Roma (NEV), 12 de dezembro de 2022 - âA vocação e a defesa dos trabalhadores e a sua dignidade coincidemâ. Para Francisco Marfe, pastor da Igreja Valdense de Florença, que sediou uma votação no referendo convocado pelos operĂĄrios no fim de semana, apoio Ă luta dos trabalhadores do ex-Gkn "nĂŁo Ă© notĂcia": "O contrĂĄrio seria estranho - declara -, se nĂŁo houvesse estĂĄvamos manifestados do lado desta genteâ que hĂĄ mais de um ano e meio pede direitos e trabalho, depois da chegada dos famosos emails de despedimento.
Desde o inĂcio do protesto, a igreja evangĂ©lica local se posicionou ao lado dos trabalhadores. Uma escolha natural, portanto, âem continuidade e no espĂrito do documento do SĂnodo sobre questĂ”es trabalhistas, aprovado em agosto passado na Torre Pellice (aqui o texto publicado por chiesavaldese.org), entre outras coisasâ, acrescenta o pĂĄroco.
A decisĂŁo de sediar tambĂ©m uma cadeira no referendo que os trabalhadores promoveram, dirigido aos florenenses, Ă© apenas o Ășltimo passo de um processo iniciado meses atrĂĄs, perto das 422 demissĂ”es, quando "muitos evangĂ©licos participaram da grande manifestação" lançada pelos trabalhadores. Era 18 de setembro de 2021 e mais de 15 mil desfilaram em Florença, âVamos nos levantarâ lia-se em seus estandartes. Um caminho de solidariedade, aquele desejado pela igreja evangĂ©lica florentina, muito concreto e participativo: "A primeira coisa que fizemos como igreja, uma vez que decidimos como ConsistĂłrio nos comprometer, foi pedir uma reuniĂŁo na fĂĄbrica operĂĄria Gkn Coletivo, para entender como e a quem poderĂamos ajudarâ, explica PatrĂcia Barbanotti, membro do consistĂłrio da igreja valdense da capital toscana. E os trabalhadores responderam a partir das necessidades do povo, indicando nĂŁo a si mesmos, mas outros colegas de indĂșstrias afins, afetados pela falta de salĂĄrio. âDuas famĂlias, um nĂșcleo paquistanĂȘs, que ficaram durante a noite sem rendimentosâ, a quem a igreja protestante florentina pagou a renda da casa. âOptamos por destinar recursos da Diaconia ComunitĂĄria para ajuda concreta no apoio a essas famĂlias. Ao mesmo tempo temos dedicado outros recursos a vĂĄrias formas de apoio, pagando contas e serviços pĂșblicos, cobrindo outras despesas, garantindo alimentos.
E depois da ajuda concreta, o diĂĄlogo continuou. âRealizamos uma reuniĂŁo sobre questĂ”es trabalhistas em março passado, convidando os trabalhadores a falarâ, continua Barbanotti. AtĂ© hoje, com a adesĂŁo ao referendo, uma consulta popular autogerida e a instalação de uma mesa de voto dentro das dependĂȘncias da igreja. âNos encheu de alegria poder contribuir tambĂ©m com este momento, que Ă© importante do ponto de vista democrĂĄtico e de conscientização dos cidadĂŁos para a disputa, foi uma experiĂȘncia positiva e mais de cinquenta pessoas votaramâ, acrescenta o representante do ConsistĂłrio.
Qual o significado desta iniciativa? âUm impacto de testemunho â conclui Barbanotti -. Queremos dizer aos trabalhadores que estamos aqui e estaremos lĂĄâ. A luta continua.
Ăltima atualização (13/12 Ă s 13) sobre os resultados da consulta, Checchino Antonini no pop-off
Para saber mais:
rĂĄdio de ondas de choquesobre o referendo convocado pelos trabalhadores
O posterDe Ricardo Chiari"Em Florença, votamos no ex-Gkn"
o postoDe Ăngelo MastrandreaâE o Gkn?â
As duas guias a seguir alteram o conteĂșdo abaixo.
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