Mude o mundo mude a terra

Mude o mundo mude a terra

Roma (NEV), 3 de maio de 2021 – “Tudo pode mudar”: assim começa o vídeo da nova campanha publicitária Otto per mille da Igreja Valdense – União das Igrejas Metodista e Valdense.

Pela primeira vez, o comercial deste ano é um vídeo animado, com a voz de Lella Costa. O autor e diretor de arte do projeto é o cartunista Takua Ben Mohamed, que desenvolveu um storyboard com “as mulheres protagonistas”, partindo de uma ideia da agência Web&com Sérgio Veludo.

“Uma campanha exclusivamente feminina, que fala de esperança e mudança, começando pelo respeito pelos direitos de todos e pela proteção do meio ambiente. Acreditamos que a mudança pode acontecer com a contribuição de todas as pessoas que acreditam em um mundo mais justo: tudo pode mudar, mas somente se a responsabilidade for compartilhada”, diz o texto que acompanha o vídeo no YouTube.

#mudaromundomudaraterra #ottopermillevaldese

“Otto per Mille Valdese – explica o site Otto per mille Valdese (OPM) – acredita que o respeito aos direitos e a proteção do meio ambiente são duas prioridades para a criação de um mundo mais justo.
Por isso, as Igrejas valdenses e metodistas destinam os 8×1.000 fundos a projetos sociais, econômicos e culturais, na Itália e no exterior, para que ninguém fique para trás e todos possam aspirar a uma vida livre e plena”.

Para todas as informações sobre como alocar esta parte do imposto de renda para a igreja valdense: ottopermillevaldese.org.

admin

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Redefinir nossas dívidas conosco

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Foto de Ehud Neuhaus, de unsplash.com Roma (NEV), 12 de outubro de 2020 – Você se endividou devido à crise econômica ligada à emergência de saúde da Covid? Perdeu o emprego, não consegue mais pagar o aluguel ou as contas? “Redefinir a dívida” (“redefinir” a dívida) é a nova campanha lançada no Reino Unido há alguns dias por igrejas protestantes, grupos religiosos e organizações seculares em conjunto. O pedido é dirigido ao governo do Reino Unido e, como se depreende do próprio nome da iniciativa, trata-se precisamente do cancelamento das dívidas que as pessoas estão contraindo ou já acumularam nos últimos meses. Segundo os iniciadores da campanha, na Grã-Bretanha, 19% das famílias, ou seja, quase uma em cada cinco, pediram dinheiro emprestado para comprar alimentos ou outros bens essenciais. Seis milhões de pessoas seriam deixadas para trás com pagamentos de aluguel, impostos municipais e contas domésticas. E 174.000 inquilinos foram ameaçados de despejo durante o bloqueio. Em suma, a crise econômica resultante da emergência sanitária não é igual para todos e afetou especialmente as camadas já mais vulneráveis ​​da população. “Para o quinto mais pobre das famílias”, lê-se no relatório produzido pela rede “Redefinir a dívida”, “em média, os rendimentos caíram 15 por cento, ou £ 160 por mês”, nos últimos meses. Daí a proposta de convocar um “jubileu”, para anular estas dívidas que se vão acumulando e que obviamente terão também impacto no futuro da sociedade inglesa. A referência é ao jubileu bíblico, durante o qual as dívidas eram perdoadas e as terras eram devolvidas aos que as haviam perdido. O projeto foi notavelmente promovido pela União Batista, a Igreja da Escócia, a Rede Ecumênica de Ação da Igreja contra a Pobreza, a Igreja Metodista e a Igreja Reformada Unida. “Pedimos ao Chanceler (ou seja, ao Ministro das Finanças, ed) que crie um Fundo do Jubileu, para reembolsar e anular a inevitável dívida Covid das famílias no Reino Unido”, lê-se no portal da iniciativa. Para os cidadãos britânicos, a campanha pede participação ativa. Como? “Escreva para o seu deputado hoje e peça-lhe para escrever para o chanceler. Ele levanta essas preocupações sobre a dívida doméstica da Covid-19 e seu impacto nas famílias mais pobres. Descubra como o governo pretende abordar esta questão premente. Precisamos garantir que todos tenham uma base sólida para enfrentar o futuro." O portal dedicado a esta iniciativa inclui também vários vídeos curtos nos quais são contadas e exemplificadas histórias pessoais de cidadãos britânicos que sofreram as consequências do bloqueio. Empregados de limpeza demitidos ou deixados em casa por suas empresas, motoristas desempregados, trabalhadores precários que não conseguem sobreviver. [embed]https://www.youtube.com/watch?v=n3TQqAtfWfg[/embed] "Cabe ao governo resolver os problemas estruturais da nossa economia que geram injustiça e pobreza - explicam os promotores da campanha #ResetTheDebt no site - . E o que estamos vivendo é exatamente essa situação”. As duas guias a seguir alteram o conteúdo abaixo. ...

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Irpinia, uma história que nos pertence

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Roma (NEV), 18 de novembro de 2020 – O terremoto de Irpinia de 40 anos atrás veio com uma violência para a qual ninguém estava preparado. Em poucas horas ficou claro que uma vasta região do sul da Itália foi totalmente destruída e que o país teve que mobilizar todas as suas energias para enfrentar uma tragédia sem precedentes na história do pós-guerra.Nessa conjuntura, a Federação das Igrejas Evangélicas também quis fazer a sua parte organizando os primeiros socorros; os jovens da Federação Juvenil Evangélica (FGEI) se deslocaram, mas também várias comunidades locais, responsáveis ​​de centros juvenis, numerosas obras diaconais.Foi um esforço coral inédito que, em suma, possibilitou várias operações de resgate, algumas das quais se enraizaram e se estenderam para além da primeira emergência: gosto de lembrar a "tenda" de Senerchia onde durante meses foram servidas refeições quentes aos desabrigados ou o trabalho desenvolvido em Ruvo del Monte onde dezenas de voluntários evangélicos da Itália e de todo o mundo animaram um programa voltado para crianças que, além de casa, também perderam a escola.Mas essa foi apenas a primeira fase de uma intervenção que – ficou logo claro – queríamos prolongar no tempo: e o Serviço de Acção Social (SAS) foi criado precisamente para dar coerência e continuidade ao empenho. As igrejas irmãs de vários países europeus estavam prontas para acompanhar a FCEI e suas igrejas componentes em projetos de longo prazo. A ideia orientadora foi a de que não só as casas mas também o tecido económico, social e cultural daquela zona deveriam ser reconstruídos. E com o apoio da Federação, nasceram cooperativas agrícolas, vilas residenciais, centros de reunião. Recordamos a de Monteforte Irpino, perto de Avellino; e de Nápoles Ponticelli, onde ainda hoje se encontra a Casa Mia – centro social Emilio Nitti. Outras iniciativas se esgotaram com o tempo, outras se transformaram. Mas a intenção clara da FCEI era dar continuidade a esta aposta no Sul na esperança de que, precisamente a partir da tragédia do terramoto, pudessem crescer as sementes de uma nova sociedade civil, liberta da chantagem da clientela e das superstições, capaz de promover negócios sustentáveis ​​e produzir uma nova qualidade de desenvolvimento. A crítica explícita era ao modelo decadente das "catedrais do deserto" com as quais o Mezzogiorno - essa era a linguagem da época - havia sido recompensado pelo atraso no desenvolvimento. Iniciou-se assim uma terceira fase de análise e estudo, que deu origem a conferências, livros e um afinamento das várias intervenções.Difícil fazer um balanço dessa época, muito importante para a vida do FCEI. A balança econômica daquela empresa está decididamente no vermelho: algumas iniciativas, principalmente econômicas, fracassaram; outros não cresceram; apenas alguns, ao longo do tempo, conseguiram se reinterpretar e ainda hoje são capazes de oferecer um serviço valioso. Mas também há a avaliação ética desses meses, e as coisas ficam diferentes. Naquela conjuntura, talvez como nunca antes, os evangélicos italianos fizeram algo juntos e puderam contribuir efetivamente para um grande projeto de reconstrução nacional. Muitos jovens daquela época formados entre as tendas de Irpinia e as igrejas que compõem a Federação entenderam a importância de estar juntos e dar ferramentas comuns de trabalho. Para a FCEI foi também uma ocasião de testemunho e pregação ao país na crença de que uma verdadeira reconstrução não diz respeito apenas às pedras, mas deve envolver os corações e as consciências. E essa lição inesquecível permanece viva hoje. ...

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