A primeira reuniĆ£o do novo Conselho da FCEI

A primeira reuniĆ£o do novo Conselho da FCEI

Roma (NEV), 14 de novembro de 2021 ā€“ Ontem, sĆ”bado, 13 de novembro, reuniu-se pela primeira vez o novo Conselho da FederaĆ§Ć£o das Igrejas EvangĆ©licas da ItĆ”lia, eleito pela XX Assembleia da FCEI em 30 de outubro passado. Durante a sessĆ£o foi atribuĆ­do a Sara ComparattiBattista, o cargo de vice-presidente da FederaĆ§Ć£o.

Anteriormente, esta posiĆ§Ć£o era ocupada por Christiane GroebenLuterana.

O encontro aconteceu presencialmente, em Roma, na sede da via Firenze, com a participaĆ§Ć£o de todos os membros. Na verdade, o Conselho Ć© formado nĆ£o sĆ³ pelo presidente Daniele Garronede Richard Kofi Ampofo(Metodista), Maria Antonieta Caggiano(luterana), Pedro Ciaccio (Metodista), Free Ciuffreda (valdense), Sara Comparetti (batista), Luca Longo (ExĆ©rcito da SalvaĆ§Ć£o).

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CristĆ£os contra a tortura.  RelatĆ³rio internacional publicado

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Imagem retirada do relatĆ³rio 2021 da FederaĆ§Ć£o Internacional da ACAT (FIACAT) Roma (NEV), 13 de maio de 2022 ā€“ A AĆ§Ć£o dos CristĆ£os pela AboliĆ§Ć£o da Tortura (ACAT) compartilhou o relatĆ³rio de atividades de 2021 da FederaĆ§Ć£o Internacional da ACAT (FIACAT). A FIACAT Ć© uma ONG, observadora nas NaƧƵes Unidas, no Conselho da Europa e na ComissĆ£o Africana dos Direitos Humanos e dos Povos. O relatĆ³rio fala, entre outras coisas, dos programas de aboliĆ§Ć£o da pena de morte e de luta contra a prisĆ£o preventiva abusiva em Ɓfrica. Passados ā€‹ā€‹cerca de nove anos de implementaĆ§Ć£o, escreve a FederaĆ§Ć£o, ā€œĆ© tempo de fazer um balanƧoā€. O relatĆ³rio ā€œSeis paĆ­ses africanos aboliram a pena de morte por lei (RepĆŗblica do Congo, Madagascar, GuinĆ©, Burkina Faso, Chade, Serra Leoa). Isso eleva seu nĆŗmero total no continente para 23ā€, diz o site da ACAT. Ao nĆ­vel da prisĆ£o preventiva abusiva, ā€œforam tramitados 7.216 autos. E 4.762 foram objeto de decisƵes judiciais desde o inĆ­cio do programa. Os resultados sĆ£o satisfatĆ³rios, embora se esperasse um maior progresso para acabar com a superlotaĆ§Ć£o prisional, em particular por meio do uso de medidas alternativasā€. AlĆ©m disso, a FIACAT estĆ” agora investigando questƵes de migraĆ§Ć£o na Europa e suas fronteiras. FĆ”-lo atravĆ©s do projeto transmedia jogos de sombra, realizado com o ACAT italiano e belga. SĆ£o muitas as colaboraƧƵes a nĆ­vel institucional e nĆ£o governamental, com um compromisso crescente para o futuro ā€œpela construĆ§Ć£o de um mundo sem tortura nem pena de morteā€. 2021 foi tambĆ©m o ano da atribuiĆ§Ć£o do prĆ©mio CĆ”ssia SĆ³entregue em 9 de dezembro em Barcelona Ć  FIACAT por sua luta pelos direitos humanos e seu carĆ”ter ecumĆŖnico. Por fim, escreva os ACATs: ā€œComo nĆ£o se alegrar com a libertaĆ§Ć£o de Germain Rukuki apĆ³s quatro anos de detenĆ§Ć£o arbitrĆ”ria? Este Ć© o lugar certo para agradecer especialmente a forte mobilizaĆ§Ć£o dos membros da rede FIACAT". Leia o artigo completo e baixe o relatĆ³rio em inglĆŖs ou francĆŖs clicando AQUI. UM GATO A filial italiana da AĆ§Ć£o dos CristĆ£os pela AboliĆ§Ć£o da Tortura se inspira no pastor valdense TĆŗlio Vinay. Vinay foi um dos primeiros na Europa a denunciar a violĆŖncia sofrida pelos presos polĆ­ticos no VietnĆ£. A ACAT Italia foi formalmente fundada na primavera de 1987, graƧas Ć  contribuiĆ§Ć£o da igreja valdense de Roma e do movimento "Renascimento CristĆ£o". Desde o inĆ­cio, a ACAT optou por operar em uma base ecumĆŖnica, reunindo protestantes, catĆ³licos, ortodoxos e outras confissƵes cristĆ£s dispostas a rezar e agir juntos. Desde 2008, a ACAT instituiu um prĆŖmio de graduaĆ§Ć£o para teses sobre tortura e pena de morte com o apoio do Otto per mille das igrejas metodista e valdense. A ACAT Italia faz parte da FIACAT. ...

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Uma aula (e concerto) de Martin Luther King

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Roma (NEV), 16 de marƧo de 2022 ā€“ Uma liĆ§Ć£o ā€“ concerto sobre Martin Luther King. Para mantĆŖ-lo, a partir de seu livro ā€œMartin Luther King. Uma histĆ³ria americanaā€ (Ed. Laterza) serĆ” o professor Paulo Nasocom mĆŗsica e vozes de Alberto Annarilli E Elisa Biason, com a participaĆ§Ć£o do coral Voz da GraƧa. O encontro, organizado pela revista e centro de estudos Confronti, acontecerĆ” no sĆ”bado, 19 de marƧo, Ć s 17 horas, no grande salĆ£o da Faculdade de Teologia Valdense, na via Pietro Cossa 44, em Roma. ā€œNuma histĆ³ria envolvente e apaixonante ā€“ explicam os promotores -, Paolo Naso reconstrĆ³i a histĆ³ria de Martin Luther King a partir de seu assassinato em Memphis em 4 de abril de 1968 com letras e mĆŗsicas que levam o espectador a compartilhar as emoƧƵes daqueles anos. A histĆ³ria centra-se no King mais "radical", menos conhecido e celebrado e, por isso mesmo, incompatĆ­vel com o Ć­cone tranquilizador e inofensivo que o inseriu no establishment polĆ­tico e uma historiografia apologĆ©tica que acabou por congelar King Ć  imagem de o enĆ©simo e solitĆ”rio herĆ³i americano. Pelo contrĆ”rio, a histĆ³ria adota a tese de Ella Baker - uma das primeiras colaboradoras de King - segundo a qual "nĆ£o foi Martin quem criou o movimento, mas o movimento criou King". E por isso a sua aĆ§Ć£o deve situar-se no quadro de um movimento mais amplo e articulado. As dez canƧƵes propostas nĆ£o sĆ£o uma simples ajuda musical, mas constituem um fio condutor da histĆ³ria que leva o espectador a partilhar a mĆŗsica e as emoƧƵes daqueles anos. Os ritmos e letras dos negros espirituais executados, por exemplo, integram-se perfeitamente com a pregaĆ§Ć£o, retĆ³rica e aĆ§Ć£o de King e do Movimento dos Direitos Civis. Por outro lado, nos anos das marchas de protesto e sit-ins, outros gĆŖneros musicais "profanos" tambĆ©m se destacaram, recuperando canƧƵes de luta do inĆ­cio dos anos 1900, como a conhecida e famosa We Shall Supere. Mas foram tambĆ©m os anos das canƧƵes de protesto contra a guerra, assinadas por autores que marcaram Ć©poca: Bob Dylan, Joan Baez, Peter, Paul e Maryā€¦ Por fim, as fotos projetadas no fundo constituem uma terceira trilha da histĆ³ria e ilustram a coragem, a criatividade, a esperanƧa, mas tambĆ©m a injustiƧa e a violĆŖncia daqueles anosā€. Para mais informaƧƵes, evento fb: Segue abaixo o flyer do evento: ...

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Trazendo a mensagem do reino celestial de Deus para a Terra

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Antes do SĆ­nodo, foi realizada a consulta ecumĆŖnica organizada pelo Departamento EcumĆŖnico da EKvW. Entre seus convidados, a pastora Rita Famos, presidente da Igreja EvangĆ©lica Reformada na SuƭƧa e membro do Conselho da ComunhĆ£o das Igrejas Protestantes na Europa (CPCE), ZoltĆ”n Balog, bispo da Igreja Reformada na Hungria, abaixo assinado como coordenador da Mediterranean Hope , o programa para refugiados e migrantes da FederaĆ§Ć£o das Igrejas Protestantes da ItĆ”lia, e Christoph Picker, diretor da Academia EvangĆ©lica da RenĆ¢nia-Palatinado. A conferĆŖncia intitulada ā€œComo funciona a paz? Perspectivas da Igreja sobre a democracia e a paz na Europaā€ abriu com algumas reflexƵes de Picker que deram impulso aos trabalhos do dia. As igrejas protestantes podem ajudar a fortalecer as democracias europeias, continuando a promover uma cultura de paz e tolerĆ¢ncia, garantindo a pluralidade, a atenĆ§Ć£o Ć s diferenƧas e Ć s minorias. QuestƵes crĆ­ticas tambĆ©m foram expressas, como o risco de certas reflexƵes permanecerem nas academias, em um nĆ­vel ideal, sem encontrar a prĆ”tica e ativar uma participaĆ§Ć£o mais ampla no processo democrĆ”tico que deveria envolver membros da igreja e da polĆ­tica. Nos dias seguintes, durante o SĆ­nodo, parece-me que tambĆ©m emergiram outros temas que se tornaram centrais no debate: a guerra na UcrĆ¢nia e a busca de uma "paz justa"; mudanƧa climĆ”tica e a tentativa de se tornarem igrejas de ā€œimpacto zeroā€; o envolvimento com os migrantes em termos de acolhimento, proteĆ§Ć£o de direitos e preocupaĆ§Ć£o com a tendĆŖncia para polĆ­ticas nacionais e europeias de encerramento, expulsĆ£o e criminalizaĆ§Ć£o; a "saĆŗde" das igrejas com relaĆ§Ć£o a graves declĆ­nios no nĆŗmero de membros, frequĆŖncia e finanƧas; relaƧƵes ecumĆŖnicas com outras comunidades de fĆ© e compromisso com a missĆ£o dentro e fora da igreja. Independentemente de sermos igrejas majoritĆ”rias ou minoritĆ”rias, fazemos as mesmas perguntas que os crentes evangĆ©licos e os evangĆ©licos? Temos consciĆŖncia do impacto que temos na sociedade e na polĆ­tica e, sobretudo, dos instrumentos de que dispomos? Ao visitar alguns prĆ©dios histĆ³ricos das igrejas da regiĆ£o da VestfĆ”lia, sua beleza sĆ³bria e orgulhosa me impressiona e percebo o pesar daqueles que me acompanham e me falam das dificuldades em mantĆŖ-los, em manter as comunidades unidas, em continuar o precioso trabalho de testemunho evangĆ©lico na cidade. As palavras da presidente da EKvW (e da EKD) Annette Kurschus no primeiro dia de trabalho do SĆ­nodo me impressionam: ā€œNĆ£o devemos lidar apenas com os problemas internos da igreja, mas tambĆ©m com os importantes em nossa sociedade . Devemos manter a terra aberta para o cĆ©u e vice-versa: levar a mensagem do reino celestial de Deus de forma tangĆ­vel Ć  terraā€. Por isso Ć© tĆ£o importante que a Igreja ainda se faƧa ouvir sobre questƵes que dizem respeito a todos, como as abordadas pelo SĆ­nodo da EKvW. TambĆ©m sinto que nĆ£o falta uma atenĆ§Ć£o particular aos que fugiram ou ainda fogem das guerras e perseguiƧƵes, seja da UcrĆ¢nia ou do outro lado do MediterrĆ¢neo. Da ItĆ”lia aproximo um pouco mais o MediterrĆ¢neo da Alemanha, contando o que estĆ” acontecendo nas ā€œnossasā€ fronteiras e o empenho das Igrejas. Mas a sensaĆ§Ć£o Ć© que jĆ” estĆ” perto: estĆ” presente nas palavras para lembrar os que perdem a vida na travessia marĆ­tima, no reconhecimento da importĆ¢ncia de nĆ£o esquecer nomes, de nĆ£o baixar a atenĆ§Ć£o aos direitos, de trabalhar incansavelmente junto Ć s instituiƧƵes e sociedade civil para garantir prĆ”ticas de acolhimento e solidariedade, acompanhamento em percursos educativos, proteĆ§Ć£o no mercado de trabalho. Trago a voz de uma igreja pequena, mas que sempre soube que isso nĆ£o significa ser uma igreja sozinha ou sem possibilidade de fazer a sua parte. E Ć© certamente tambĆ©m nas alianƧas ecumĆŖnicas e nas relaƧƵes com as igrejas em nĆ­vel internacional que esse potencial se concretiza. Desafios difĆ­ceis, em tempos difĆ­ceis mas se os partilharmos, talvez possamos continuar a estar onde mais se necessita - aqui e agora - cuidando da terra para que se abra ao cĆ©u. ...

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Otimizado por Lucas Ferraz.