Para mulheres.  O compromisso do Hospital EvangĂ©lico Internacional de GĂȘnova

Para mulheres. O compromisso do Hospital EvangĂ©lico Internacional de GĂȘnova

Foto Daniela Grill. A diĂĄcona Alessandra Trotta (Ă  esquerda) e a presidente da OEIGE, Barbara Oliveri Caviglia

Roma (NEV), 20 de abril de 2023 – Em Riforma.it Daniela Churrasqueira assinar um relatĂłrio sobre o importante conferĂȘncia organizada pelo Hospital EvangĂ©lico Internacional de GĂȘnova (OEIGE) sobre questĂ”es relacionadas com a proteção e assistĂȘncia Ă s vĂ­timas de abuso.

Eles falaram Alessio Parodi, diretora-geral do OEIGE, que falou das “dimensĂ”es insuportĂĄveis” que o flagelo da violĂȘncia de gĂȘnero vem assumindo hĂĄ alguns anos; o presidente, BĂĄrbara Oliveri Cavigliaque recordou a forte aposta do hospital em oferecer cuidados de saĂșde diferenciados, precisamente “evangĂ©licos”; Denise Ashing Dardanivice-presidente, que falou sobre os acordos e colaboraçÔes com alguns consulados, incluindo Equador, AlbĂąnia, RomĂȘnia, RepĂșblica Dominicana, para ajudar e acolher os estrangeiros presentes na cidade de GĂȘnova, especialmente mulheres.

O diĂĄcono tambĂ©m esteve presente na conferĂȘncia Alessandra Trotta, atual moderador do Tavola Valdese, que lembrou como a esperança Ă© “ajudar a criar uma humanidade mais serena, feliz e solidĂĄria”. Foram muitos os testemunhos de representantes de associaçÔes e centros anti-violĂȘncia, entre os quais, particularmente comovente, o do pai de Martina Rossi, a jovem que morreu em 2011 ao cair da sacada do hotel onde estava de fĂ©rias para escapar de uma tentativa de estupro. “O pai e a mĂŁe de Martina, com muita coragem e força, tentaram sobreviver Ă  dor devastadora comprometendo-se com os outros, desde as mulheres vĂ­timas de violĂȘncia atĂ© as pessoas mais frĂĄgeis, fundando a associação Martina Rossi. Para todos nĂłs sĂŁo um exemplo de compromisso civil e social”, recordou Barbara Oliveri Caviglia.

admin

admin

Deixe o seu comentĂĄrio! Os comentĂĄrios nĂŁo serĂŁo disponibilizados publicamente

Outros artigos

desafios e riscos, entre fé e ecologia

desafios e riscos, entre fé e ecologia

Foto NEV/er Roma (NEV), 20 de junho de 2022 – Recebemos e publicamos o relatĂłrio completo da ComissĂŁo de Globalização e Meio Ambiente (GLAM) da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI) que participou da 14ÂȘ Assembleia da Rede CristĂŁ Europeia para o Ambiente (ECEN ). A Assembleia, intitulada “Os desafios que vivemos”, decorreu de 13 a 15 de junho. Entre os principais temas que surgiram estavam o risco de ecocĂ­dio e teocĂ­dio; a necessidade de transformação em todos os nĂ­veis, espiritual e prĂĄtico; o desejo de esperança e reconciliação; justiça climĂĄtica. Abaixo, a reportagem do GLAM. O contexto A European Christian Environmental Network (ECEN) Ă© uma rede que trabalha em estreita colaboração com a ConferĂȘncia das Igrejas Europeias (KEK) e em colaboração com o Conselho EcumĂȘnico de Igrejas (CEC), bem como com o Conselho das ConferĂȘncias Episcopais CatĂłlicas Romanas na Europa (CCEE). A ECEN costuma organizar uma Assembleia Internacional a cada dois anos. As AssemblĂ©ias ECEN fornecem uma ampla plataforma ecumĂȘnica para cooperação e compartilhamento entre representantes das igrejas anglicana, ortodoxa, protestante e catĂłlica romana. A Ășltima Assembleia foi realizada em junho de 2021 em formato online e a anterior foi realizada em 2018 em Katowice, pouco antes da COP24 em que pela primeira vez Greta Thunberg falou em um escritĂłrio da ONU. Os fatores contextuais incluem as diferentes formas como a espĂ©cie humana continua a afetar o equilĂ­brio vital do planeta (incluindo a proliferação de guerras e sua crescente violĂȘncia nos ecossistemas) e os efeitos em termos de poluição e mudanças climĂĄticas. Comprometem-se tanto as temperaturas como o ciclo da ĂĄgua (e com ele a hidrelĂ©trica) e a biodiversidade terrestre e marinha. Face aos compromissos que a ONU tenta arrancar aos Governos durante as ConferĂȘncias das partes para as alteraçÔes climĂĄticas, a mesma Europa que quer ser ambiciosa (o European Green Deal e o compromisso de alcançar a neutralidade climĂĄtica atĂ© 2050) ainda considera as renovĂĄveis ​​como uma diversificação e nĂŁo uma linha prioritĂĄria, mantendo uma dependĂȘncia energĂ©tica que corre o risco de passar para terras raras de combustĂ­veis fĂłsseis. A avaliação dos resultados alcançados pelos esforços dos governos a nĂ­vel global para reduzir as emissĂ”es de CO2 6 anos apĂłs a assinatura do histĂłrico acordo de Paris (COP21 2015, que entrou em vigor em 2016) e os novos dados cientĂ­ficos na avaliação do os progressos das alteraçÔes climĂĄticas, apresentados no Ăąmbito do 6.Âș RelatĂłrio de Avaliação do IPCC, sĂŁo motivos de crescente preocupação. Nesta situação, o networking e a troca de experiĂȘncias estĂŁo se tornando mais importantes do que nunca. A montagem Os objetivos da Assembleia ECEN definidos no convite foram: Oferecer um espaço de compartilhamento e intercĂąmbio de açÔes ambientais em igrejas na Europa e no mundo, e intensificar o trabalho das igrejas na Europa e a cooperação com parceiros, com atenção especial Ă s preocupaçÔes dos jovens. Enfatizar a dimensĂŁo Ă©tica, espiritual e teolĂłgica do compromisso ambiental das igrejas. Destaque os esforços das Igrejas para uma ação global coordenada sobre mudança climĂĄtica e desenvolvimento sustentĂĄvel e apoie o tema do desenvolvimento sustentĂĄvel e justiça ecolĂłgica na Assembleia do CMI 2022 agendada para setembro em Karlsruhe, Alemanha. Fornecer Ă s igrejas orientação e apoio em seu trabalho ambiental e desenvolver sua capacidade de trabalhar em rede, cooperar e agir em conjunto. As intervençÔes Na sessĂŁo teolĂłgica introdutĂłria, o arcebispo luterano sueco Karl Gustav Hammar (1943) expressou a urgĂȘncia da mudança e o anĂșncio da esperança a partir de Romanos 12 e Filipenses 2. Devemos viver na tensĂŁo produzida por estar no mundo de forma crĂ­tica, nĂŁo porque estejamos menos expostos ao pecado, mas pela fĂ© , procurando fazer a vontade de Deus, para dar sinais do reino. Devemos deixar-nos guiar pela humildade, feita de justiça e simplicidade, para mudar o exterior. A teologia deve ser transformadora, kenĂłtica (do grego kenosisesvaziamento), ecolĂłgico. Guiados pela fĂ©, a teologia e a experiĂȘncia nos dizem que Ă© necessĂĄrio um novo sistema econĂŽmico para superar o consumismo, a legitimação da posse baseada no ego, na propriedade e na violĂȘncia. Rute ValĂ©rio (da ZĂąmbia, para a Tearfund – uma agĂȘncia cristĂŁ internacional de assistĂȘncia e desenvolvimento com sede no Reino Unido) enfatizou que a transformação requer cooperação. AlĂ©m disso, ele falou sobre o papel da impaciĂȘncia na vida cristĂŁ. É tempo de enfrentar os desafios com a oração, a ação, o testemunho da esperança. Desafios que nĂŁo sĂŁo enfrentados com as mesmas ferramentas em diferentes contextos. E isso, segundo Valerio, produz injustiça climĂĄtica. No debate, foi mencionado o tema do ecocĂ­dio, que estĂĄ destruindo a resiliĂȘncia da criação (David Colemann, EscĂłcia). Fala-se tambĂ©m em “teocĂ­dio”, considerando que o espĂ­rito do mundo vem de Deus, Ă© seu sopro; a extinção foi chamada de blasfĂȘmia. Mais do que a sessĂŁo com deputados do Parlamento Europeu e com o diretor de A Rocha (1983, rede internacional de organizaçÔes ambientais de origem cultural cristĂŁ), a oportunidade de continuar a refletir sobre os fundamentos da nossa fĂ© foi durante o dedicado painel no 11Âș Assembleia do Conselho EcumĂȘnico (Karlsruhe, 31 de agosto – 8 de setembro). Durante esta sessĂŁo, de facto, emergiram os temas, em particular, da interpretação antropocĂȘntrica das Escrituras, da fronteira entre o humano e o nĂŁo-humano, do uso de mordomia em vez de parcerias e suas consequĂȘncias. Em Karlsruhe, a Assembleia do ConcĂ­lio EcumĂȘnico deu a si mesma uma indicação cristolĂłgica (o amor de Cristo move o mundo rumo Ă  reconciliação e Ă  unidade). Presume-se que o foco no amor, na compaixĂŁo, na reconciliação, na cura e na unidade, no contexto de uma emergĂȘncia de saĂșde global e de uma guerra multiterritorial, marcarĂĄ seus documentos na histĂłria do ConcĂ­lio EcumĂȘnico. Foi dada especial atenção ao envolvimento dos jovens e Ă s suas preocupaçÔes especĂ­ficas relacionadas com o cuidado de um futuro sustentĂĄvel. A estreita colaboração com o Conselho EcumĂȘnico da Juventude da Europa e com a Federação Mundial de Estudantes CristĂŁos/Movimento Estudantil CristĂŁo – Europa, foi parte essencial do processo. AlĂ©m disso, durante a Assembleia, foram apresentados os materiais para o Tempo da Criação e as iniciativas do movimento sueco www.walkforfuture.se, criado para organizar a peregrinação de 103 dias rumo Ă  COP26. Por fim, surgiu a preocupação com o futuro do ECEN, em particular no que diz respeito Ă  decisĂŁo do CEC de alterar as suas relaçÔes organizacionais e financeiras, e de cooperar de diversas formas com as redes que gravitam para ele (ECEN, Rede de Ação da Igreja no Trabalho e na Vida ( CALL) e a ComissĂŁo das Igrejas para os Migrantes na Europa (CCME). Os relatĂłrios para a Assembleia estarĂŁo disponĂ­veis em www.ecen.org Para saber mais Abaixo alguns links compartilhados no chat da Assembleia https://www.spiegel.de/wissenschaft/abstimmung-im-eu-parlament-vorschlag-zur-taxonomie-faellt-ueberraschend-durch-a-681ff121-6322-43eb-9379-34461966ffe2https://casa-comun-2022.de/ ...

Ler artigo
Por que a Igreja precisa do feminismo interseccional

Por que a Igreja precisa do feminismo interseccional

Roma (NEV), 9 de dezembro de 2021 – A ComunhĂŁo Mundial das Igrejas Reformadas (CMCR-WCRC) organiza, para terça-feira, 14 de dezembro, o webinar: “Por que a igreja precisa do feminismo interseccional“. Este Ă© o relançamento das polĂ­ticas de justiça de gĂȘnero da ComunhĂŁo Mundial. O horĂĄrio Ă© das 15h Ă s 16h30 (horĂĄrio da Europa Central). eles participam Isabel Apawo Phiri, Peggy Kabonde, Aruna Gnanadason, Hanna Reichel e Eva Rebecca Parker. Moderado Karen Georgia Thompson*. “A intenção do webinar Ă© destacar a disparidade de gĂȘnero em nossas igrejas. E aprender com o que o feminismo pode nos oferecer para nos tornarmos uma comunidade justa de iguais”, disse ela. Philip Vinod PavĂŁoCMCR Justiça e Testemunho Executivo. Para se inscrever no webinar clique aqui A PolĂ­tica de Justiça de GĂȘnero do CMCR foi iniciada pelo Conselho Geral de 2017 e adotada pelo Conselho Executivo no inĂ­cio deste ano. Isso combina com a visĂŁo da ComunhĂŁo de viver seu chamado por justiça. TambĂ©m convida as igrejas a participar da missĂŁo transformadora de Deus, e entre seus objetivos mais especĂ­ficos estĂĄ, por exemplo, abordar as desigualdades e injustiças de gĂȘnero na ComunhĂŁo e nas igrejas-membro. “A justiça de gĂȘnero inclui relacionamentos justos e igualitĂĄrios, respeito e responsabilidade na reciprocidade, respeito pela criação e o direito de todas as pessoas de experimentar a vida ao mĂĄximo. Justiça de gĂȘnero aborda gĂȘnero e injustiça econĂŽmica, violĂȘncia baseada em gĂȘnero e toda uma gama de questĂ”es sociais que estĂŁo enraizadas em relaçÔes de poder desiguais. É um elemento fundamental para a Igreja e para a sociedade”, lĂȘ-se na introdução do documento sobre a polĂ­tica de gĂȘnero da ComunhĂŁo Mundial das Igrejas Reformadas. O ComitĂȘ Executivo do CMCR, entre outras coisas, reuniu-se recentemente, lançando a DĂ©cada do clima. A ComunhĂŁo tambĂ©m estĂĄ organizando o Conselho Geral, a ser realizado em 2025, e iniciou um processo de reorganização tanto para os Conselhos Regionais adicionais quanto para a busca de um novo SecretĂĄrio Executivo (prazo para nomeaçÔes: 15 de janeiro de 2022). *Phiri Ă© secretĂĄrio-geral adjunto do Conselho Mundial de Igrejas (WCC). Kabonde Ă© o ex-secretĂĄrio geral da Igreja Unida da ZĂąmbia. Gnanadason Ă© ex-coordenadora do Programa de Mulheres do WCC e da equipe de Justiça, Paz e Criação. Reichel ensina no SeminĂĄrio TeolĂłgico de Princeton. Parker Ă© professor na Durham University. Thompson Ă© Ministro Geral Associado para MinistĂ©rios da Igreja e Co-Diretor de MinistĂ©rios Globais da Igreja Unida de Cristo. ...

Ler artigo
SĂ­nodo Luterano.  Bludau: “A Igreja Ă© uma comunidade viva”

SĂ­nodo Luterano. Bludau: “A Igreja Ă© uma comunidade viva”

Roma (NEV/CELI), 1Âș de outubro de 2020 – A Igreja EvangĂ©lica Luterana na ItĂĄlia (CELI), Ă s vĂ©speras da primeira sessĂŁo do XXIII SĂ­nodo prevista para 9 a 11 de outubro de 2020, publica uma entrevista com o reitor Heiner Bludau. Um sĂ­nodo em formato reduzido, escrevem os luteranos, mas “exatamente por isso, um sinal forte nestes tempos difĂ­ceis da pandemia: nos reencontramos. Decidimos juntos". Cerca de 50 membros sinodais confirmaram sua participação. No centro, como tambĂ©m diz o tĂ­tulo, "Escolha = WĂ€hlen": as eleiçÔes do presidium sinodal e dos leigos do consistĂłrio, mas tambĂ©m um olhar para o futuro. As obras serĂŁo realizadas respeitando as normas anti-covid. “A segurança dos participantes estĂĄ garantida” asseguram os organizadores. DistĂąncia, mĂĄscara, ventilação regular das instalaçÔes. Relatamos a seguir a entrevista com Dean Heiner Bludau editada por Nicole Steiner. SĂ­nodo digital ou presencial. Uma decisĂŁo difĂ­cil? Na verdade, nĂŁo foi uma decisĂŁo fĂĄcil e difĂ­cil. No final, o fator decisivo foi a vontade de participar dos sinodais. Um sĂ­nodo que serĂĄ completamente diferente dos anteriores
 Exato. ContarĂĄ com uma agenda mais do que concentrada e muitas medidas de segurança anti-Covid rigorosas. NĂŁo haverĂĄ espaço para muitas das coisas que gostarĂ­amos de discutir e decidir. O tempo disponĂ­vel Ă© muito limitado. Temos prazos a cumprir, a aprovação dos trabalhos do ConsistĂłrio, a eleição do novo Presidium e dos leigos do ConsistĂłrio. SerĂĄ um sĂ­nodo entre nĂłs, novamente por questĂ”es de segurança tivemos que abrir mĂŁo de contribuiçÔes externas com o objetivo de reduzir os tempos ao mĂ­nimo. Mas o que importa Ă© que nos encontraremos. E estou feliz com isso. Por isso todos devemos ser gratos. Para mim, pessoalmente, este “Nos encontramos de novo!” Ă© um sinal muito importante porque para mim ser igreja nĂŁo Ă© sĂł anunciar a boa nova, a igreja vive em comunidade, a igreja Ă© uma comunidade viva. A pandemia de Covid marcou fortemente o Ășltimo ano da(s) igreja(s). E ainda nĂŁo conseguimos ver o fim disso. A experiĂȘncia da Covid, por outro lado, colocou muitas coisas em movimento
 No SĂ­nodo somos chamados a traçar o caminho para os prĂłximos anos, temos que decidir o que levar adiante, como seguir adiante. Como lidar com as restriçÔes ainda em vigor e prever como reagir a novas medidas. No Ășltimo SĂ­nodo, foi estabelecida uma comissĂŁo digital. A pandemia necessariamente antecipou muitas coisas que vĂŁo exatamente nessa direção. Qual Ă© a sua posição sobre a questĂŁo digital? O perĂ­odo de bloqueio mostrou que reunir-se como uma comunidade digitalmente nĂŁo Ă© apenas possĂ­vel, mas tambĂ©m pode ser frutĂ­fero. É um processo que foi iniciado por necessidade, sabemos disso. Um processo sem dĂșvida importante para o futuro da Igreja. Mas agora Ă© tambĂ©m uma questĂŁo de refletir sobre essas experiĂȘncias, refletindo juntos. Precisamos avaliar como proceder com o digital. O que Ă© bom, o que nĂŁo Ă©? Onde estĂŁo os limites? Tudo isso nĂŁo vai acontecer da noite para o dia, Ă© um processo que precisa de tempo, que vocĂȘ nĂŁo deve forçar. O digital pode substituir muitas coisas, mas nĂŁo tudo. O modo online ajudou nossa igreja a manter um senso de comunidade durante a separação social. Mas atingimos limites. Depois do SĂ­nodo, tambĂ©m se reunirĂĄ a conferĂȘncia paroquial e devo confessar que estou muito feliz por, depois de muitas videoconferĂȘncias, podermos finalmente nos ver face a face. O que nĂŁo exclui a possibilidade de continuarem a ver-se mesmo por videoconferĂȘncia. E isso tambĂ©m se aplica ao ConsistĂłrio. O CELI Ă© uma igreja pequena com possibilidades limitadas, mas nos Ășltimos meses desenvolvemos uma grande criatividade para poder viver e transmitir a comunidade. E isso de maneiras muito diferentes. E devo dizer que o bloqueio de certa forma nos aproximou. E isso permanecerĂĄ. Mas tambĂ©m temos que criar novas raĂ­zes. A gente tem que refletir sobre muitas coisas... E isso se faz melhor juntos, numa troca direta, no contato direto, frente a frente. No sentido de nĂŁo apenas voltar ao normal? Exatamente. A situação mudou em todos os lugares. Podemos e devemos aprender uns com os outros. Temos que nos adaptar Ă s novas formas de contato com as pessoas, nĂŁo serĂĄ mais possĂ­vel planejar certas coisas com antecedĂȘncia. Flexibilidade Ă© a ordem do dia. Isso tambĂ©m se aplica ao nosso SĂ­nodo, ainda nĂŁo Ă© cem por cento certo que ele realmente acontecerĂĄ. Estamos prontos, mas tambĂ©m sabemos que a ordem de suspender tudo ainda pode chegar no dia 8 de outubro. Mesmo nesta conjuntura, devemos ser flexĂ­veis e estar prontos para uma solução alternativa. Um dos A tarefa da Igreja Ă© tambĂ©m fornecer pontos de referĂȘncia? De fato, esta Ă© uma contribuição muito importante que a Igreja deve e pode dar. A fĂ© fornece pontos de referĂȘncia. O Reino de Deus nĂŁo consiste na mera realização de objetivos polĂ­ticos. A perspectiva do reino de Deus nos dĂĄ segurança e serenidade e nos permite um certo distanciamento dos problemas atuais. A fĂ© Ă© outra dimensĂŁo que nos permite enfrentar as coisas com certa serenidade. O que nĂŁo significa que sejamos insensĂ­veis, que nĂŁo participemos. Mas, como igreja hoje, temos certeza de que tambĂ©m hĂĄ algo mais
 Uma espĂ©cie de distĂąncia de segurança, mas sem distanciamento? Certo. Estamos bem cientes dos problemas. NĂłs os enfrentamos. Envolvemo-nos, ajudamos, levantamos a nossa voz. Quer seja a questĂŁo dos refugiados, onde somos muito ativos a nĂ­vel nacional e local, ou outra coisa, pequenas mudanças. HĂĄ poucos dias, iniciamos uma campanha de arrecadação de fundos para a ONG Refugee4Refugees, ativa no campo de Moria, em Lesvos. Juntamente com outras igrejas protestantes na ItĂĄlia, no Ăąmbito da Federação das Igrejas Protestantes na ItĂĄlia (FCEI), apoiamos vĂĄrios outros projetos para migrantes. Ecologia e sustentabilidade sĂŁo temas cada vez mais importantes para nĂłs. Procuramos estar presentes onde quer que haja necessidade. Isto demonstra a diversidade dos nossos projetos: para os idosos e deficientes, para as crianças, para as pessoas de difĂ­cil contexto social, para os refugiados
 Mas em tudo isto nĂŁo esqueçamos a cultura e sobretudo a pastoral. Sem querer antecipar nada: seu relatĂłrio para o SĂ­nodo começa com um apelo... "NĂŁo tenha medo!" Este tambĂ©m Ă© o meu lema pessoal para o SĂ­nodo 2020. Minhas crenças e experiĂȘncias dos Ășltimos meses
 De qualquer forma, estou ansioso para que todos nos encontremos novamente no dia 9 de outubro! Leia no site do CELI ...

Ler artigo

Otimizado por Lucas Ferraz.