Proteja o solo para mantĂȘ-lo vivo.  Papel da polĂ­tica e das pessoas

Proteja o solo para mantĂȘ-lo vivo. Papel da polĂ­tica e das pessoas

Foto Oscar Keys / Unsplash

Roma (NEV), 13 de setembro de 2022 – É assinado por Theresa Isenburg a nova contribuição da ComissĂŁo de Globalização e Meio Ambiente (GLAM) da Federação das Igrejas Protestantes da ItĂĄlia (FCEI). Estamos no penĂșltimo episĂłdio de um ciclo de reflexĂ”es sobre a ĂĄgua, a seca e o entorno, que a ComissĂŁo quis realizar por ocasiĂŁo do Tempo da Criação 2022.

O documento de Isenburg abre com algumas citaçÔes bíblicas e depois explora o tema da seca, os efeitos das atividades humanas e a carga demogråfica. Segue-se então com a anålise de alguns fenómenos e dados, para depois refletir sobre o papel da política e o papel das pessoas.

Precisamos de soluçÔes para manter a umidade do ar, do solo e da vegetação. Entre as propostas que surgem, a de plantar årvores, mas também fazer cultura e mudar estilos de vida.

Isenburg escreve: “As grandes extensĂ”es destinadas a monoculturas, que deixam superfĂ­cies expostas Ă s intempĂ©ries durante boa parte do ano, o desmatamento agressivo em zonas tropicais e atĂ© temperadas, a manutenção descuidada das matas que aumenta o risco de incĂȘndios jĂĄ incentivados pelas altas temperaturas, a secagem das zonas hĂșmidas nĂŁo Ă© boa para a pequena e preciosa circulação de ĂĄgua difusa e calma no local, que tambĂ©m pode interagir com o deslocamento do vento local. EntĂŁo ele estĂĄ sempre certo Jean Giono, O homem que plantou ĂĄrvores (1953). Precisamos cobrir a terra, o solo, para protegĂȘ-lo e mantĂȘ-lo vivo”.


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Seca, atividades humanas e peso demogrĂĄfico: o papel da polĂ­tica, o papel das pessoas por Theresa Isenburg

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Água e arredores – INTRODUÇÃO por Maria Elena Lacquaniti

Políticas agrícolas da adaptação à sustentabilidade Antonella Visintin

A insustentabilidade do consumo e do desperdĂ­cio de Annette Brunger

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Ele perguntou a eles em face da riqueza, da pobreza e dos bens da terra

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Roma (NEV), 23 de julho de 2019 - A 56ÂȘ sessĂŁo de formação ecumĂȘnica da Secretaria de Atividades EcumĂȘnicas (SAE) foi aberta ontem em Assis. Cerca de 200 participantes de toda a ItĂĄlia estĂŁo reunidos atĂ© 27 de julho sobre o tema "As igrejas diante da riqueza, da pobreza e dos bens da terra". “O abismo que separa pobres e ricos Ă© cada vez mais profundo. Quem vai preenchĂȘ-lo? Este compromisso comum dos cristĂŁos aliviarĂĄ nossas divisĂ”es”, escreveu o monsenhor Ambrogio Spreaficobispo de Frosinone-Veroli-Ferentino, em mensagem lida pelo presidente da SAE, Pedro Stefanina abertura da reuniĂŁo. O bispo recordou a experiĂȘncia dos corredores humanitĂĄrios, “nascidos e criados em fraterna colaboração ecumĂȘnica”. A SAE dedicou duas sessĂ”es ao tema da relação das igrejas com a riqueza e a pobreza: “É um tema que divide as igrejas pelas escolhas que fazem para lidar com isso. Muitas vezes açÔes antitĂ©ticas comparadas ao mesmo Evangelho ouvido. E as igrejas muitas vezes falaram dos pobres, mas nĂŁo ouviram sua voz, nĂŁo abriram espaços inclusivos”, diz o comunicado da SAE. Citando o economista Luigino Bruni, Stefani recordou que "nĂŁo sĂł os pobres precisam de ajuda, como escreve o proponente da 'economia de comunhĂŁo', mas precisam ser levados a sĂ©rio como sujeitos e como pessoas pensantes" e falou sobre como fazer uma "escolha preferencial a favor dos pobres". Apenas em Assis no prĂłximo ano haverĂĄ uma grande conferĂȘncia desejada pelo Papa Francisco, por sugestĂŁo do prĂłprio Luigino Bruni, "Economia de Francesco". Ontem vi os relatĂłrios de Hans GutiĂ©rrez Salazarda Faculdade de Teologia Adventista, que falou da divisĂŁo intransponĂ­vel entre o norte e o sul do mundo que "nĂŁo Ă© apenas um fosso econĂłmico cada vez mais radicalizado", mas tambĂ©m um fosso de visĂŁo, entre "uma forma 'europeia', nascida na modernidade e com o mito do progresso a todo custo, que exclui outras civilizaçÔes consideradas primitivas e da natureza, e uma sociedade de equilĂ­brio, que valoriza as pessoas, que prefere cuidar dos relacionamentos Ă  aceleração e hipertrofia do ego" . Vicente I. Ifeme, delegado do ecumenismo da diocese de San Benedetto del Tronto-Ripatransone-Montalto, trouxe o testemunho de "um homem entre dois mundos, ItĂĄlia e NigĂ©ria, partindo da discriminação econĂŽmica, da falta de justiça, de um neocolonialismo generalizado disfarçado, pela corrupção dos governantes. A África como o paradoxo de um continente rico afundando na pobreza e no qual os conflitos tribais e polĂ­ticos sĂŁo muitas vezes confundidos com conflitos religiosos”. Mesmo as igrejas, observa Ifeme, tĂȘm a responsabilidade de nĂŁo estarem do lado dos pobres. Mas a África “tambĂ©m Ă© bonita, forte, resiliente, espiritual. A resposta para seus muitos problemas deve vir de suas qualidades mais positivas. À tarde, o monge falou Guido Dotti e o pastor luterano Eva Guldanova. Os trabalhos prosseguem atĂ© 27 de julho e incluem, alĂ©m de inĂșmeras reportagens, reflexĂ”es, debates e momentos de oração, tambĂ©m oficinas sobre ricos e pobres no cinema, sobre justiça, paz e proteção da criação, sobre velhas e novas pobrezas , novas formas econĂŽmicas, justiça e vida das mulheres. Muitas propriedades protestantes, incluindo a de Gianna Urziojornalista valdense; Luciano Zappellaestudioso bĂ­blico valdense; William Jourdanpastor valdense; ClĂĄudio Garroneauditor ambiental valdense; Dorothee Mackpastora valdense; Ulrike Jourdanpastor metodista; Gabriela Liopastor batista e presidente da Federação das Mulheres EvangĂ©licas da ItĂĄlia (FDEI); Erica Sfreddapregador valdense; Giuseppina Bagnatopastora valdense; David Romanopastor adventista; Elizabeth RibetteĂłlogo valdense. Quinta-feira 25 de julho um dia sobre "O Deus dos pobres" com a mesa redonda "Somos mendigos isso Ă© verdade", com Anna Foada Universidade "La Sapienza" de Roma, Yassine Laframpresidente da UniĂŁo das Comunidades IslĂąmicas da ItĂĄlia (UCOII), Stephanie Monti do mosteiro capuchinho Clarisse de Fiera di Primiero e o teĂłlogo valdense Paulo rico. Baixe a programação completa clicando AQUI. ...

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França, separatismo, Clavairoly: “Reafirmar o papel dos cultos: a fraternidade”

França, separatismo, Clavairoly: “Reafirmar o papel dos cultos: a fraternidade”

Foto de Alexandre Lallemand, unsplash.com Roma (NEV), 22 de março de 2021 – A lei contra o fundamentalismo islĂąmico desejada pelo presidente Emmanuel Macron, na França chamado contra o "separatismo" religioso, preocupa e questiona todas as confissĂ”es religiosas. NĂłs conversamos sobre isso com François Clavairoly, presidente da Federação Protestante da França (FPF), a partir do polĂȘmico projeto de lei que o Senado francĂȘs vai apreciar a partir do prĂłximo dia 30 de março. O presidente dos protestantes, como havĂ­amos explicado neste artigo, juntamente com Eric de Moulins-Beaufortpresidente da ConferĂȘncia Episcopal Francesa, e ao Metropolita (Ortodoxo) Emmanuel Adamakisassinaram recentemente uma carta em que criticam alguns aspectos da nova legislação "pelo respeito dos princĂ­pios da RepĂșblica". Para os representantes cristĂŁos, o texto corre o risco de penalizar todas as igrejas, associaçÔes e comunidades religiosas. Em primeiro lugar, vocĂȘ pode explicar a lĂłgica desse projeto de lei? Sobre o que Ă© isso? “Por vĂĄrios anos, a inteligĂȘncia tem relatado associaçÔes de obediĂȘncia muçulmana onde os ensinamentos dados estĂŁo em contradição com os princĂ­pios republicanos. Por exemplo, hĂĄ espaços onde o ensino de ĂĄrabe para jovens de fĂ© muçulmana questiona a democracia, a repĂșblica e os princĂ­pios da educação nacional. Ou outros grupos onde a igualdade de gĂȘnero Ă© explicitamente rejeitada. Por fim, hĂĄ a desescolarização: ensinos que nem sĂŁo regulamentados por lei que sĂŁo ministrados clandestinamente, em casa, sem regulamentação. As crianças, menores, que sejam retiradas das escolas, incluindo as primĂĄrias, e recebam uma educação substitutiva da repĂșblica.Aqui estĂŁo trĂȘs exemplos concretos e documentados de ameaças diretas ao respeito pela repĂșblica. SĂŁo jovens, uma geração que serĂĄ criada num clima de Ăłdio Ă  repĂșblica, de Ăłdio Ă  democracia e Ă  Europa – Ă© um problema que nĂŁo diz respeito apenas Ă  França, claro. Portanto, Ă© absolutamente necessĂĄrio lutar contra esse "separatismo". Mesmo como protestantes, somos muito apegados Ă  liberdade, Ă  RepĂșblica e Ă  lei e, portanto, muito vigilantes contra essas prĂĄticas fundamentalistas. NĂŁo questionemos, portanto, o princĂ­pio geral da lei, porque os perigos sĂŁo reais. Mas nos perguntamos sobre o estado de espĂ­rito em que esta lei estĂĄ sendo discutida e sobre um certo nĂșmero de disposiçÔes diretamente relacionadas Ă  vida dos cultos na França”. François Clavairoly (da pĂĄgina fb da Federação Protestante Francesa) À recente carta conjunta sobre Le Figaro O ministro do Interior, GĂ©rald Darmanin, respondeu, dizendo que a lei "nĂŁo ameaça a liberdade de religiĂŁo de forma alguma". O que vocĂȘ acha? VocĂȘ tem alcançado resultados com essa postura? “Se ele tivesse dito mais alguma coisa seria muito grave, como dizer... No entanto, o ministro nĂŁo respondeu Ă s perguntas que lhe fizemos. Vemos uma sĂ©rie de novos constrangimentos para a vida da associação cultual, dita "1905" (do ano em que foi instituĂ­da a separação entre Igreja e Estado, com o texto fundador da laicidade, ed.): a entrada em a autonomia interna dos cultos pela administração, um controle geral dos recursos vindos do exterior e sançÔes estendidas aos dirigentes das associaçÔes. Esses pontos nos questionam porque as associaçÔes religiosas sĂŁo formadas principalmente por protestantes e judeus, portanto cidadĂŁos, franceses ou estrangeiros nĂŁo importa, que nĂŁo sĂŁo "separatistas" de forma alguma. Perguntei, portanto, ao presidente do Senado e ao presidente da Assembleia Nacional a razĂŁo deste testamento, considerando que as associaçÔes muçulmanas nĂŁo fazem parte da 1905, classificam-se de acordo com a 1901, a "clĂĄssica" lei associativa. Disseram-me: "porque estamos Ă  frente do tempo, os muçulmanos logo retornarĂŁo a 1905". Este projeto de lei tem, portanto, dois objetivos, o primeiro Ă© lutar contra o fundamentalismo e estamos de pleno acordo. Mas o segundo objetivo Ă© fazer com que os muçulmanos saiam da clĂĄssica lei de associação e caminhem para 1905. Portanto, queremos tornar o estatuto de 1905 atraente, interessante. em si. NĂŁo Ă© por acaso, por exemplo, que a grande mesquita de Paris, a mais importante de todo o paĂ­s, segundo declarou o seu reitor, jĂĄ disse que nĂŁo cairĂĄ sob o 1905”. Qual Ă© o problema da transparĂȘncia dos recursos vindos do exterior? “NĂŁo somos absolutamente contra a transparĂȘncia dos fundos, pelo contrĂĄrio. JĂĄ declaramos todos os valores que recebemos do exterior, a informação que rastreia o dinheiro Ă© visĂ­vel e ao alcance de todos, qualquer um pode verificar. Os prĂłprios bancos podem alertar (com o sistema "tracfin") se houver movimentaçÔes anormais de dinheiro, enfim, o sistema de controle jĂĄ existe. Portanto, essas verificaçÔes adicionais sĂŁo inĂșteis. Sabemos da existĂȘncia de fluxos do Catar, Kuwait, Turquia, para alguns grupos de 1901, e nos perguntamos qual Ă© a sua natureza e destino, mas nĂŁo Ă© justo que para rastrear esses fundos sejamos obrigados a pagar um auditor ad hoc por seis anos. Uma despesa considerĂĄvel, alĂ©m disso, para nĂłs, dinheiro que nĂŁo poderemos usar para a vida da igreja senĂŁo para remunerar o auditor por esta contabilidade extraordinĂĄria. SĂŁo muitas as pequenas coisas que se acumulam e que podem impedir o exercĂ­cio sereno e proveitoso do culto”. O projeto, jĂĄ aprovado na CĂąmara, serĂĄ analisado pelo Senado a partir de 30 de março. Quais sĂŁo suas expectativas? “Houve algumas mudanças desde a carta. Conseguimos duas coisas e meia das quatro questĂ”es que levantamos. Primeiro, a capacidade de administrar investimentos imobiliĂĄrios, ou seja, propriedades pertencentes a uma igreja. AtĂ© agora, pela lei de 1905, as igrejas nĂŁo tinham o direito de alugar seus espaços, por exemplo. Essa possibilidade foi introduzida no projeto de lei atual, estamos pedindo desde 2014, acho que vamos conseguir e, portanto, estamos satisfeitos nesse aspecto preciso. O segundo resultado Ă© – ou pelo menos esperamos – a renovação tĂĄcita da declaração da associação cultural, enquanto antes ela tinha que ser renovada a cada 5 anos pela prefeitura. A adaptação Ă s novas disposiçÔes do projeto de lei deve ser feita em um ano: mas Ă© impossĂ­vel para nĂłs, precisamos de pelo menos dois anos para entrar em ordem, a partir da entrada em vigor. Espero que eles possam nos dar mais tempo.Abro um parĂȘntese importante. Essas dificuldades estĂŁo muito relacionadas ao fato de que os deputados e senadores nĂŁo conhecem a vida das igrejas, tĂȘm um modelo catĂłlico em mente, mas nĂŁo conhecem nem um pouco o sistema protestante. É por desconhecimento ou desinteresse pela nossa forma de funcionar que propĂ”em apenas um ano para fazer mudanças tĂŁo importantes.Por fim, hĂĄ outro elemento de debate, que Ă© o aumento da redução do imposto de 66% para 75%. NĂŁo fizemos essa afirmação diretamente - foi um pedido dos judeus -, mas hĂĄ poucos dias eu disse ao representante do primeiro-ministro que poderia ser uma boa fĂłrmula especialmente para os muçulmanos incentivĂĄ-los a praticar doaçÔes, Ă  tradição, a essa hĂĄbito que jĂĄ temos, de fazer oferendas”. EntĂŁo, o que esse debate francĂȘs sobre o separatismo religioso ensina? Na sua opiniĂŁo, qual pode ser a "lição" para a ItĂĄlia e para os outros paĂ­ses? “Primeira lição: o que os sociĂłlogos nos ensinam ocorre entre parlamentares, o fato religioso torna-se perifĂ©rico, fenĂŽmeno cada vez menos conhecido ou reconhecido por quem legisla. A religiĂŁo Ă© percebida cada vez mais negativamente, o extremismo estĂĄ crescendo e isso sĂł reforça a desconfiança dos parlamentares em relação aos cultos.O mesmo pode acontecer na ItĂĄlia: um paĂ­s catĂłlico, mas, como nĂłs na França, atravessado por esses fenĂŽmenos de secularização e distanciamento cultural entre os valores cristĂŁos e os de uma sociedade pĂłs-moderna que praticamente nĂŁo precisa mais de religiĂ”es para construir o futuro e o lei. A segunda observação diz respeito Ă s igrejas e religiĂ”es, como chegamos aqui? É preciso fazer uma autocrĂ­tica: Ă© preciso reafirmar que as religiĂ”es sĂŁo recursos de inteligĂȘncia, compreensĂŁo e interpretação do mundo, de ação solidĂĄria, que lidam com os excluĂ­dos, os Ășltimos, os migrantes. Cabe a nĂłs reafirmar que as religiĂ”es e a fĂ© cristĂŁ em particular contĂȘm elementos positivos, sĂŁo uma riqueza. Finalmente, terceiro e Ășltimo “ensinamento”: devemos, com o IslĂŁ e nĂŁo contra o IslĂŁ, reinventar uma sociedade na qual falemos uns com os outros, na qual a fĂ© e a lei, “fides et ratio”, possam dialogar.NĂŁo podemos imaginar uma sociedade onde os cultos sĂŁo primeiro humilhados e depois apagados. Isso pode criar ressentimento – vemos isso com o IslĂŁ, mas tambĂ©m com o catolicismo. Como a fĂ© e a razĂŁo devem dialogar sem se humilhar? JudaĂ­smo, Cristianismo e Islamismo juntos podemos contribuir para o futuro de uma sociedade ocidental sem perder nossa alma. Mas o que significa "culto"? Devemos nos lembrar disso: Ă© a cultura de um espaço no qual o outro, o diferente, encontra seu lugar. Para os protestantes, o culto permite que todos se reĂșnam ao redor da mesa sagrada, todos equidistantes de Cristo.Uma sociedade que erradica o culto suprime esse gesto simbĂłlico de aceitação incondicional do outro que Ă© diferente de nĂłs. Nesse ponto, restaria apenas o polĂ­tico, que se torna o valor que satura o espaço social. Muitos, Nazismo, Comunismo e outros, tentaram fazĂȘ-lo, para erradicar o culto, esquecendo-se que a fraternidade tem uma dimensĂŁo da qual nĂŁo podemos fugir. Eis o papel das religiĂ”es: recordar a fraternidade como elemento essencial”. Por falar em hospitalidade e solidariedade, a Federação Protestante Francesa compartilha com a FCEI o compromisso dos corredores humanitĂĄrios. Em que estĂĄgio estĂĄ o projeto? “Somos muito gratos Ă s igrejas valdenses, seguimos o seu modelo em todos os aspectos, construĂ­do pela Fcei com a Mesa Valdense e Santo EgĂ­dio. Na França terminamos a primeira fase, o primeiro protocolo e agora esperamos iniciar o segundo projeto, que serĂĄ ainda mais ecumĂȘnico, e envolverĂĄ a Federação dos Protestantes, a Federação de Ajuda Protestante (FĂ©dĂ©ration de l'Entraide Protestante, A FEP, reĂșne 360 ​​associaçÔes e fundaçÔes envolvidas nos setores da saĂșde, social e assistencial, nota do editor), o MinistĂ©rio do Interior e os catĂłlicos como apoio Ă  hospitalidade”. Ultima questĂŁo. Como avalia o papel da Europa na crise do Covid19? “Todos os paĂ­ses sofreram este perĂ­odo como algo terrĂ­vel, extraordinĂĄrio, novo, todos fomos duramente atingidos pela pandemia, mesmo os estados que dizem ter gerido bem ou melhor esta emergĂȘncia. A pandemia testou a todos nĂłs. A Europa, apesar das crĂ­ticas, conseguiu muito rĂĄpido, de forma extraordinĂĄria, adquirir a vacina. NĂŁo estou a entrar numa reflexĂŁo que opĂ”e uns aos outros, houve e hĂĄ uma vontade europeia comum de tornar as vacinas acessĂ­veis a todos, espero que as escolhas feitas - em França por exemplo começåmos a vacinar grupos mais vulnerĂĄveis ​​- sejam sempre ser Ă©tico e coerente”. As duas guias a seguir alteram o conteĂșdo abaixo. ...

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unidos na vida, diferentes na fé

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Roma (NEV), 6 de outubro de 2020 – Mulheres de fĂ© em diĂĄlogo junto com ReligiĂ”es pela Paz convidam para a conferĂȘncia "Casais e ReligiĂ”es: Unidos na vida, diferentes na fĂ©", que serĂĄ realizada na quarta-feira, 7 de outubro, das 16h Ă s 18h em o Campidoglio, na Sala da Protomoteca. TambĂ©m serĂĄ possĂ­vel acompanhar o evento online. Entre os participantes, tambĂ©m a pastora Gabriela Liopresidente da Federação das Mulheres EvangĂ©licas da ItĂĄlia (FDEI), que darĂĄ testemunho sobre o documento sobre os casamentos interconfessionais entre batistas e catĂłlicos de 5 de outubro de 2007 e, em particular, sobre os efeitos derivados das doutrinas divergentes, sobre as questĂ”es crĂ­ticas em completando a cooperação para ajudar os futuros esposos no caminho comum que estĂĄ prestes a começar, sobre o baptismo dos crentes e o pedobatismo, sobre a educação religiosa dos filhos e filhas. Segue abaixo o programa de 7 de outubro de 2020 Para participar pessoalmente da conferĂȘncia, Ă© necessĂĄrio se inscrever neste endereço, a fim de evitar aglomeraçÔes. À entrada serĂĄ medida a temperatura e disponibilizado gel desinfetante para as mĂŁos. AlĂ©m disso, para participar do evento, serĂĄ obrigatĂłrio o uso de mĂĄscara. Para acompanhar a transmissĂŁo ao vivo online, clique aqui: www.facebook.com/DonnedifedeinDialogo A conferĂȘncia Ă© organizada em colaboração com a ComissĂŁo de Igualdade de Oportunidades da Assembleia Capitolina em Roma. A rede “Mulheres de FĂ© em DiĂĄlogo” Ă© um grupo de mulheres de diferentes credos que hĂĄ anos promove o diĂĄlogo entre religiĂ”es e culturas. O grupo, que atua em todo o paĂ­s hĂĄ mais de uma dĂ©cada, segue os princĂ­pios das ReligiĂ”es pela Paz ItĂĄlia. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.