Encerramento do Sínodo das Igrejas Metodista e Valdense

Encerramento do Sínodo das Igrejas Metodista e Valdense

Torre Pellice (TO), 25 de agosto – O Sínodo das igrejas Valdenses e Metodistas fechará suas portas amanhã, sexta-feira, 26 de agosto, com o habitual culto de encerramento, marcado para as 17h30.

O conteúdo do debate vai desde compromissos sociais e de saúde até cultura e hospitalidade humanitária. O foco de hoje foram os temas de trabalho e relações ecumênicas e internacionais, especialmente em vista da 11ª Assembleia do Conselho Mundial de Igrejas (CMI) agendada para Karlsruhe, Alemanha, de 31 de agosto a 8 de setembro.

Forte é o compromisso no terceiro setor e na cooperação internacional graças aos fundos Otto por mil das igrejas metodistas e valdenses. A confiança no Otto per mille Valdensian está crescendo: as assinaturas dos contribuintes estão de fato aumentando, o que levou ao financiamento 1557 projetos na Itália e no mundo, com um aumento de 34% em relação ao ano passado. Eles eram foram atribuídos cerca de 45 milhões de euros, graças às 570.000 assinaturas dos contribuintes que escolheram alocar os oito por mil para os valdenses.

Com os recursos alocados, a Igreja Valdense (União das Igrejas Valdense e Metodista) financia projetos sustentáveis ​​e transparente, criado por centenas de associações de diferentes orientações culturais e religiosas, cujos resultados podem ser avaliados e verificados por qualquer pessoa. Anualmente é publicado um relatório dos recursos recebidos e dos projetos financiados.

Também estão marcadas para amanhã, sexta-feira, 26 de agosto, as eleições dos 7 membros do Conselho Valdense – o órgão executivo máximo das igrejas metodista e valdense composto por 7 membros eleitos pelo Sínodo ano a ano, incluindo o Moderador – e dos principais metodistas. Por volta das 16h00 está agendado o discurso de encerramento do Moderador eleito, seguido da conferência de imprensa de encerramento. Os colegas jornalistas estão convidados a participar presencialmente, em Torre Pellice (TO), ou ao vivo nos canais protestantes e em especial na página do Nev no Facebook e no rbe.it.

Mais informações também em: www.rbe.it – www.riforma.it – www.chiesavaldese.org

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“Igreja, peça desculpas a nós”.  A Carta das Mulheres Cristãs

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Versão em inglês, carta aberta: A Igreja nos pede desculpas. A paz mundial não pode existir sem hierarquias eclesiásticas pedindo desculpas às mulheres Français, lettre ouverte: Église donne-nous tes desculpas. La paix dans le monde ne peut se passe des desculpas aux femmes de la parte de la hiérarchie ecclésiastique Roma (NEV), 8 de julho de 2020 - Continua a chegar a carta aberta intitulada "A Igreja, desculpe-nos", que denuncia a estrutura patriarcal e androcêntrica das instituições religiosas e da sociedade. "Se a Igreja Católica teme um cisma dentro de si - devido às esquálidas manobras arquitetadas pelo conservadorismo - deve também questionar a possibilidade de um cisma por parte das mulheres" lê-se no preâmbulo da carta, que tem como subtítulo: "Paz na mundo não pode prescindir de desculpas às mulheres das hierarquias eclesiásticas". Nascida de uma "sede de justiça", a carta denuncia as ações e frases abusivas que foram reservadas às mulheres ao longo dos séculos, "um 'patrimônio' sem limites que designa um passado que pesa e não passa; cuja memória não deve ser apagada ou ignorada virando a página. Acreditamos que só a partir da assunção responsável destas afirmações é que os representantes do poder clerical masculino podem tomar consciência desta triste 'arqueologia' que os moldou”. A carta vem de mulheres crentes e destaca que “as relações entre mulheres e homens dentro da Igreja estão doentes há muito tempo, porque estão impregnadas de estereótipos rígidos sobre as mulheres: visões degradantes, que distorcem sua imagem negando sua integridade. A partir dessas premissas, a desvalorização do feminino é uma consequência lógica”. As mulheres pedem consciência e conversão, em nome de um "discipulado de iguais" bíblico. Entre as pessoas que aderiram ao documento estão freiras, religiosas, leigas, mulheres de movimentos ecumênicos, homens e até algumas protestantes, entre elas o pastor valdense Daniela DiCarloo pastor batista Gabriela Lio, Renate Zwick da Rede de Mulheres Luteranas e Claudia Angeletti, para a Associação Rosa Parks – centro cultural protestante. Entre os primeiros signatários, Paula Cavallari do Observatório Inter-religioso sobre a violência contra a mulher (OIVD), mulheres das Comunidades Cristãs de Base italianas e da Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE), e Anne Soupa, biblista, presidente do Comitê de la Jupe em Paris, que recentemente apresentou sua candidatura ao cargo de arcebispo de Lyon, recebendo o apoio de muitas mulheres católicas e protestantes em vários países europeus. Entre as assinaturas ilustres, também Antonieta Poderosa E Giancarla Codrignani. As mulheres pedem distância das "declarações insultuosas dos Padres da Igreja, Apologistas Cristãos ou Santos", relatando alguns exemplos. “Algumas violações graves cometidas pelo clero masculino (às vezes com a cumplicidade de mulheres consagradas) contra o sexo feminino” são listadas na carta. Entre elas, a exclusão do reconhecimento à imagem de Deus, as relações de dominação e submissão, a exploração do trabalho das mulheres consagradas como trabalho escravo sem reconhecimento econômico e social, espiritual, de consciência e abuso sexual, a demonização da feminilidade corporal e a construção da imagem da "mulher sedutora", para legitimar a visão segundo a qual as mulheres são responsáveis ​​pelas atitudes assediadoras/abusivas dos homens, pelo controle da sexualidade e do corpo feminino, pela indiferença em relação ao consumo de pornografia e de prostituição. A carta também se refere à falha na reforma da liturgia e da linguagem pastoral e catequética, que atualmente não reconhece a subjetividade das mulheres; às traduções questionáveis, se não totalmente errôneas, dos Textos Sagrados, "imbuídas de preconceito patriarcal"; à visão desequilibrada da relação homem/mulher "através da exclusão das mulheres não só dos ministérios, mas também de todos os órgãos de decisão dentro da Igreja". A carta conclui com um apelo, para que o reconhecimento de tais insultos “não seja uma simples declaração de princípio, mas seja acompanhado de atos concretos” para a geração, todos juntos, de uma nova visão cultural, que ponha fim à dramática fenômeno da violência contra a mulher e dos feminicídios. Fenômeno estritamente condicionado pelos fenômenos descritos acima. Para se inscrever e ler a carta aberta na íntegra, clique AQUI ...

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