Mude o mundo mude a terra

Mude o mundo mude a terra

Roma (NEV), 3 de maio de 2021 – “Tudo pode mudar”: assim começa o vídeo da nova campanha publicitária Otto per mille da Igreja Valdense – União das Igrejas Metodista e Valdense.

Pela primeira vez, o comercial deste ano é um vídeo animado, com a voz de Lella Costa. O autor e diretor de arte do projeto é o cartunista Takua Ben Mohamed, que desenvolveu um storyboard com “as mulheres protagonistas”, partindo de uma ideia da agência Web&com Sérgio Veludo.

“Uma campanha exclusivamente feminina, que fala de esperança e mudança, começando pelo respeito pelos direitos de todos e pela proteção do meio ambiente. Acreditamos que a mudança pode acontecer com a contribuição de todas as pessoas que acreditam em um mundo mais justo: tudo pode mudar, mas somente se a responsabilidade for compartilhada”, diz o texto que acompanha o vídeo no YouTube.

#mudaromundomudaraterra #ottopermillevaldese

“Otto per Mille Valdese – explica o site Otto per mille Valdese (OPM) – acredita que o respeito aos direitos e a proteção do meio ambiente são duas prioridades para a criação de um mundo mais justo.
Por isso, as Igrejas valdenses e metodistas destinam os 8×1.000 fundos a projetos sociais, econômicos e culturais, na Itália e no exterior, para que ninguém fique para trás e todos possam aspirar a uma vida livre e plena”.

Para todas as informações sobre como alocar esta parte do imposto de renda para a igreja valdense: ottopermillevaldese.org.

admin

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Imagem retirada do relatório 2021 da Federação Internacional da ACAT (FIACAT) Roma (NEV), 13 de maio de 2022 – A Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura (ACAT) compartilhou o relatório de atividades de 2021 da Federação Internacional da ACAT (FIACAT). A FIACAT é uma ONG, observadora nas Nações Unidas, no Conselho da Europa e na Comissão Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. O relatório fala, entre outras coisas, dos programas de abolição da pena de morte e de luta contra a prisão preventiva abusiva em África. Passados ​​cerca de nove anos de implementação, escreve a Federação, “é tempo de fazer um balanço”. O relatório “Seis países africanos aboliram a pena de morte por lei (República do Congo, Madagascar, Guiné, Burkina Faso, Chade, Serra Leoa). Isso eleva seu número total no continente para 23”, diz o site da ACAT. Ao nível da prisão preventiva abusiva, “foram tramitados 7.216 autos. E 4.762 foram objeto de decisões judiciais desde o início do programa. Os resultados são satisfatórios, embora se esperasse um maior progresso para acabar com a superlotação prisional, em particular por meio do uso de medidas alternativas”. Além disso, a FIACAT está agora investigando questões de migração na Europa e suas fronteiras. Fá-lo através do projeto transmedia jogos de sombra, realizado com o ACAT italiano e belga. São muitas as colaborações a nível institucional e não governamental, com um compromisso crescente para o futuro “pela construção de um mundo sem tortura nem pena de morte”. 2021 foi também o ano da atribuição do prémio Cássia Sóentregue em 9 de dezembro em Barcelona à FIACAT por sua luta pelos direitos humanos e seu caráter ecumênico. Por fim, escreva os ACATs: “Como não se alegrar com a libertação de Germain Rukuki após quatro anos de detenção arbitrária? Este é o lugar certo para agradecer especialmente a forte mobilização dos membros da rede FIACAT". Leia o artigo completo e baixe o relatório em inglês ou francês clicando AQUI. UM GATO A filial italiana da Ação dos Cristãos pela Abolição da Tortura se inspira no pastor valdense Túlio Vinay. Vinay foi um dos primeiros na Europa a denunciar a violência sofrida pelos presos políticos no Vietnã. A ACAT Italia foi formalmente fundada na primavera de 1987, graças à contribuição da igreja valdense de Roma e do movimento "Renascimento Cristão". Desde o início, a ACAT optou por operar em uma base ecumênica, reunindo protestantes, católicos, ortodoxos e outras confissões cristãs dispostas a rezar e agir juntos. Desde 2008, a ACAT instituiu um prêmio de graduação para teses sobre tortura e pena de morte com o apoio do Otto per mille das igrejas metodista e valdense. A ACAT Italia faz parte da FIACAT. ...

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Covid19, protocolos assinados no Palazzo Chigi com as várias confissões religiosas

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Roma (NEV), 15 de maio de 2020 – Foi decididamente inédita a reunião realizada hoje no Palazzo Chigi, onde, em estrito cumprimento das regras de distanciamento social, os representantes dos grandes setores confessionais presentes na Itália assinaram os Protocolos de Conduta visando a progressiva retomada das atividades de culto em conformidade com as regras de contraste à propagação do vírus Covid 19. Representantes das comunidades evangélica e judaica, islâmica e sikh, hindu e budista, testemunhas de Jeová, bahá'ís e mórmons se reuniram no Palazzo Chigi onde, juntamente com o primeiro-ministro José Conte e ao Ministro do Interior Luciana Lamorgese assinaram os respectivos Protocolos, cada um dos quais adaptado às peculiaridades das diversas tradições religiosas quanto à condução das redes. O primeiro signatário do lado evangélico foi o pastor Luca Maria Negro, presidente da Federação das Igrejas Evangélicas da Itália (FCEI) que também assinou em nome da União das Igrejas Valdenses e Metodistas, da União Cristã Evangélica Batista da Itália, da Igreja Evangélica Luterana da Itália. Enquanto membro da FCEI, ele é um membro separado do Exército de Salvação. Outros signatários do lado evangélico foram os representantes das Assembléias de Deus na Itália, da União das Igrejas Adventistas, da Igreja Apostólica, do Conselho Evangélico e da Aliança Evangélica. O arcebispo também esteve presente Ian Ernestdiretor do Centro Anglicano de Roma. “O encontro tornou plasticamente visível o pluralismo religioso da Itália de hoje – comentou o Presidente Negro – e deu a conhecer os frutos da colaboração entre o Estado e as várias confissões religiosas mesmo em matérias delicadas como a das medidas antipandémicas a adotar no exercício das atividades religiosas. Também tenho o prazer de salientar que a FCEI assinou, lançando assim um importante sinal de unidade nas relações com as instituições italianas". As relações com as várias confissões foram estabelecidas pelo Departamento de Liberdades Cívicas e Imigração onde funciona a Direcção Central dos Assuntos Religiosos que, para a ocasião, recorreu a consultores externos. “Obrigado ao Ministério do Interior e a todos aqueles que trataram estes relatórios com competência e empenho – continua Negro – entabulando um diálogo sério com os representantes das várias confissões, acolhendo observações e propostas que eles apresentaram. Como evangélicos apreciamos, em particular, a uniformidade dos critérios adotados para as diferentes confissões e a atenção ao serviço dos ministros de religião que trabalham em grandes diásporas que, excepcionalmente, são reconhecidos como podendo viajar também entre regiões. Assim foi adotado – concluiu – um método de reconhecimento e diálogo que valoriza as especificidades confessionais no quadro de um compromisso comum de responsabilidade. Foi implementada uma boa prática que esperamos que possa também ser adotado em outras ocasiões". Aqui o comunicado de imprensa do Ministério do Interior e aqui o texto do protocolo. Aqui a galeria de fotos do encontro (Imagens disponíveis sob licença CC-BY-NC-SA) 3.0 IT ...

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Heinrich Bedford-Strohm (à esquerda) e Georg Bätzing juntos pela primeira vez em "Sunday Word". Um quadro do vídeo retirado de www.daserste.de Roma (NEV/EKD), 25 de junho de 2020 – O bispo Heinrich Bedford-Strohmpresidente do Conselho da Igreja Evangélica na Alemanha (EKD), e o bispo Georg Batzingpresidente da Conferência Episcopal Alemã, encorajou a presidência alemã do Conselho da União Européia para que o futuro dos povos na Europa seja "europeu", e não deixado apenas aos Estados-nação. No contexto da presidência alemã do Conselho a partir de 1º de julho de 2020, os políticos alemães devem “moldar o futuro de nosso lar europeu comum com responsabilidade pela coesão europeia”. “Somente uma Europa unida pode superar as consequências sociais, econômicas e sociais da pandemia do coronavírus”, comentaram Dom Bedford-Strohm e Dom Bätzing. Ninguém ganha - acrescentam - com as tentativas nacionais de seguir em frente sozinhas, egoisticamente e jogando a culpa umas nas outras; a preocupação deve ser, ao contrário, enfrentar os grandes desafios com espírito de solidariedade europeia”. Como o maior e economicamente mais forte estado membro da UE, a Alemanha, através da presidência do Conselho, tem a oportunidade de desempenhar um papel de liderança no espírito de primus inter pares”. Os dois bispos sublinham explicitamente que o caminho já percorrido rumo a uma sociedade com impacto neutro no clima deve ser percorrido com determinação, a biodiversidade deve ser preservada e o meio ambiente deve ser protegido. A pandemia de coronavírus está afetando especialmente os países estruturalmente desfavorecidos e as camadas mais pobres da população. “Consequentemente, a presidência do Conselho deve ser uma oportunidade para apoiar os países mais afetados, mesmo fora da UE. Uma expressão clara da responsabilidade europeia pelo bem comum global seria, por exemplo, uma iniciativa social e ecológica para a criação de cadeias produtivas alinhadas com os direitos humanos”, escrevem os bispos. Outros temas para a presidência alemã do Conselho, segundo as Igrejas, são a digitalização, abrindo perspectivas para as gerações mais jovens, uma política de asilo justa e solidária, garantindo a democracia e o estado de direito em sociedades pluralistas. Bedford-Strohm e Bätzing concluem: “Durante sua presidência no Conselho da UE, a Alemanha pode tomar iniciativas voltadas para o futuro para dar respostas europeias aos atuais desafios europeus e globais. Nestes tempos difíceis, a integração europeia precisa urgentemente de um novo impulso”. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.