Lei de habilitação aprovada sobre não auto-suficiência

Lei de habilitação aprovada sobre não auto-suficiência

A disposição, prevista no PNRR, surge na sequência de um processo iniciado em 2021. “Uma lei fortemente promovida e para a qual contribuiu o Pacto de Não Autossuficiência, que inclui também a Diaconia Valdense”, escreve Massa.

A lei prevê a aprovação até janeiro de 2024 dos decretos de execução, que dizem respeito a todos os aspetos da assistência aos idosos, incluindo as questões do envelhecimento ativo. Prevê-se ainda um comité interministerial, instrumentos de articulação entre o Estado, a Região e os Municípios, o acesso único aos serviços e a activação de intervenções e serviços desde a assistência domiciliária à assistência residencial (RSA).

“Os princípios também afirmam o tema, que nos é caro, do direito do idoso de determinar suas escolhas de vida e cuidado: questão a ser acompanhada no processo que terão os decretos delegados. O problema da abrangência econômica da reforma permanece em aberto, e certamente não é pequeno: a lei exige recursos adicionais, que atualmente faltam: sem esses recursos, a própria lei correria o risco de ficar paralisada – conclui Massa -. Uma prioridade política, até porque envolve 10 milhões de pessoas, entre utentes, operadores e familiares. Um sinal importante sobre isso será a lei orçamentária de 2024, que terá que dar as primeiras respostas”.

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“Pôsteres vintage de esqui”.  A Igreja Valdense de Courmayeur hospeda a exposição

“Pôsteres vintage de esqui”. A Igreja Valdense de Courmayeur hospeda a exposição

Um detalhe do cartaz da exposição “Ski Vintage Posters”, Courmayeur dezembro 2022 - abril 2023 Roma (NEV), 16 de dezembro de 2022 - A exposição "Ski Vintage Posters" abre no sábado, 17 de dezembro, às 18h, na Igreja Evangélica Valdense de Courmayeur (Aosta). Trata-se de uma exposição de cartazes publicados desde a década de 1920, affiches que pretendiam comunicar e promover o Vale de Aosta e suas montanhas. Courmayeur, localizada em uma bacia entre dois vales nas encostas do Mont Blanc, é conhecida por ser uma das capitais históricas do montanhismo e caminhadas. Aberta até 10 de abril, a exposição representa uma sinergia entre a igreja valdense e a comunidade, neste caso através da colaboração com o município de Courmayeur. A Igreja Valdense de Courmayeur tem uma longa história, explica o pastor à agência NEV Paulo Ribet: “Tendo nascido em meados do século XIX por iniciativa sobretudo de turistas ingleses, escoceses e suíços, atraídos pelo que se definiu como 'a invenção do Mont Blanc' com as suas excursões e pela possibilidade de frequentar o Pré Saint Termas de Didier. No início, a comunidade experimentou um rápido crescimento, tanto que um dos primeiros membros cadastrados foi o prefeito José Henrique. Um belo edifício foi então adquirido no centro da cidade para fornecer à comunidade um local de culto e uma escola”. Com o tempo, continua o pároco, a comunidade encolheu “a ponto de quase desaparecer. Durante vários anos realizaram-se cultos de verão para veraneantes e finalmente, graças ao encerramento devido à pandemia, também estes terminaram. Permanece o belo restaurante no centro da vila, um recurso que é triste abandonar. Por este motivo, procurou-se um contacto com o Município para verificar se não era possível organizar um consórcio que permitiria a utilização das instalações tanto pela Câmara Municipal como pela Igreja para diversas iniciativas. O organismo público respondeu imediatamente positivamente, pelo que foi assinado um contrato de comodato e já nos meses de verão foi possível montar uma exposição fotográfica descrevendo a vida italiana desde os anos 1950 até hoje. Sábado 17, então, esta nova iniciativa”. A exposição "Ski Vintage Posters" é comissariada, entre outras coisas, pelo Forte di Bard Exhibition Office e é dedicada aos outdoors publicitários "vintage" da estação de esqui Courmayeur. Os painéis são assinados por Joaquim Gobbi, que disponibilizou parte de um acervo particular. Como disse o pastor Ribet na inauguração da primeira exposição “a Igreja Valdense está encantada com esta colaboração porque permite que este local seja aberto ao público e porque está no DNA da Igreja colaborar com a comunidade civil”. ...

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XXXIV Dia do Diálogo Judaico-Cristão: “Conforte meu povo”

XXXIV Dia do Diálogo Judaico-Cristão: “Conforte meu povo”

Detalhe do cartaz do encontro para o XXXIV Dia do Diálogo Judaico-Cristão em Parma Roma (NEV), 11 de janeiro de 2023 – No dia 17 de janeiro de 2023 será celebrado o XXXIV Dia do Diálogo Judaico-Cristão. Por volta desta data, várias nomeações em toda a Itália envolvem as comunidades católica, protestante e judaica. Entre eles, destacamos três: o episódio especial de quinta-feira, 12 de janeiro, na Teleradiopace e na Teleliguria Sud, com a participação do pároco Ilenya Goss. A mesa redonda de domingo, 15 de janeiro, em Roma, organizada pela Christian Jewish Alliance e pela Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE) com, entre outros, o pároco Eric Noffke. O encontro com Felipe Alma da Faculdade Teológica Adventista de Florença, terça-feira, 17 de janeiro, em Parma, organizada pelo Conselho das Igrejas Cristãs de Parma juntamente com a Comunidade Judaica de Parma. O tema desta edição é "Conforte, console o meu povo” (Isaías 40:1-11). O Dia do Diálogo Judaico-Cristão, entre outras coisas, acontece justamente na véspera da Semana de Oração pela Unidade dos Cristãos (SPUC), que representa um importante momento ecumênico e inter-religioso. Pedimos ao Pastor Goss um comentário sobre esta jornada, agora em sua 34ª edição. “Fazer um balanço do diálogo judaico-cristão neste dia significa falar para um público mais amplo do que o especializado: muitos aspectos do diálogo inter-religioso adquirido hoje entre os 'insiders' não são tão comuns. Estou pensando na continuidade entre o mundo judaico e os Evangelhos, bem reconhecida hoje entre os estudiosos, mas também na história de sombras e conflitos que caracterizou a relação entre judeus e cristãos ao longo dos séculos”, diz Goss. Tudo passa pela superação do clima geral de preconceito que caracterizou o passado. "Precisamos de uma releitura de nossas tradições animada pelo desejo de conhecimento mútuo - continua o pároco - partindo do estudo da Escritura a duas vozes, até um compromisso ético e social comum, com respeito às diferenças e identidades, mas também em um espírito sinceramente cooperativo. Sobre a história do diálogo judaico-cristão, em 2015, Ilenya Goss falou com o ensaio "A raiz e a seiva da oliveira" ("A caminho de um novo ecumenismo", anais da 52ª Sessão de Formação Ecumênica, SAE, ISE "San Bernardino” Veneza). Começa com uma citação de Karl Barth: "Em última análise, há apenas um grande problema ecumênico: o de nosso relacionamento com o povo judeu". Foto Achim Ruhnau – Unsplash Em seu ensaio, Goss reconstitui algumas viradas históricas fundamentais, desde o trabalho realizado no âmbito protestante desde o pós-guerra, até o realizado no âmbito católico com o Concílio Vaticano II. A intenção era deixar de lado a “teologia da substituição” de Israel que, em sua exegese, havia tentado entender o “povo eleito” como “a Igreja”. O alinhamento sobre isso vem depois de uma série de documentos, desde o de 1948 em Darmstadt até o do Sínodo de Berlim de 1950, onde está escrito: "Cremos que a promessa de Deus ao povo de Israel que ele elegeu ainda é válida, mesmo depois da crucificação de Jesus Cristo”. Na Itália, o Sínodo Valdense também se manifestou sobre o assunto em 1982. A esse respeito, Goss aponta: "A imagem de dois grandes galhos em um único tronco parece-me eficaz para descrever o judaísmo rabínico e o cristianismo". Uma metáfora botânica que, conclui a pastora, “embora reelaborada, devemos ao apóstolo Paulo que, na carta aos Romanos, fala de enxertos, oliveiras e oliveiras bravas para descrever as relações entre os cristãos do judaísmo e do paganismo. Após a queda do Templo em 70 dC, o judaísmo encontrará seu caminho e, da mesma forma, o cristianismo encontrará sua identidade distinta”. Para saber mais Leia o ensaio de Ilenya Goss “A raiz e a seiva da oliveira” (do volume “A caminho de um novo ecumenismo”, atas da 52ª Sessão de formação ecumênica, SAE, ISE “San Bernardino” Veneza). Cortesia do autor e editora. Há um mês terminaram as conversações judaico-cristãs nacionais, das quais o pároco também participou Daniele Garronepresidente da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália (FCEI) e o mesmo Ilenya Goss. EVENTOS do Diálogo Cristão Judaico (seleção) Uma análise aprofundada promovida pelas dioceses da Ligúria será transmitida na quinta-feira, 12 de janeiro, no Telepace. Artigo do SIR A partir das 21h00, transmissão televisiva em directo pela Maurício Garreffa e don Gabriel Maria Corinieles vão intervir José Momiglianorabino chefe da comunidade judaica de Gênova, e outros. No domingo, 15 de janeiro, em Roma, por ocasião do XXXIV Dia do Diálogo Judaico-Cristão, a Aliança Judaico-Cristã e a Secretaria de Atividades Ecumênicas (SAE) da capital organizam a mesa redonda sobre o tema "Conforte, console Meu povo, Isaías 40:1-11“. eles intervêm Ariel Di Porto, Eric Noffke e Lilia Sebastião. Saudações de Guido Coen E Pinheiro Pulcinelli. eles moderam Roberta Ascarelli E Stephen Ercoli. Às 16h30, presencialmente, na casa de hóspedes do mosteiro das monjas camaldulenses, via Clivio dei Publicii 2. O encontro será transmitido em directo no canal YouTube da SAE. Terça-feira, 17 de janeiro, em Parma, reunido com Felipe Alma (Faculdade Teológica Adventista de Florença). Eles organizam o Conselho das Igrejas Cristãs de Parma, a Comunidade Judaica de Parma. Membros: Grupo Sae de Parma, Associação de Viajantes. Às 20h30, nas Missões Estrangeiras, viale S. Martino 8 Parma. Baixe o Cartaz Diálogo Parma. ...

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“Desenvolvendo uma religião de liberdade”

“Desenvolvendo uma religião de liberdade”

Detalhe da capa do livro "Os pentecostais na Itália. Leituras, perspectivas, experiências", editado por Carmine Napolitano para as edições Claudiana - Roma (NEV), 6 de março de 2023 – Terceiro episódio do Especial liberdade religiosa da Agência NEV, para retomar os temas da conferência "Pluralismo religioso, fundamentalismos, democracias” realizada recentemente em Roma. A conferência foi promovida pela Fundação Lelio e Lisli Basso, o Centro de Estudos e Revisão Confronti, a Biblioteca Legal Central, a revista Questione Giustizia e a Federação das Igrejas Protestantes da Itália (FCEI). Após as primeiras entrevistas, um Paulo Naso está em Ilaria Valenzié a vez do presidente Federação das Igrejas Pentecostais (FCP), pároco carmim napolitano. Na conferência "Pluralismo religioso, fundamentalismos, democracias”, realizada recentemente em Roma, falou-se da liberdade religiosa como questão cultural. O que você acha? Acredito que a liberdade religiosa na Itália sempre foi principalmente uma questão cultural. Em nosso país, é muito difícil imaginar formas de cultura e prática religiosa diferentes da maioria e mesmo quando isso é reconhecido, a confissão religiosa majoritária é considerada como parâmetro de avaliação jurídica inclusive das demais confissões religiosas. A conferência destacou como é complicado, em todos os níveis, chamar a atenção política e cultural para o pluralismo religioso que já constitui um fato vivenciado diariamente em diferentes contextos, como escolas; e isso favorece um sério atraso também na aplicação da legislação ligada ao direito à liberdade religiosa, apesar das amplas e claras disposições constitucionais. Os meios de comunicação de massa e as academias correm o risco de retratar os fenômenos religiosos de maneira superficial ou abstrata ou, em todo caso, distante da realidade? Por que, na sua opinião? Exatamente pelos motivos citados. A defasagem cultural na compreensão e legitimação da diversidade religiosa produz desinteresse e estrabismo na leitura do pluralismo religioso. Você acha que em um artigo científico de um ano atrás em uma renomada revista jurídica eu li que Lutero era um heresiarca! E em um manual de história moderna ler que o princípio da cuius regio eius et religio sancionado com a paz de Augusta em 1555 deve ser considerado o primeiro ato jurídico de liberdade religiosa na Europa moderna. Se essas mensagens são transmitidas nas universidades onde se formam as classes dominantes, o que queremos esperar que digam os alunos que ouviram essas coisas quando se tornarem operadores dos meios de comunicação de massa ou divulgadores científicos e culturais? Em suma, muitas vezes falta uma abordagem séria e qualificada para a leitura do pluralismo religioso e acabamos falando dele por boatos, por slogans e usando terminologia ultrapassada e ofensiva. Quantas comunidades a Federação das Igrejas Pentecostais representa? Atualmente existem mais de 400 comunidades locais ligadas à Federação por diversos motivos; muitos deles fazem parte de redes nacionais e algumas dessas redes também têm reconhecimento legal. Mas a Federação representa apenas uma parte do mundo pentecostal na Itália, que é muito mais amplo e estima-se que cerca de 500.000 pessoas adiram a ela, se levarmos em conta também as comunidades formadas por imigrantes. Que tipo de dificuldades as Igrejas pentecostais encontram para professar sua fé, do ponto de vista jurídico e prático? Na Itália sempre houve um 'caso pentecostal' quando se tratava de medir a profundidade ou o progresso da liberdade religiosa. Os pentecostais foram uma 'chance' quando tiveram que enfrentar o regime fascista em uma luta desigual e solitária; foram quando, depois da guerra, tiveram que sofrer a discriminação dos primeiros governos republicanos, fornecendo muito material para a batalha relativa à liberdade religiosa que naqueles anos era travada nos meios de comunicação, nos tribunais e no Parlamento; são hoje porque não conseguem ver reconhecida a sua pluralidade e diversidade. Em suma, é difícil compreender a sua articulação múltipla Se considerarmos a vastidão do movimento, a sua difusão pelo mundo e a pluralidade de experiências eclesiais anteriores que nele convergiram dada a sua transversalidade como movimento de despertar, compreendemos que configura-se como um mundo variado de grupos, organizações e sujeitos eclesiais que deram vida a um denominacionalismo pentecostal específico; neste mundo existem referências culturais e teológicas homogêneas, mas também posições às vezes marcadamente diferentes umas das outras. E tudo isso não é superado pelo fato de algumas organizações pentecostais também terem conquistado reconhecimentos jurídicos de outros perfis; porque há muitos mais esperando. O que você sugeriria à política para ampliar o horizonte da liberdade religiosa na Itália, especialmente diante do que Paolo Naso chama de “político” dos “tempos que não estão maduros” e das “outras prioridades”? Concordo plenamente com a análise de Paolo Naso; a política está terrivelmente atrasada em relação aos desafios e exigências do pluralismo religioso neste país, tanto em termos quantitativos (já somos 10% da população que professa uma fé religiosa diferente da maioria) como em termos de qualidade, dado o recente a pesquisa realizada por Naso juntamente com outros na Lombardia sobre a relação entre imigração e locais de culto leva a considerar as comunidades religiosas como capital social. Mas o despreparo da política diante dessas mudanças é desarmante; é urgente lançar mão de uma lei de liberdade religiosa que seja capaz de implementar adequadamente os princípios constitucionais sobre a matéria. Por mais de trinta anos, porém, esse desejo não foi realizado. Acredito que para criar uma norma devemos nos referir a um princípio e para ter um princípio devemos nos referir a um valor; em outras palavras: uma lei sobre liberdade religiosa exige a crença no direito à liberdade religiosa e esse direito deve ser fundamentado na concepção da liberdade como um valor. Em suma, a liberdade religiosa só pode ser verdadeiramente concebida e realizada numa sociedade e numa cultura que saibam desenvolver uma religião de liberdade. Consulte todos os insights do Especial liberdade religiosa. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.