a violĂȘncia Ă© patriarcal e estrutural

a violĂȘncia Ă© patriarcal e estrutural

Roma (NEV), 9 de junho de 2023 – A Federação das Mulheres EvangĂ©licas da ItĂĄlia (FDEI) emite um comunicado assinado por seu presidente, pĂĄroco Mirella Manocchio.

Publicamos na Ă­ntegra.


A apresentação de projeto de lei pelo governo Meloni visando fortalecer os dispositivos jĂĄ existentes ocorre nos Ășltimos dias”de combate Ă  violĂȘncia contra a mulher e contra a violĂȘncia domĂ©stica”.

O comunicado do governo afirma que a intenção Ă© “agilizar as avaliaçÔes preventivas sobre os riscos de potenciais vĂ­timas de feminicĂ­dio ou crimes de violĂȘncia contra a mulher ou no Ăąmbito domĂ©stico; tornar mais efetivas as açÔes preventivas de proteção; fortalecer as medidas contra a reincidĂȘncia de crimes contra a mulher e a reincidĂȘncia; melhorar a proteção geral das vĂ­timas de violĂȘncia.”

SĂł posso estar contente com esta disposição, mas se tenho de dizer que tambĂ©m estou satisfeito entĂŁo jĂĄ Ă© outro assunto…

De facto, ainda nĂŁo estĂĄ claro onde se obterĂĄ o financiamento para sustentar o que consta do projeto de lei, como e quando serĂŁo formados os magistrados especializados na matĂ©ria, mas sobretudo parece-me que nĂŁo hĂĄ nada quanto Ă  questĂŁo cultural nas quais se baseiam firmemente e nas quais vivem atitudes prejudiciais e nocivas, a discriminação, a violĂȘncia contra a mulher.

Mais uma vez em nosso paĂ­s agimos na onda da emoção de notĂ­cias terrĂ­veis, como as de JĂșlia Tramontano E Pierpaola Romano; ainda continuamos a falar de uma emergĂȘncia, enquanto a questĂŁo deve ser abordada como um fenĂŽmeno estrutural de nossa sociedade, como expressĂŁo feroz de uma cultura patriarcal que se apodera firmemente das consciĂȘncias e das instituiçÔes.

NĂłs mulheres evangĂ©licas que nos reconhecemos na FDEI temos nos questionado muito nessa frente e continuamos a fazĂȘ-lo.

Durante o nosso XIII Congresso aprovamos duas moçÔes distintas, mas intimamente ligadas entre si a meu ver, que olham para o fenĂŽmeno com a ideia de enfrentĂĄ-lo em suas complexas ramificaçÔes porque nĂŁo podemos nos contentar em destacar a cultura patriarcal e machista matriz subjacente a tal violĂȘncia.

Uma moção de trabalho em que, atravĂ©s da organização de uma conferĂȘncia nacional, do lançamento de uma cartografia das associaçÔes e organismos de apoio Ă  mulher no sector econĂłmico-laboral e de um projecto de formação de mulheres e homens, pretende-se ajudar a revelar L’ “trama perversa em que se combinam dependĂȘncia econĂŽmica, desigualdade salarial, chantagem sexual e negação da maternidade”; outra visa apoiar e criar nas nossas igrejas, em colaboração com quem jĂĄ trabalha nesta ĂĄrea, cursos de formação dirigidos a raparigas e rapazes, mulheres e homens, que dĂŁo “atenção Ă  justiça de gĂȘnero e respeito Ă s mulheres e a cada pessoa em sua singularidade”.

Devemos agir e contribuir concretamente para desfazer abordagens culturais, sociais, teológicas preconceituosas e ultrapassadas, sublinhando, e parece sempre necessårio, cuja riqueza as mulheres são portadoras nos vårios ùmbitos, como faremos no próximo Pré- sínodo das mulheres em agosto, na Torre Pellice.

NĂŁo queremos e nĂŁo podemos baixar a guarda sobre esta questĂŁo que atinge todas as ĂĄreas e Ă©pocas da existĂȘncia, todas as classes sociais, todas as instituiçÔes e organizaçÔes; e queremos fazĂȘ-lo a partir de nossas igrejas evangĂ©licas que foram as primeiras a sentir a urgĂȘncia de uma reflexĂŁo sobre as questĂ”es de gĂȘnero e seu entrelaçamento com a justiça social solicitada por teĂłlogas e mulheres comprometidas com a paz e a justiça.

TeĂłlogos e mulheres como Dorothee Solle – cujos vinte anos se passaram desde sua morte – que, no livro ‘Trabalhar e amar’, encerra suas reflexĂ”es afirmando que nosso velho ser”nĂŁo Ă© apenas ser egocĂȘntrico; Ă© tambĂ©m o ser humano desamparado, que se sente incapaz de mudar qualquer coisa em seu prĂłprio mundo. Como Paulo diz, ele Ă© ‘o escravo do pecado’. E ele tambĂ©m Ă© um escravo dos poderes que organizam o holocausto nuclear, um escravo da injustiça e da destruição da terra. O egoĂ­smo e o desamparo sĂŁo as principais caracterĂ­sticas do ‘velho ser’. A nova criatura humana nasce da ressurreição de Cristo. Ela (homem ou mulher) tem poderes para combater a morte e aqueles que nos mantĂȘm sob o domĂ­nio da morte. O novo ser humano em Cristo Ă© um contraditĂłrio, um resistente, um revolucionĂĄrio.”

E queremos fazer nosso o seu apelo final do livro para assumirmos um dos antigos nomes de Deus “Tu que amas a vida” (Sabedoria de SalomĂŁo 11:26).

passado. Mirella Manocchio

presidente da FDEI

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Uma famĂ­lia refugiada da UcrĂąnia chega Ă  fronteira de Vama Siret, na RomĂȘnia. Localizada ao norte de Siret e mais ao sul a cidade de Suceava, a travessia conecta a RomĂȘnia com a vila ucraniana de Terebleche e mais ao norte a cidade de Chernivtsi. ApĂłs a invasĂŁo da UcrĂąnia pelos militares russos a partir de 24 de fevereiro de 2022, mais de meio milhĂŁo de refugiados fugiram pela fronteira ucraniana para a RomĂȘnia. Foto: Albin Hillert/WCC Roma (NEV), 14 de junho de 2022 – O Dia Mundial do Refugiado Ă© celebrado na segunda-feira, 20 de junho. SĂŁo muitas as iniciativas promovidas por todo o terceiro setor e vĂĄrias tambĂ©m sĂŁo organizadas pelo mundo protestante. No que diz respeito Ă  Federação das Igrejas EvangĂ©licas, em particular, e seu programa de migrantes e refugiados, MediterrĂąneo Esperança, a Casa das Culturas de Scicli com a CGIL e em colaboração com as realidades do terceiro setor que fazem parte do Pacto de Solidariedade Scicli, com o Integrado O projeto de serviços para a autonomia socioeconĂŽmica dos titulares de Proteção Internacional, e com o patrocĂ­nio do MunicĂ­pio de Scicli, estĂĄ organizando um evento de um dia a ser realizado na Villa Comunale Penna no municĂ­pio da provĂ­ncia de Ragusa. “Existem mais de 70 milhĂ”es de refugiados, requerentes de asilo e deslocados internos em todo o mundo que fogem da guerra e da perseguição. Todos obrigados a abandonar tudo e todos em busca de novas certezas em outros paĂ­ses. Refletir sobre a sua situação, conhecer as suas histĂłrias e as suas dificuldades, nĂŁo ficar indiferente e procurar agir, no dia-a-dia, para acolhĂȘ-los e respeitar os seus direitos”, sĂŁo, por isso, alguns dos objectivos do Dia Mundial do Refugiado. Durante o Dia em Scicli, serĂŁo promovidas atividades didĂĄticas e recreativas para crianças, entretenimento e tambĂ©m momentos de reflexĂŁo sobre as "Rotas migratĂłrias e estratĂ©gias de acolhimento e integração" para aprofundar o tema tambĂ©m em relação ao territĂłrio siciliano. “Agora mais do que nunca – lĂȘ-se na apresentação da iniciativa – Ă© necessĂĄrio promover caminhos de plena inclusĂŁo em todos os Ăąmbitos da sociedade, desde o trabalho ao estudo e Ă  saĂșde dos forçados a fugir dos seus paĂ­ses de origem”. O dia começarĂĄ com um workshop criativo e interativo "Construindo a paz" com curadoria dos operadores da Coop. A Soc. Acting destina-se a todas as crianças e jovens que queiram participar. Compromisso Ă s 11 horas em frente Ă  CĂąmara Municipal de Scicli. Um momento de reflexĂŁo, com curadoria da CGIL e da Mediterranean Hope - Casa delle Culture, envolverĂĄ entidades e associaçÔes envolvidas na ĂĄrea. SerĂŁo explorados os temas dos projetos dedicados aos corredores humanitĂĄrios e apoio psicolĂłgico aos que fogem do seu prĂłprio paĂ­s. eles vĂŁo intervir Federica Brizi, gerente de recepção de corredores humanitĂĄrios para Mediterranean Hope, Federação de Igrejas EvangĂ©licas, Clemente SabbaCoordenadora do MEDU – MĂ©dicos pelos Direitos Humanos da SicĂ­lia, Ahmed Echigerente do projeto EmergĂȘncia em Ragusa, Ana Caratozzolochefe da CPIA Ragusa e Giuseppe Scifo, secretĂĄrio geral da CGIL Ragusa. A noite no Villa Penna serĂĄ encerrada com uma apresentação de mĂșsica popular com “Carmelo Errera e os Scacciadiavoli”. A participação nas oficinas e a entrada na Villa Penna sĂŁo gratuitas e gratuitas. Em Roma, em particular, em Casale Garibaldi, a Diaconia Valdense, Casale Garibaldi – comum no trabalho, Arco SolidĂĄrio OnlusMĂ©dicos Sem Fronteiras, Intersos, BINÁRIO15 organizam um momento de partilha e confronto junto com os cidadĂŁos e os refugiados do territĂłrio. A partir das 17h30 exposição fotogrĂĄfica, histĂłrias solidĂĄrias, concerto ArabJazz com os 66 KIF, aperitivo. “Todos os anos – explica a Diaconia Valdense em nota Ă  imprensa – Ă© uma oportunidade de convidar as pessoas a conhecerem nossas atividades de trabalho com requerentes de asilo e refugiados por meio de momentos de encontro e contação de histĂłrias”. O Dia Mundial do Refugiado foi celebrado pela primeira vez em 20 de junho de 2001 e foi criado para comemorar o 50Âș aniversĂĄrio da aprovação da Convenção relativa ao Estatuto dos Refugiados assinada em Genebra pela Assembleia Geral das NaçÔes Unidas. ...

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PĂĄscoa sem jantar e sem Eucaristia?  As pessoas nĂŁo sĂŁo um acessĂłrio

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Foto James Coleman - Unsplash Roma (NEV), 9 de abril de 2020 – As mĂŁos vazias dos presos na PĂĄscoa, em uma prisĂŁo uruguaia, durante a ditadura militar de meados dos anos 1970. Desta histĂłria, dos presos que celebram a PĂĄscoa tranquilamente com a partilha de um pĂŁo invisĂ­vel e um copo de vinho, fica a reflexĂŁo “Jantar de mĂŁos vazias” da pastora maria bonafede no boletim de abril da “Hospitalidade EucarĂ­stica”, que oferece vĂĄrias ideias sobre a PĂĄscoa (e a Santa Ceia) em tempo de coronavĂ­rus. É uma histĂłria que o pastor Bonafede, ex-moderador da Mesa Valdense, ouviu hĂĄ cerca de quarenta anos durante uma aula na Faculdade Valdense de Teologia em Roma pelo pastor Paulo rico e que de alguma forma estĂĄ ligada Ă  prĂłxima PĂĄscoa, que os cristĂŁos de todas as confissĂ”es provavelmente experimentarĂŁo na ausĂȘncia: "Hoje tudo Ă© diferente, mas nĂŁo consigo tirar da cabeça aquele fato distante e impressionante da presença de Cristo nas mĂŁos vazias dos prisioneiros. Na situação que vivemos, devido Ă  pandemia do COVID-19, celebraremos uma PĂĄscoa em que nĂŁo nos faltarĂĄ os elementos, o pĂŁo e o vinho, mas nos faltarĂĄ outro elemento indispensĂĄvel, a comunhĂŁo dos crentes, estar juntos Ă  ceia ". Essa nĂŁo Ă© a Ășnica percepção captada por Margarida Ricciuti (valdense) e Pedro Urciuoli (catĂłlico), editores da folha que abre com uma matĂ©ria intitulada "Estar junto: um conceito a revisitar?" e continua com o artigo publicado no Reino das Mulheres Sem presbĂ­tero, nĂŁo, sem povo, sim? do teĂłlogo catĂłlico Simona SĂ©goloni Ruta. "A proximidade espacial garante o controle social e a proximidade fĂ­sica, mas nĂŁo a proximidade mental e espiritual", escrevem Ricciuti e Urciuoli na introdução. Segoloni Ruta esboça o significado da Eucaristia e sublinha: “nĂŁo Ă© possĂ­vel celebrĂĄ-la se o povo nĂŁo estiver reunido”. O risco Ă© que o povo seja declarado "acessĂłrio" para a liturgia, com consequente retorno ao "empresas desiguais centrado na prĂĄtica sacramental: sem sacerdĂłcio batismal, sem sinodalidade". A edição de abril da “Hospitalidade EucarĂ­stica” procura tambĂ©m encontrar os aspectos positivos da situação de emergĂȘncia: o aumento da comunicação, ainda que virtual, e a redescoberta de alguns valores e princĂ­pios da fĂ© cristĂŁ. A ficha tambĂ©m menciona Alberto Melloni, que falou sobre os ritos pascais na TV do La Repubblica no dia 5 de abril. O historiador do cristianismo se pergunta se, na atual situação de jejum eucarĂ­stico forçado, nĂŁo poderia acontecer que algum “nĂŁo sacerdote” parta o pĂŁo em casa para poder viver espiritualmente a Eucaristia. Depois de uma reflexĂŁo do pĂĄroco catĂłlico de algumas comunidades da Alta Val Camonica JosĂ© Magnolini"Hospitalidade EucarĂ­stica" conclui com um trecho do sermĂŁo do pĂĄroco valdense RosĂĄrio Confessor por ocasiĂŁo da Semana de Oração pela Unidade dos CristĂŁos (SPUC) 2020, na qual, parafraseando o versĂ­culo "Eles nos trataram com bondade", questiona se nĂŁo Ă© o caso de ir alĂ©m da mera "bondade ecumĂȘnica" promovendo tambĂ©m na nĂ­vel institucional, a Hospitalidade EucarĂ­stica. A Folha “Hospitalidade EucarĂ­stica” nasceu dentro do grupo ecumĂȘnico “Partir o PĂŁo” nascido em 2011 em Turim, que inclui crentes individuais protestantes e catĂłlicos. O grupo envolve tambĂ©m igrejas, mosteiros e parĂłquias e estĂĄ aberto a todos os interessados ​​em praticar a recepção recĂ­proca da “Santa Ceia Protestante” e da “Eucaristia CatĂłlica” nas igrejas; em 2017 tambĂ©m propĂŽs um questionĂĄrio sobre o tema. “O termo 'hĂłspede' indica tanto aquele que oferece hospitalidade como aquele que a recebe, pois ambos os sujeitos, embora com papĂ©is diferentes, estĂŁo unidos por um valor superior: a hospitalidade – lĂȘ-se no subtĂ­tulo da folha -. Assim, a 'hospitalidade eucarĂ­stica' Ă© uma forma de dizer que somos todos hĂłspedes do Ășnico Senhor que nos acolhe e acolhe com todas as nossas diferenças. A Ceia pertence ao Senhor, nĂŁo Ă s Igrejas”. Para informaçÔes ou para receber "Hospitalidade EucarĂ­stica" vocĂȘ pode escrever para os seguintes e-mails: Margherita Ricciuti, Igreja Valdense. E-mail: [email protected] Pietro Urciuoli, Igreja CatĂłlica. E-mail: [email protected] ...

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79Âș Festival de Cinema.  Em Veneza JĂșri INTERFILM para o diĂĄlogo inter-religioso

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Roma (NEV), 31 de agosto de 2022 – Começa o 79Âș Festival Internacional de Cinema de Veneza. É uma edição particular, pois comemora 90 anos de atividade. O festival de cinema mais antigo do mundo, aliĂĄs, teve inĂ­cio em 7 de agosto de 1932, com a exibição de “Dr. Jekyll e Mr. Hyde”. É, aliĂĄs, a Exposição que entrega aos Catherine Deneuve o primeiro LeĂŁo de Ouro de sua carreira. AlĂ©m disso, a Bienal de Veneza anunciou duas iniciativas de solidariedade para diretores, cineastas e artistas presos ou encarcerados em todo o mundo no ano passado, com o objetivo de conscientizar a mĂ­dia, governos e organizaçÔes humanitĂĄrias. SĂŁo 73 novos longas na Seleção Oficial. 16 curtas-metragens e 2 sĂ©ries de TV. Muitos eventos paralelos, filmes restaurados, documentĂĄrios, com uma representação total de 56 paĂ­ses. O JĂșri Internacional INTERFILM TambĂ©m este ano estĂĄ presente em Veneza o JĂșri Internacional INTERFILM, que reĂșne as associaçÔes europeias de cinema protestante e vai atribuir o "PrĂ©mio para a promoção do diĂĄlogo inter-religioso". O pastor e “teĂłlogo pop” Pedro Ciaccio, Presidente da Associação de Cinema Protestante "Roberto Sbaffi" – membro italiano da INTERFILM – faz parte do JĂșri. Com ele tambĂ©m Alina Gabriela Birzache (Reino Unido), Robert K. Johnston (EUA), Jolyon Mitchell (EscĂłcia/Reino Unido, Presidente), Daria Pezzoli-Olgiati (Suíço). Ciaccio diz: “Chegamos Ă  11ÂȘ edição deste PrĂȘmio para o diĂĄlogo religioso. A Associação de Cinema Protestante teve um papel fundamental para dar vida a este prĂ©mio, pela sua fundação. É um fato muito importante porque em Veneza, ao contrĂĄrio de outras festas, nĂŁo hĂĄ jĂșri ecumĂȘnico”. Como a Associação “Roberto Sbaffi”, ainda recorda Ciaccio, costuma-se organizar uma iniciativa na cidade. “Parece um pouco alienante – diz o pĂĄroco – porque uma Veneza mais habitual corresponde a um Lido decorado com luzes e tapetes vermelhos para o Festival de Cinema. Em vez disso, a cidade vive, quase Apesar de A exibição". Esta Ă© a exibição habitual organizada pela Associação de Cinema Protestante "Roberto Sbaffi", juntamente com a Secretaria de Atividades EcumĂȘnicas (SAE) de Veneza, a Igreja Valdense e Metodista de Veneza, a UniĂŁo da DiĂĄspora das Igrejas Metodistas e Valdenses. CENTO E OITO O filme que estĂĄ sendo assistido Ă© “CENTOOTTO”, de JosĂ© Bellasalma, Michael Lipori E ClĂĄudio Paravati. Marcação para quarta-feira, 7 de setembro de 2022, Ă s 17h00, na Casa del Cinema, no Palazzo Mocenigo San Stae 1990 (Sestiere S. Croce Veneza). Segue-se uma discussĂŁo com o diretor Giuseppe Bellasalma. Apresentar e coordenar Alessandra Cecchetto (SAE Veneza). Produzido pela Fai Cisl, organização sindical do setor agroalimentar, e pela ConfrontiKino, o filme acompanha o sequestro em 2020 pelas autoridades lĂ­bias de 18 pescadores de Mazara del Vallo. Eles serĂŁo libertados apĂłs 108 dias de cativeiro. Diz o convite: “Apresentado no ano passado na Exposição do Lido, mas pouco difundido nos circuitos oficiais, o documentĂĄrio assenta nas vozes dos protagonistas e das suas famĂ­lias, que esperavam angustiados pela libertação dos seus entes queridos. Uma das muitas histĂłrias que evidenciam as muitas contradiçÔes entre as duas margens do MediterrĂąneo”. Entrada gratuita atĂ© durarem os lugares. Reserva recomendada em 041 2747140. Para informaçÔes sobre o filme: [email protected] – INTERFILM Fundado em 1955 por inĂșmeras associaçÔes de cinema protestantes na Europa, atualmente inclui membros protestantes, ortodoxos e anglicanos, alĂ©m de judeus. Em colaboração com seu parceiro catĂłlico SIGNIS, organiza jĂșris ecumĂȘnicos nos festivais de cinema mais importantes, como Cannes, Montreal, Moscou, Leipzig, Berlim, Locarno (www.inter-film.org). ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.