o ĂĄpice da DĂ©cada – sublinhou Chunakara -, bem como mais uma oportunidade para as igrejas renovarem seu compromisso com a nĂŁo-violĂȘncia e a paz justa”. , que recordou os muitos momentos que caracterizarĂŁo a Convocação de maio: nĂŁo sĂł conferĂȘncias e grupos de estudo, mas tambĂ©m o plantio de ĂĄrvores e um concerto pela paz. Um momento que vai unir as igrejas ao redor do mundo Ă© o Domingo da Paz, convocado para o dia 22 de maio, durante o qual os cultos das igrejas de todos os continentes rezarĂŁo com as palavras de uma oração composta pelas igrejas caribenhas para a ocasiĂŁo.

Os protestantes italianos tambĂ©m estarĂŁo presentes na Convocação pela Paz em Kingston, representados pela Pastora Letizia Tomassone, vice-presidente da Federação de Igrejas EvangĂ©licas da ItĂĄlia. (www.overcomingviolence.org/). Tomassone tambĂ©m estarĂĄ entre os palestrantes do seminĂĄrio “Ousando a paz pela fĂ©”, que serĂĄ realizado em Roma no sĂĄbado, 2 e domingo, 3 de abril, com o tĂ­tulo “AlĂ©m da violĂȘncia”. À margem do seminĂĄrio, que tambĂ©m terĂĄ intervençÔes do teĂłlogo adventista Hans Gutierrez e Tonio Dall’Olio da associação “Libera” e membro do conselho da Mesa da Paz, a reuniĂŁo dos delegados italianos serĂĄ realizada na Convocação de Kingston.

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hospitalidade eucarĂ­stica

hospitalidade eucarĂ­stica

Foto Debby Hudson - Unsplash Roma (NEV), 6 de fevereiro de 2019 – HĂĄ um espaço de debate sobre o tema da hospitalidade eucarĂ­stica onde os interessados ​​em praticar a aceitação mĂștua da “Santa Ceia protestante” e da “Eucaristia catĂłlica” nas igrejas podem aprofundar experiĂȘncias e prĂĄticas ecumĂȘnicas. Trata-se do folheto intitulado “Hospitalidade EucarĂ­stica” editado por alguns membros do grupo ecumĂȘnico “Partir o PĂŁo”, que inclui crentes individuais protestantes e catĂłlicos. O grupo, nascido no campo ecumĂȘnico em 2011 em Turim, envolve tambĂ©m igrejas, mosteiros e parĂłquias e em 2017 produziu um interessante questionĂĄrio sobre o tema. “O termo 'hĂłspede' indica tanto aquele que oferece hospitalidade como aquele que a recebe, pois ambos os sujeitos, embora com papĂ©is diferentes, estĂŁo unidos por um valor superior: a hospitalidade – lĂȘ-se no subtĂ­tulo da folha -. Assim, a 'hospitalidade eucarĂ­stica' Ă© uma forma de dizer que somos todos hĂłspedes do Ășnico Senhor que nos acolhe e acolhe com todas as nossas diferenças. A Ceia pertence ao Senhor, nĂŁo Ă s Igrejas”. Na Ășltima edição do livrinho, uma carta solicita um debate sobre a consciĂȘncia com que um crente aborda os elementos da Santa Ceia. Entre as respostas, a de Margarida Ricciuti, que recorda as ocasiĂ”es de intercĂąmbio e encontro, em que se pratica a hospitalidade e a partilha da Ceia do Senhor, momentos em que «Leigos e religiosos, apesar das proibiçÔes da Igreja CatĂłlica, decidiram romper as fileiras e seguir em frente, movidos pela sua prĂłpria necessidade espiritual, mas tambĂ©m exortando Ă  retomada de um processo unitĂĄrio que estĂĄ estagnado hĂĄ algum tempo - escreve Ricciuti -; aliĂĄs, o ConcĂ­lio Vaticano II sancionou, tambĂ©m para os catĂłlicos, o primado da prĂłpria consciĂȘncia... A distinção, a meu ver, reside na propensĂŁo a aceitar as coisas como sĂŁo, ou a querer contribuir para a sua melhoria, e isso depende apenas em parte pelos regulamentos das nossas igrejas e pelos cargos que eventualmente venhamos a ocupar, mas sobretudo depende das escolhas pessoais de cada um de nĂłs”. Para comunicaçÔes e informaçÔes sobre a “Hospitalidade EucarĂ­stica” e o Jantar da “Partida do PĂŁo”: grupo Turim Margherita Ricciuti, Igreja Valdense. E-mail: [email protected] Grupo Avellino/Salerno Pietro Urciuoli, Igreja CatĂłlica. E-mail: [email protected] ...

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A visita ao Vaticano pelos luteranos mundiais.  Do conflito Ă  comunhĂŁo

A visita ao Vaticano pelos luteranos mundiais. Do conflito Ă  comunhĂŁo

Durante a audiĂȘncia papal, o presidente da FLM presenteou o pontĂ­fice com um cĂĄlice e uma patena, prato utilizado para cobrir o cĂĄlice, confeccionado para a ocasiĂŁo pelos irmĂŁos da Comunidade EcumĂȘnica de TaizĂ©. O esmalte dos vasos eucarĂ­sticos foi feito com areia retirada do campo de refugiados Za'atari, na JordĂąnia, onde a Federação Luterana Mundial trabalha desde 2012 para apoiar refugiados sĂ­rios, deslocados internos e comunidades de acolhimento. Este presente, disse o presidente Musa ao papa, "representa nossa vocação para sermos um". Em seu discurso, Francisco agradeceu aos lĂ­deres luteranos pelos dons que, segundo ele, “evocam nossa participação na paixĂŁo do Senhor – e continuou –: Continuemos, portanto, com paixĂŁo nosso caminho do conflito Ă  comunhĂŁo”. O lĂ­der da Federação Luterana liderou uma delegação de representantes de todas as regiĂ”es da comunhĂŁo global de igrejas: pela Igreja Luterana na ItĂĄlia, o reitor, pĂĄroco Heiner Bludau E Cordelia Vitiello que Ă© membro do conselho da FLM. A viagem segue um marco importante nas relaçÔes ecumĂȘnicas em 2016, quando o Papa Francisco se juntou aos lĂ­deres luteranos nas cidades suecas de Lund e Malmö para uma comemoração conjunta da Reforma. Em suas palavras ao papa, o arcebispo Musa afirmou que o caminho Ă© "irreversĂ­vel" e agora exorta catĂłlicos e luteranos a aguardar a comemoração da ConfissĂŁo de Augsburgo na "esperança de nos reconectar com sua intenção ecumĂȘnica original". A ConfissĂŁo de Augsburgo Ă© a principal confissĂŁo de fĂ© para as igrejas luteranas em todo o mundo. Inicialmente, foi apresentado como uma confissĂŁo ecumĂȘnica Ă  Dieta de Augsburg em 25 de junho de 1530, em uma tentativa de restaurar a unidade religiosa e polĂ­tica dentro da igreja. Em seu discurso, o Papa Francisco tambĂ©m observou que a ConfissĂŁo originalmente "representava uma tentativa de evitar a ameaça de uma divisĂŁo no cristianismo ocidental", afirmando que esperava que a "reflexĂŁo compartilhada" no perĂ­odo que antecederĂĄ 2030 "possa beneficiar nosso ecumĂȘnico jornada". Refletindo sobre esse caminho, afirmou: “O ecumenismo nĂŁo Ă© um exercĂ­cio de diplomacia eclesial, mas um caminho de graça. NĂŁo depende de negociaçÔes e acordos humanos, mas da graça de Deus, que purifica memĂłrias e coraçÔes, supera atitudes de inflexibilidade e nos orienta para uma comunhĂŁo renovada: nĂŁo para acordos redutores ou formas de sincretismo irĂȘnico, mas para uma unidade reconciliada nas diferenças". No discurso ao Papa Francisco, o lĂ­der da FLM recordou que 2021 marca tambĂ©m uma das “difĂ­ceis memĂłrias” do passado: os 500 anos da excomunhĂŁo de Martinho Lutero pelo Papa LeĂŁo X. Enfatizando que nĂŁo Ă© possĂ­vel contar uma histĂłria diferente, mas contĂĄ-la de forma diferente, Musa disse que a participação do papa na oração comum em Lund foi "um sĂ­mbolo poderoso do que Deus realizou no caminho da reconciliação e o reconhecimento mĂștuo 'como irmĂŁs e irmĂŁos'”. Um grupo de teĂłlogos catĂłlicos e luteranos estĂĄ estudando o contexto histĂłrico e teolĂłgico da excomunhĂŁo em preparação para a assembleia luterana em CracĂłvia, PolĂŽnia, em 2023. O arcebispo agradeceu ao Papa Francisco por sua forte liderança durante a pandemia do COVID-19, "lembrando-nos de nosso profundo vĂ­nculo como famĂ­lia humana". Ele tambĂ©m destacou o fortalecimento da cooperação que o World Service (Serviço Mundial, braço ecumĂȘnico da Federação Luterana Mundial) e a rede catĂłlica de agĂȘncias de ajuda e desenvolvimento estĂŁo engajados durante esta visita. O presidente da FLM tambĂ©m apresentou ao papa uma tradução italiana da Declaração Conjunta sobre a Doutrina da Justificação (JDDJ), assinada por catĂłlicos e luteranos em Augsburg, na Alemanha, em 1999. O presidente Musa qualificou o documento como uma “pedra angular” que agora “ reĂșne catĂłlicos, luteranos, metodistas, anglicanos e [chiese] reformados na proclamação conjunta e na oração”. "AtravĂ©s da oração (TaizĂ©), do serviço (Za'atari) e do diĂĄlogo - concluiu Musa -, o EspĂ­rito Santo pode continuar a guiar-nos para que um dia nos possamos reunir Ă  mesa onde Deus, pelo dom de Cristo, nos fez jĂĄ um". Neste link vocĂȘ pode ler o discurso que o arcebispo Panti Filibus Musa fez na ocasiĂŁo. Aqui, em vez disso, o discurso do Papa Francisco. ...

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FCEI, a palavra aos conselheiros cessantes.  Ilaria Castaldo

FCEI, a palavra aos conselheiros cessantes. Ilaria Castaldo

Roma (NEV), 26 de outubro de 2021 – Em vista da Assembleia que se realizarĂĄ dentro de alguns dias, quando o atual Conselho da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI) encerrarĂĄ seu mandato e um novo Conselho e um novo presidente serĂĄ eleito , reunimos o testemunho de serviço nestes anos de trabalho no Conselho da Federação, Ă queles que, ou seja, tĂȘm orientado o caminho da FCEI. Pedimos assim aos vereadores e vereadores cessantes que nos falassem do passado, atravĂ©s de um balanço da experiĂȘncia feita, e um olhar para o futuro. O Conselho da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI), triĂȘnio 2018/2021, imagem de arquivo É hora de Ilaria Castaldotenente auxiliar do ExĂ©rcito de Salvação, atualmente responsĂĄvel pela Casa Vacanze Concordia e pela comunidade local de Forio d'Ischia. Qual Ă© a sua avaliação desta experiĂȘncia? “O balanço desta experiĂȘncia Ă© absolutamente positivo. Lembro-me dos Assizes em que fui eleito: cheguei a Pomezia quando realmente nĂŁo sabia nada sobre a FCEI. A Ășnica coisa que me deu coragem na Ă©poca foi ver rostos conhecidos aqui e ali, jĂĄ que a famĂ­lia de minha mĂŁe Ă© valdense. De resto, era tudo para perceber
 Mas naqueles dias, ouvindo o relatĂłrio trienal e assistindo Ă s vĂĄrias sessĂ”es pensei que gostaria de mais ExĂ©rcito de Salvação na FCEI e mais FCEI no ExĂ©rcito de Salvação. Desde o primeiro ConcĂ­lio em Roma, tentei entender o que realmente era a FCEI e qual o papel que o ExĂ©rcito poderia desempenhar em tudo isso. Nos Ășltimos anos trabalhamos muito, em programas, mas tambĂ©m em unidade e possĂ­veis interaçÔes. Foram anos de viragem para algumas questĂ”es e foi emocionante ter a sensação de contribuir para os progressos, conquistas e mudanças que aconteceram. Como representante de uma igreja que sempre luta com a falta de meios financeiros, foi bom ajudar e contribuir para a criação, design e implementação de uma sĂ©rie de projetos que agora estĂŁo em pleno andamento. Esses anos foram uma grande oportunidade para ampliar meu horizonte no cenĂĄrio evangĂ©lico da FCEI. Tive oportunidade de visitar algumas das nossas realidades, de constatar a inventividade, espĂ­rito e vontade dos nossos coordenadores e operadores. Tentei ajudar a aumentar a conscientização sobre o FCEI em minha comunidade e talvez tambĂ©m o ExĂ©rcito de Salvação no FCEI. Que testemunho vocĂȘ tem vontade de deixar para aqueles que virĂŁo depois de vocĂȘ? A quem me substituir no Conselho como representante do ExĂ©rcito, gostaria de recomendar que "estejam lĂĄ". Muitas vezes ser minoria pode te levar a dar um passo atrĂĄs, mas acho que a beleza da FCEI Ă© que somos um condomĂ­nio de igrejas que procuram ser uma famĂ­lia para fazer o bem ao prĂłximo e a nĂłs mesmos. Isso Ă© algo que vale a pena gastar dinheiro. É maravilhoso que, com nossas particularidades, possamos trabalhar juntos, nos conhecer, nos enriquecer e atender Ă s necessidades dos outros. Todos nĂłs temos algo para dar. Em geral, no prĂłximo ConcĂ­lio gostaria de dizer duas coisas. Estrategicamente, estar junto Ă© mais inteligente: juntos temos mais chances de sermos relevantes e mais eficazes nas açÔes que realizamos. Em um mundo onde hĂĄ exclusĂ”es de todo tipo em benefĂ­cio de uma uniformidade que cheira a achatamento, a ideia de igrejas com ideias e posicionamentos diferentes em alguns campos, mas que saibam planejar, dialogar e trabalhar juntas Ă© uma realidade que vale a pena defender. E quero concluir repetindo o que venho dizendo hĂĄ algum tempo: nĂŁo esqueçamos de dizer, sempre que tivermos oportunidade, o que nos move. O que chamamos de "testemunho" deve ser explĂ­cito, transmitido, explicado como 1 Pedro 3:15 diz "Estai sempre prontos para dar conta da esperança que hĂĄ em vĂłs". Fazemos muitas coisas importantes e bonitas com profissionalismo e cuidado: seria muito triste se nĂŁo dissĂ©ssemos que somos motivados e movidos pelo amor por excelĂȘncia: aquele demonstrado por Deus atravĂ©s de Jesus Cristo. Bom trabalho para todos vocĂȘs!". ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.